segunda-feira, 8 de julho de 2019

OS 10 MANDAMENTOS


Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu Sou o Senhor” (Lv 19:18).

Leia Mateus 22:37-40 e Êxodo 20:1-17. De que maneira o resumo que Jesus fez dos mandamentos nos ajuda a compreender cada um deles?
Os Dez Mandamentos são como uma Constituição. Depois de uma breve introdução que define o fundamento sobre o qual as declarações são feitas – nesse caso, o fato de Deus ter libertado Seu povo – o documento lista os princípios centrais sobre os quais a nação está alicerçada. Na lei de Deus existem ordens específicas sobre como o ser humano pode viver melhor seu amor a Deus e ao próximo. Não é de admirar que muitas nações com uma herança cristã tenham extraído o fundamento de suas leis desses princípios orientadores.
Embora algumas dessas declarações sejam breves, não devemos subestimar a amplitude de seu impacto nem a abrangência dos Dez Mandamentos como a lei da vida. Por exemplo, o sexto mandamento, “Não matarás” (Êx 20:13), resume e inclui “todos os atos de injustiça que tendem a abreviar a vida”, bem como “uma negligência egoísta de cuidar dos necessitados e sofredores” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 308). Semelhantemente, a proibição de furtar (veja Êx 20:15) condena o “tráfico de escravos e proíbe a guerra de conquista”. Ela “requer o pagamento de débitos e salários justos”, além de proibir “toda a tentativa de obter vantagem pela ignorância, fraqueza ou infelicidade de outrem” (Patriarcas e Profetas, p. 309).
Podemos facilmente dizer a nós mesmos que não somos pessoas ruins. Por exemplo, se não estivermos diretamente envolvidos em assassinatos ou furtos evidentes, pode parecer que estamos em boa situação. Mas ao falar sobre os mandamentos, Jesus deixou claro que eles não são cumpridos simplesmente pelo fato de deixarmos de realizar algumas ações específicas. Ao contrário, nossos pensamentos e motivações, e até a omissão em fazer coisas que sabemos que devemos fazer, podem ser transgressões da Lei de Deus (veja Mt 5:21-30).
Portanto, imagine uma sociedade na qual cada um dos Dez Mandamentos fosse levado a sério e vivido plenamente. Seria uma sociedade ativa e vibrante, em que todos entusiasticamente agiriam com base em seu amor a Deus, amando e cuidando uns dos outros.
Por que temos a tendência de interpretar os Dez Mandamentos de maneira restrita e limitada, muitas vezes ignorando as aplicações mais amplas desses importantes princípios em nossa vida? Por que a interpretação mais restrita é mais fácil de ser seguida na prática?

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