“Bem-aventurados aqueles cujas transgressões são perdoadas, e cujos pecados são cobertos; bem-aventurado aquele a quem o Senhor jamais atribuir pecado” (Rm 4:7, 8).
Perdão é a disposição de abandonar o direito ao ressentimento, condenação e vingança em relação a um ofensor ou a um grupo que age injustamente. A Dra. Marilyn Armour, terapeuta familiar que trabalhou com sobreviventes do Holocausto a fim de descobrir o que esses sobreviventes fizeram para dar sentido ao que lhes tinha acontecido, escreveu: “Toda a ideia de perdão é um ato intencional da vítima. Não é algo que simplesmente acontece”. Perdão não significa ausência de consequências nem deixar o agressor continuar com os comportamentos abusivos, mas significa entregar a Deus o ressentimento e o desejo de vingança. Do contrário, ira, amargura, ressentimento e ódio tornarão pior o que a pessoa nos fez.
O que nosso ato de perdoar os outros realiza por nós? Considere Mateus 18:21-35. Ao perdoarmos os outros, recebemos o perdão de Deus.
Um dos segredos para aprender a perdoar é entender do que fomos perdoados em Cristo. Todos pecamos, não apenas contra outras pessoas, mas também contra Deus.
Todo pecado é, de fato, cometido contra o Criador. No entanto, em Jesus, podemos reivindicar o perdão completo por todos os pecados, mesmo sem merecermos, por causa da graça de Deus para conosco. Uma vez que compreendemos essa verdade, uma vez que fazemos desse perdão o nosso, uma vez que experimentamos a realidade do perdão de Deus, abandonamos a mágoa e perdoamos os outros. Não perdoamos porque os outros mereçam, mas porque é o que recebemos de Deus e o que precisamos fazer. Além disso, quantas vezes merecemos o perdão?
...José também ofereceu uma segunda chance às relações familiares. Não havia ressentimentos ali; ele não se voltou às coisas que tinham acontecido no passado.
É difícil recomeçar em uma família em que as pessoas se especializam em descobrir a melhor maneira de ferir os outros. José não reagiu assim. Ele queria deixar o passado para trás e seguir com amor. Se ele tivesse agido de modo diferente, essa história teria tido outro final, não tão feliz assim.
“Bem-aventurados aqueles cujas transgressões são perdoadas, e cujos pecados são cobertos; bem-aventurado aquele a quem o Senhor jamais atribuir pecado” (Rm 4:7, 8). O que recebemos de Jesus? Isso impacta nosso relacionamento com os que nos feriram?
Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/descanso-relacionamentos-e-cura/
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