Sabe, porém, isto: nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis. 2 Timóteo 3:1
Na série de conselhos dirigidos a Timóteo, Paulo não deixou de adverti-lo quanto ao ambiente em que ele exerceria seu ministério “nos últimos dias”. Tendo em mente que os cristãos daquela época já consideravam próxima a vinda de Cristo, o apóstolo mencionou a condição de frieza e apostasia em que estariam alguns religiosos: arrogantes, egoístas, desobedientes, ímpios, escravos dos prazeres, ingratos, insensíveis, irreconciliáveis, hipócritas, blasfemos, depravados, sem domínio próprio, cruéis e inimigos do bem (v. 2-5). Timóteo deveria ser cuidadoso em relação a esses, diante dos quais não poderia recuar no cumprimento do dever de apresentar fielmente a Palavra de Deus.
Contudo, a referência de Paulo também projeta uma visão do período em que vivemos. Não é necessário dizer muita coisa para descrevermos a natureza dos dias atuais. São tempos nos quais somam-se aos comportamentos indicados por Paulo outros sinais enumerados por Jesus Cristo aos discípulos (Mt 24). A recomendação do apóstolo para que Timóteo não convivesse com aqueles falsos religiosos, a fim de se proteger da influência deles, também é dirigida a nós. Precisamos nos afastar do mal e permanecer vigilantes (Mt 24:42).
Estamos perto do desfecho da história do mal e do pecado. Não há mais tempo para distrações. Conta-se que numa escola fundamental, duas alunas ocupavam-se em preparar uma lista de objetos pessoais que pretendiam levar para o que parecia ser um acampamento. No entanto, não se tratava disso. Elas haviam lido e ouvido sobre um tempo de tribulação antes da vinda de Cristo, e pensaram em se preparar para esse período. Se teriam que fugir para locais isolados, que nada lhes faltasse, pensavam. Era um gesto que mostrava a inocência delas, mas também revelava a fé que tinham na bendita esperança. A ideia de preparo foi levada muito a sério.
Passados 12 anos, uma daquelas meninas, agora com 22 anos, estava cursando medicina. Aquela lista já não passava de uma vaga lembrança perdida entre tantas outras prioridades. Às vezes, ela dizia pensar: “Ele virá em breve!” Então, questionava: “Passaram-se 12 anos, nada aconteceu! Talvez não venha!” E concluía: “Tenho medo de nunca mais ouvir a voz me dizendo que Ele virá!” E quanto a nós? Damos importância suficientemente ao fato de que Ele virá? A voz dessa realidade não pode ser abafada em nosso coração.
Fonte:https://mais.cpb.com.br/meditacao/alerta-maximo/
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