Porque a Minha casa será chamada Casa de Oração para todos os povos. Isaías 56:7
Esse problema não é exclusivo da sociedade atual. A grande ironia da nação israelita era justamente o fato de que um povo chamado a ser inclusivo, devendo atrair todos os outros povos à salvação de Deus, tomasse o caminho oposto a esse objetivo. Assim mesmo, durante o cativeiro babilônico, houve gentios que, impressionados com a beleza da fé e a superioridade da religião israelita, aceitaram o verdadeiro Deus. Passaram então a adorar nas comunidades judaicas; mas, com o fim do cativeiro e o restabelecimento do templo, a pergunta era: Continuariam incluídos?
A garantia divina lhes foi transmitida pelo profeta: “Não fale o estrangeiro que se houver chegado ao Senhor, dizendo: O Senhor, com efeito, me separará do Seu povo’”; “porque a Minha casa será chamada Casa de Oração para todos os povos” (Is 56:3, 7). Não haveria mais excluídos. Haveria lugar para todos aqueles que, mesmo com suas limitações, tinham se rendido ao Senhor. E mais: daria a eles, em suprema compensação, muito mais do que haviam perdido ou não conseguiram ser, ter nem fazer, por causa de sua incapacidade natural (v. 3-6). Deus é assim: “zera” o passado; refaz tudo e todos.
Considerando que Seus propósitos não mudam, é esse amor inclusivo que Ele deseja ver refletido por Seus filhos hoje, como igreja e como indivíduos, para iluminação de “todos os povos”. A igreja é um organismo ao qual Jesus dá vida espiritual. Existe centralizada Nele, mas voltada para as pessoas. A visão bíblica não a limita a uma estrutura insensível de concreto. Não se trata de um lugar aonde uma pessoa vai e de onde volta para casa com a sensação de que ninguém se importou com ela. Igreja é um coração onde somos amados e aceitos. Você e eu somos igrejas edificadas para amar pessoas, apesar de si mesmas.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/lugar-de-integracao/
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