Então ouvi uma forte voz que vinha do santuário
dizendo aos sete anjos: "Vão derramar sobre a terra as sete taças da ira
de Deus". Apocalipse 16:1
Com o fim da intercessão de Cristo no santuário
celestial, o destino de cada indivíduo terá sido determinado para sempre.
Então, para os que rejeitaram o evangelho, chegará o momento de experimentar a
ira de Deus em sua plenitude.
As sete últimas pragas
refletem as pragas derramadas sobre o Egito (Êx 7–11). Assim como as pragas
egípcias afetaram os egípcios enquanto os israelitas foram poupados, também o
povo de Deus será protegido durante esse tempo de provação (Sl 91:3-10; veja O
Grande Conflito, p. 629, 630). As pragas no Egito revelaram a dureza do
coração de Faraó e mostraram aos egípcios a incapacidade de seus deuses para
protegê-los. Semelhantemente, as últimas pragas endurecerão cada vez mais o
coração dos adoradores da besta do mar e revelarão a impotência de Babilônia
para protegê-los do juízo divino.
O
que ocorre em Apocalipse 16:1-11 e como isso é retratado?
As
primeiras quatro pragas “não são universais; do contrário, os habitantes da
Terra seriam inteiramente exterminados” (O Grande Conflito, p. 628). A
primeira praga infligirá feridas dolorosas e repugnantes exclusivamente aos
adoradores da besta. A segunda e terceira pragas afetarão o mar, os rios e as
fontes das águas, que se tornarão em sangue. Sem água para beber, a humanidade
rebelde não poderá sobreviver. A quarta praga afetará o sol de maneira que seu
calor queimará as pessoas, causando uma dor insuportável.
Essa dor, infligida pelas
pragas, não amolecerá o coração da humanidade injusta de maneira a mudar sua
atitude rebelde. Em vez disso, ela amaldiçoará e blasfemará a Deus, que executa
essas pragas. Também ninguém se arrependerá.
Em
Apocalipse 16:10, 11 (veja também Êx 10:21-23), podemos ver que a quinta praga
atingirá o trono da besta. Satanás foi o responsável por delegar o trono à
besta (Ap 13:2). Naquele momento, nem mesmo a sede da autoridade de Satanás
poderá suportar a força dessas pragas. Ao sofrerem dor, as pessoas perceberão a
incapacidade de Babilônia para protegê-las. No
entanto, a mente delas estará decidida contra Deus, e nem mesmo o terror das
pragas mudará seu coração.
Como podemos manter uma caminhada
íntima com o Senhor para que, se a tragédia nos atingir, conheçamos o amor de
Deus a ponto de confiar Nele mesmo em meio ao sofrimento?
Fonte/Base: https://mais.cpb.com.br/licao/as-sete-ultimas-pragas/
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