“Também jamais andamos buscando glória de homens, nem de vós, nem de outros. Embora pudéssemos, como enviados de Cristo, exigir de vós a nossa manutenção, todavia, nos tornamos carinhosos entre vós, qual ama que acaricia os próprios filhos; assim, querendo-vos muito, estávamos prontos a oferecer-vos não somente o evangelho de Deus, mas, igualmente, a própria vida; por isso que vos tornastes muito amados de nós” (1Ts 2:6-8).
Confrontados com o colapso da comunidade na sociedade, vivemos numa época em que o entendimento bíblico de igreja nunca foi tão significativo. Como Mateus 18:20 nos lembra: “[...] onde estiverem dois ou três reunidos em Meu nome, ali estou no meio deles”. A visão do Novo Testamento acerca do que é igreja e comunidade se formou principalmente nos lares dos cristãos. Ali, a comunidade se reunia em pequenos grupos, orando, cantando, celebrando a Ceia do Senhor, aprendendo e compartilhando as palavras de Jesus.
Esses grupos de adoração também se tornaram as primeiras escolas da igreja, uma vez que nesses lugares os novos membros eram apresentados à Bíblia e a essa nova vida em Cristo. Paulo escreveu em Romanos 12:2: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente”. Textos como esse sugerem que a igreja levou muito a sério essa obra de educação.
Esses primeiros cristãos logo descobriram que o evangelho pode ser vivido de modo mais eficaz em comunidade, quando temos motivos para cantar com mais entusiamo, orar com mais fervor e ser mais cuidadosos e compassivos. Quando ouvimos os outros falando da bondade de Deus, sentimos quanto Ele tem sido bom para nós; quando ouvimos sobre as lutas e dores uns dos outros, sentimos a cura de Deus em nossa vida e experimentamos um desejo renovado de ser instrumentos de Sua graça e cura.
Nessa passagem, Paulo afirmou que o evangelho de Deus é tudo: o poder da cruz, a ressurreição do Senhor e a promessa de Seu retorno. Simplesmente não havia notícia melhor em todo o mundo! E Paulo passou a vida dedicado ao desafio de, acima de tudo, compartilhar a história de Jesus com a maior integridade e comprometimento.
No entanto, Paulo sugeriu nesse texto que a mensagem do evangelho pode ser mais bem entendida e vivenciada por meio do ato de compartilhar a vida. Nunca devemos nos esquecer de que as pessoas observam atentamente para ver se nossa vida ilustra a mensagem de graça encontrada na Bíblia.
Pergunte a si mesmo: que tipo de testemunha eu sou aos que estão à minha volta?
Fonte/Base: https://mais.cpb.com.br/licao/a-igreja-e-a-educacao/
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