quinta-feira, 29 de novembro de 2018

DEUS CUIDA DE NÓS


Disse ainda o Senhor: Certamente, vi a aflição do Meu povo, que está no Egito, e ouvi o seu clamor por causa dos seus exatores. Conheço-lhe o sofrimento. Êxodo 3:7

Às vezes, a vida nos traz surpresas muito desagradáveis. Valdecir Simões Lima havia acabado de terminar o bacharelado em Teologia na Faculdade Adventista do Sudoeste, nos Estados Unidos, e planejava ficar mais um pouco no país. Entretanto, seu pai estava com muita saudade e chegou a pedir que ele voltasse ao Brasil o mais rápido possível. Valdecir havia passado apenas uma semana com sua família quando, após o almoço, no domingo, 11 de novembro de 1984, seu pai sofreu um ataque cardíaco fulminante e faleceu. Foi uma experiência extremamente dolorosa para a família toda.
Em 29 de novembro de 1984, ainda de luto pela trágica perda, Valdecir se assentou na escrivaninha do pai e escreveu a letra do tocante hino “Deus Sabe, Deus Ouve, Deus Vê” (Hinário Adventista do Sétimo Dia, no 500). Suas duas estrofes e coro dizem o seguinte:
Você que se sente pequeno,
Dirija seus olhos a Deus;
Não deixe que sombras o envolvam,
Entregue sua vida a Deus.
Deus sabe o que vai dentro d’alma,
Deus ouve a oração suplicante,
Deus vê sua angústia e o acalma,
Deus faz de você um gigante.
Deus sabe o que vai dentro d’alma,
Deus ouve a oração suplicante,
Deus vê sua angústia e o acalma;
Deus sabe, Deus ouve, Deus vê.
Se a vida levou os castelos,
Que em sonhos você construiu,
Não dê por vencido seus planos,
Entregue seus planos a Deus.
Lembre-se: o Senhor sabe o que você está passando. Confie Nele!
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/deus-cuida-de-nos/

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

MORTE E RESSURREIÇÃO


Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; João 11:25

Na criação, “o Senhor Deus formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou um ser vivente” (Gn 2:7, NVI). Esse relato da criação da humanidade revela que a vida é derivada de Deus. A imortalidade é um aspecto intrínseco dessa vida? A Bíblia declara que somente Deus é imortal (1Tm 6:16); a imortalidade não é concedida ao ser humano em seu nascimento. Diferentemente de Deus, os seres humanos são mortais. A Escritura compara nossa vida a uma “neblina que aparece por instante e logo se dissipa” (Tg 4:14), e na morte, entramos em um estado de sono em que não há consciência (veja Ec 9:5, 6, 10; Sl 146:4; Sl 115:17; Jo 11:11-15).
Embora as pessoas nasçam mortais e sujeitas à morte, a Bíblia fala de Jesus Cristo como a fonte da imortalidade e revela que Ele concede a promessa da imortalidade e da vida eterna a todos aqueles que creem em Sua salvação. “O dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6:23). Jesus “não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho” (2Tm 1:10). “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16). Portanto, há esperança de vida após a morte.
Leia 1 Coríntios 15:51-54 e 1 Tessalonicenses 4:13-18. O que essas passagens revelam sobre a vida após a morte? Quando a imortalidade será dada ao ser humano? A imortalidade só será dada após a ressurreição dos justos ou depois da glorificação (para os que estiverem vivos).
O apóstolo Paulo deixou claro que Deus não concede imortalidade às pessoas no momento de sua morte, mas na ressurreição, ao ressoar a última trombeta. Embora os cristãos recebam a promessa da vida eterna no momento em que aceitam Jesus como seu Salvador, a imortalidade será concedida somente na ressurreição. O Novo Testamento nada fala sobre “almas” que vão para o Céu imediatamente após a morte da pessoa; esse ensino tem suas raízes no paganismo, remontando à filosofia dos gregos antigos, e não é encontrada no Antigo nem no Novo Testamentos.
Como nossa compreensão da morte nos ajuda a apreciar ainda mais a promessa da segunda vinda de Cristo? Essa crença pode nos unir fortemente como adventistas do sétimo dia?
Fonte/Base:https://mais.cpb.com.br/licao/unidade-na-fe/

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

O SISTEMA DO SANTUÁRIO


Abriu-se, então, o santuário de Deus, que se acha no Céu, e foi vista a arca da Aliança no Seu santuário. Apocalipse 11:19

A mensagem adventista do sétimo dia tem duas características básicas. A primeira, que se pode notar com facilidade, é o forte fundamento bíblico para cada uma de suas doutrinas. A outra, não muito salientada atualmente, é como todas essas doutrinas são integradas pela mensagem do santuário em um todo coerente. Essa é a beleza e a força da mensagem adventista.
Em 1877, Uriah Smith ilustrou a função integradora do santuário por meio da analogia de uma roda de carroça com um cubo central e o aro externo. Ele sugeriu: “Na grande roda da verdade, o santuário ocupa essa posição central. Nele, as grandes verdades da revelação encontram seu ponto focal. A partir dele, em todas as direções, elas irradiam. O santuário une as duas grandes dispensações, a mosaica e a cristã, mostrando a relação entre uma e outra. Ele não divide com nenhum outro tema a elevada honra de explicar a posição e a obra de nosso Senhor Jesus Cristo.”
Review and Herald de 22 de novembro de 1881 publicou um artigo no qual Uriah Smith se referiu ao santuário como “o grande tema central do sistema de verdade que pertence a este tempo”. Ele citou dez componentes doutrinários diretamente ligados ao santuário, inclusive o juízo investigativo pré-advento, o livre-arbítrio, o sacrifício expiatório e o ministério sacerdotal de Cristo, o sábado, a segunda vinda de Cristo e o estado dos mortos. Seis anos depois (1887), ele aumentou a lista para 13 pontos. No livro de minha autoria, O Santuário e as Três Mensagens Angélicas (Imprensa Universitária Adventista, 1998), explico como os pioneiros adventistas desenvolveram e consolidaram esse extraordinário sistema de doutrinas.
A mensagem do santuário dá ao sistema doutrinário adventista uma maravilhosa ênfase cristocêntrica que não é encontrada em nenhum outro conjunto teológico. Em 1893, Ellen White declarou: “Cristo, Seu caráter e obra, é o centro e a circunferência de toda verdade. Ele é a cadeia que liga as joias de doutrina. Nele se encontra o inteiro sistema da verdade” (Nossa Alta Vocação, p. 14). Devemos estudar de forma mais completa essa mensagem e orar como o rei Davi: “Que eu possa morar na Casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do Senhor e meditar no Seu templo” (Sl 27:4).
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-sistema-do-santuario/

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

OBEDECER É MELHOR


Fazer o que é justo e certo é mais aceitável ao SENHOR do que oferecer sacrifícios. Provérbios 21:3

O Estado sou eu.” Essa foi a frase que marcou a vida do rei francês Luiz XIV. Com esse pensamento, ele queria dizer que tudo, inclusive a legislação da nação, estava sob seu domínio. Essa atitude ficou conhecida na história como absolutismo. Esse sistema de governo foi rejeitado pelas grandes nações do mundo porque se afasta muito daquilo que é o melhor para a maioria das pessoas.
Se o domínio absoluto de um governante é inadmissível neste mundo, pois nenhum ser humano pode deter tanto poder assim, imagine em relação ao reino de Deus. Pessoa alguma tem autoridade suficiente para desfazer uma clara ordem divina. Mas alguns cristãos acham que podem mudar o que Deus estabeleceu.
Na história do cristianismo, algumas pessoas afirmaram ter autoridade para dar ordens contrárias àquilo que foi instituído por Deus. Por exemplo, o Senhor estabeleceu o sábado como dia santo, mas o dia de adoração foi mudado para o domingo. Deus estabeleceu alimentos permitidos e não permitidos, mas alguns querem liberar qualquer tipo de alimento. Isso é uma tentativa de legislar sobre o que o Céu já legislou. Não é assim no reino de Deus.
Podemos interpretar mal a liberdade que recebemos de Deus. Assim, nós nos comportamos às vezes como pequenos “reis”, imaginando que temos poder absoluto sobre a própria vida e que, por isso, podemos desconsiderar o que Deus ordena. Quando agimos assim, entramos em um terreno muito perigoso.
Certa vez, Saul se comportou assim, desobedecendo a uma ordem clara de Deus. O Senhor havia pedido que os amalequitas fossem destruídos e, com eles, tudo o que lhes pertencia, incluindo os animais.
Entretanto, Saul poupou o melhor do gado e, quando foi confrontado pelo profeta Samuel, o rei tentou justificar a desobediência com supostas ofertas para Deus.
Samuel, porém, respondeu: ‘Acaso tem o SENHOR tanto prazer em holocaustos e em sacrifícios quanto em que se obedeça à Sua palavra? A obediência é melhor do que o sacrifício, e a submissão é melhor do que a gordura de carneiros’” (1 Samuel 15:22).
Precisamos entender que Deus está interessado em gente obediente. Nunca conseguiremos comprá-Lo com nossos bens. Como filhos amados, devemos fazer Sua vontade. O Senhor quer obediência, não sacrifícios.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/obedecer-e-melhor/

terça-feira, 20 de novembro de 2018

LETARGIA ESPIRITUAL

Aconselho-te que de Mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas. Apocalipse 3:18

Os primeiros adventistas observadores do sábado se identificavam com a fiel igreja de Filadélfia (Ap 3:7-13). Classificavam os adventistas guardadores do domingo como a morna igreja de Laodiceia (Ap 3:14-22), e os não adventistas como a morta igreja de Sardes (Ap 3:1-6). Por volta da metade da década de 1850, porém, os observadores do sábado concluíram que, de fato, eles eram a igreja de Laodiceia.
Em 20 de novembro de 1855, Ellen White teve uma visão acerca da letargia espiritual predominante na igreja daquela época. O conteúdo da visão foi publicado em Testemunhos Para a Igreja, volume 1 (p. 113-115), no qual ela declarou enfaticamente: “Vi que o Espírito do Senhor tem estado a extinguir-Se na igreja.” Entre as razões para essa condição deplorável, Ellen White destacou: (1) a confiança na razão humana, em lugar da firme dependência de Deus; (2) o espírito de exaltação pessoal e independência, em vez de humildade e união; (3) a ganância pelo acúmulo de bens pessoais, em lugar do apoio financeiro à causa de Deus; (4) a condescendência com despesas desnecessárias apenas para gratificar os sentimentos, o gosto, o apetite e os olhos; e (5) a perda do espírito de negação do eu e de sacrifício.
O tempo e as circunstâncias mudaram de maneira significativa. Atualmente, a igreja está muito mais sólida e próspera do que no início do movimento adventista. Entretanto, como estamos nos saindo hoje em termos espirituais? Somos mais comprometidos do que eram os pioneiros? Seria possível que alguns dos motivos mencionados para letargia espiritual estejam prevalecendo em nosso meio também?
Sempre que culpamos nossos irmãos por qualquer problema espiritual, de algum modo acabamos nos justificando. Se realmente desejamos vencer a condição morna de Laodiceia, cada um de nós precisa parar de culpar a “igreja” por essa situação e, em humildade, perguntar: “Que parte da mensagem para Laodiceia se aplica diretamente a mim?” Lembre-se: reavivamento e reforma verdadeiros são uma questão pessoal profunda. Trata-se de uma mudança radical em nossa vida espiritual, substituindo o orgulho concentrado no eu pela humildade centralizada em Cristo.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/letargia-espiritual/

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

A VOLTA DE CRISTO


Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo; Tito 2:13

Os apóstolos e os primeiros cristãos consideravam o retorno de Cristo a “bendita esperança” (Tt 2:13), e esperavam que todas as profecias e promessas das Escrituras fossem cumpridas no segundo advento de Cristo. Os adventistas do sétimo dia ainda mantêm firme essa convicção. Na verdade, nosso nome, “adventistas”, afirma isso inequivocamente. Todos os que amam a Cristo aguardam com expectativa o dia em que poderão compartilhar a comunhão face a face com Ele. Até aquele dia, a promessa da segunda vinda de Cristo exercerá uma influência unificadora sobre nós como povo de Deus. Com base nas seguintes passagens, como será o retorno de Cristo? Qual é a diferença entre esses ensinos e as noções populares sobre Seu retorno? At 1:11; Mt 24:26, 27; Ap 1:7; 1Ts 4:13-18; Ap 19:11-16
A Bíblia assegura repetidamente que Jesus virá outra vez para reivindicar Seu povo redimido. Não devemos especular sobre o momento em que esse evento ocorrerá, pois o próprio Jesus afirmou: “A respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos Céus, nem o Filho, senão o Pai” (Mt 24:36). Não sabemos quando Cristo voltará. Além disso, fomos informados de que não podemos conhecer esse tempo.
No fim de Seu ministério terrestre, Jesus contou a parábola das dez virgens (Mt 25:1-13) para ilustrar a experiência da igreja enquanto aguarda Sua segunda vinda. Os dois grupos de virgens representam dois tipos de cristãos que professam aguardar a volta de Jesus. Superficialmente, os dois grupos parecem iguais; mas quando há uma demora em relação à vinda de Cristo, a diferença real entre eles se torna óbvia. Apesar da demora, um grupo havia mantido sua esperança viva e feito a preparação espiritual adequada. Com essa parábola, Jesus desejava ensinar aos discípulos que a experiência cristã não deve ser fundamentada em emoção nem em entusiasmo, mas em uma confiança contínua na graça de Deus e perseverança na fé, mesmo que não exista evidência tangível do cumprimento das promessas de Deus. Jesus nos convida ainda hoje a “vigiar” e a estar prontos em todo o tempo para Sua vinda.
Embora nosso nome, “adventistas do sétimo dia”, ateste a importância da segunda vinda de Jesus, como podemos, em nível pessoal, manter a realidade desse evento diante de nós? Com o passar dos anos, como evitar o erro sobre o qual Jesus advertiu na parábola das dez virgens?
Fonte/Base: https://escolasabatina.com.br/adultos-licao-08-unidade-na-fe-17-a-24-de-novembro-2018/

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

ADVERTÊNCIA


Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos; 2 Timóteo 1:9

 “À medida que aumenta a atividade, e os homens são bem-sucedidos em realizar alguma obra para Deus, há risco de confiar em planos e métodos humanos. Vem a tendência de orar menos e ter menos fé. Como os discípulos, arriscamo-nos a perder de vista nossa dependência de Deus, e fazer de nossa atividade um salvador. Necessitamos olhar continuamente a Jesus, compreendendo que é Seu poder que realiza a obra. Conquanto devamos trabalhar ativamente pela salvação dos perdidos, cumpre-nos também consagrar tempo à meditação, à oração e ao estudo da Palavra de Deus” (O Desejado de Todas as Nações, p. 362).

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

PERDAS ABENÇOADAS


Então disse Deus: “Tome seu filho, seu único filho, Isaque, a quem você ama, e vá para a região de Moriá. Sacrifique-o ali como holocausto num dos montes que lhe indicarei.” Gênesis 22:2, NVI

Que imagem lhe vem à mente quando você ouve a palavra “idolatria”? Normalmente pensamos em antigas imagens feitas de pedra, metal ou madeira (Is 44:9-20). Entretanto, os ídolos e deuses podem assumir muitas outras formas, tornando-se muito difícil reconhecê-los. Até mesmo coisas boas e pessoas amadas podem se tornar ídolos para nós.
Em 14 de novembro de 2007, eu cheguei à cidade de Canela, Rio Grande do Sul, para participar de um encontro de esposas de pastor de toda a região Sul do Brasil. Minha tarefa era traduzir Sharon Cress, da Associação Geral. Mas não foi tão fácil quanto eu esperava, por causa do conteúdo emocionante de suas mensagens. Uma delas foi sobre o pedido de Deus a Abraão, que sacrificasse seu amado filho Isaque (Gn 22). A pregadora destacou que o motivo para esse pedido foi o fato de Abraão ter transformado o filho em um ídolo que estava substituindo o lugar de Deus na vida do patriarca.
Sharon Cress acrescentou que o Senhor pode fazer o mesmo conosco hoje. É capaz de nos retirar algo ou alguém que amamos mais do que a Ele. Como analogia, Deus faz o mesmo que uma mãe amorosa quando vê seu bebezinho brincando feliz com uma faca afiada na mão. Ela gentilmente abre o punho do pequeno e remove a faca, sabendo que um pouco de sofrimento e frustração para seu bebê pode evitar uma tragédia muito maior.
Essa tocante analogia deveria nos levar a algumas reflexões muito pessoais:O que ou quem são os ídolos de nossa vida? Como podemos reconhecê-los e nos livrar deles? Um ídolo ou um deus é aquilo a que dedicamos nosso mais precioso tempo e nossos mais profundos sentimentos. Pode ser um cônjuge, filho ou amigo. Uma das maneiras de descobrir isso é dando uma olhada no “histórico” de nossas buscas pela internet. No livro Gods at War [Deuses em Guerra]Kyle Idleman diz: “Aquilo que você busca e corre atrás revela o deus que está vencendo a guerra em seu coração.”
O dia de hoje pode representar um novo começo em nossa vida. Podemos limpar aquilo que precisa ser purificado, abrir mão daquilo que necessitamos deixar e realinhar o foco de nossas prioridades. Por isso, entreguemos tudo o que temos e fazemos ao Senhor. Em outras palavras, deixemos Deus ser Deus em nossa vida!
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/perdas-abencoadas/

terça-feira, 13 de novembro de 2018

PACIFICADORES


É uma honra dar fim a contendas, mas todos os insensatos envolvem-se nelas. Provérbios 20:3

Você já ouviu falar da turma do “deixa disso”? Essa é uma expressão usada para aquelas pessoas que chegam para evitar as brigas. Quando percebem que os ânimos estão muito alterados e que a situação vai virar uma confusão, essas pessoas tentam acalmar os nervosinhos.
Todo cristão deveria fazer parte da turma do “deixa disso”, pois, como filhos de Deus, devemos ser pacificadores. Esse é o recado central do provérbio de hoje. Onde há cristãos, os conflitos deveriam ser muito raros. Sempre que estiver ao nosso alcance, devemos pacificar o ambiente. Jesus disse que quem age assim é mais feliz (Mateus 5:9).
Em contraste com a atitude cristã, está a tendência dos insensatos de não apenas incentivar as brigas, mas também de se envolver nelas. Essas pessoas se alegram quando presenciam ou promovem uma briga na escola, uma discussão no futebol ou fomentam intrigas em redes sociais.
Jesus Cristo nos dá o maior exemplo de pacificação. Quando houve a rebelião no Céu, Ele atuou para resgatar os rebeldes. Mesmo depois que a terça parte dos anjos foi expulsa, Cristo continuou lutando para acabar com o conflito, fazendo-Se homem para erradicar o mal.
Ellen White descreve como será o clima após o fim da guerra cósmica: “O grande conflito terminou. Pecado e pecadores não existem mais. O Universo inteiro está purificado. Uma única pulsação de harmonia e felicidade vibra por toda a vasta criação. Daquele que tudo criou emanam vida, luz e alegria por todos os domínios do espaço infinito. Desde o minúsculo átomo até ao maior dos mundos, todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua serena beleza e perfeita alegria, declaram que Deus é amor (O Grande Conflito, p. 678, linguagem adaptada).
Assim como Cristo atuou na dimensão universal para acabar com os conflitos entre o bem e o mal, nós também devemos agir na dimensão terrestre para acabar com os conflitos entre as pessoas ao nosso redor. Sejamos pacificadores!
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/pacificadores-2/

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

PREOCUPAÇÃO


Ó Eterno, meu pastor! Não preciso de nada. Salmo 23:1, A Mensagem

Nós nos preocupamos um bocado! Todos os dias descobrimos algo novo com o que ficarmos ansiosas, seja pequeno ou significativo. O desconhecido nos intimida, e nos preocupamos com uma variedade de coisas. Embora todas tenhamos ansiedades legítimas, Deus nos diz que não é necessário nos preocuparmos.
Que paz poderíamos desfrutar se diariamente nos lembrássemos disso e acreditássemos nisso! Mas como Lhe submeter nossas preocupações? É tão difícil nos desprendermos delas e deixar que Deus as assuma! Contudo, é Ele o nosso verdadeiro Pastor. Ele conhece o caminho no qual nos encontramos e o caminho que seria melhor para nós. Ele cuida de cada uma de nós, genuinamente e de maneira especial. Jesus apela, em Mateus 6:25: “Portanto Eu lhes digo: Não se preocupem com sua própria vida, quanto ao que comer ou beber; nem com seu próprio corpo, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante que a comida, e o corpo mais importante que a roupa?” Ele aponta para o Seu cuidado pelas aves e nos garante que suprirá nossas necessidades também. “Portanto, não se preocupem com o amanhã”, diz Ele (verso 34).
Que promessa! Que dádiva! Quando fixamos os olhos em Deus, nós nos concentramos Naquele que está muito acima de qualquer tormenta que a vida possa trazer, e encontramos paz. Ele não nos deixará à mercê dos nossos esforços. Se confiarmos Nele de todo o coração e Lhe entregarmos nossos caminhos cada dia, Ele nos conduzirá. Afinal, Deus não nos convida a ser parte do Seu plano perfeito sem nos equipar. Podemos não ter em abundância tudo o que queremos, mas sempre temos tudo de que precisamos.
A preocupação nos faz esquecer de quem está no controle. Quando me concentro em mim mesma, eu me preocupo e fico ansiosa. Com o tempo, coloco minha agenda diante da agenda de Deus para mim. Posso até me encontrar duvidando do juízo de Deus. Essa é uma armadilha perigosa. Além disso, Deus nos tem concedido talentos, graciosamente. Se nos preocupamos com os dos outros, negligenciamos os nossos. No entanto, se nos interessamos pelos nossos, podemos inspirar tanto a nós mesmos como aos outros.
Somos convidadas a afastar nossas preocupações, entregando-as a Jesus. Podemos, então, servir a Deus mais livremente e viver para Ele. Que bênção! Você faria essa escolha hoje?
Taylor Bajic
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/preocupacao/

sábado, 10 de novembro de 2018

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

OVELHAS E PASTOR


Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor. João 10:16

Leia João 10:1-11. Quais aspectos dessa metáfora da igreja como um aprisco falam de unidade? Veja também o Salmo 23.No mundo moderno das grandes cidades é muito raro ver a criação de animais de qualquer espécie. A maioria das pessoas hoje tem pouco conhecimento sobre a relação entre ovelhas e pastores. No entanto, quando Jesus contou essa parábola, as pessoas O entenderam muito bem. Ele disse: “Eu Sou o bom Pastor”. Quando eles ouviram Suas palavras, imediatamente reconheceram Sua referência ao Salmo 23:1: “O Senhor é o meu pastor”. A imagem não foi apenas clara, mas também estava repleta de valor emocional, o que a tornou vívida. Na cultura do antigo Oriente Próximo, e ainda hoje no Oriente Médio, os pastores são conhecidos por se dedicarem ao cuidado das ovelhas, independentemente dos desafios e ameaças. A figura do pastor tornou-se uma das imagens mais preciosas usadas na Bíblia para descrever o caráter de Deus e a relação Dele com Seu povo.A imagem do povo de Deus como ovelha é interessante. Muitas vezes temos a impressão de que as ovelhas têm natureza inofensiva e indefesa. Portanto, elas dependem do cuidado e direção de um bom pastor. Elas são, francamente, vistas como ingênuas. Inadvertidamente, às vezes se perdem, e o pastor as busca e as traz de volta ao aprisco. As ovelhas jovens geralmente precisam ser carregadas e exigem cuidados extras. É necessário ter paciência e compreensão para cuidar de ovelhas. Em muitos aspectos, essa é uma imagem perfeita para representar a igreja. O membro da igreja não tem nada a temer, mas tudo a ganhar em um relacionamento com o Pastor.Nessa parábola, Jesus também enfatizou a importância de a ovelha ouvir a voz do pastor. É possível proteger alguns rebanhos colocando-os no mesmo recinto ou aprisco, quando necessário. Mas como separá-las depois? O pastor precisa apenas ficar na porta do aprisco e chamá-las. Suas ovelhas reconhecerão sua voz e virão até ele. “Depois de fazer sair todas as que lhe pertencem, vai adiante delas, e elas o seguem, porque lhe reconhecem a voz” (Jo 10:4). Ouvir a voz do Pastor é crucial para a igreja. Na verdade, a unidade e a segurança do povo de Deus dependem de sua proximidade do Senhor e estão relacionadas diretamente à submissa obediência à Sua voz.
Geralmente as pessoas não gostam de ser descritas como ovelhas. No entanto, por que essa metáfora é apropriada? O que essa imagem deve revelar sobre nossa necessidade do Pastor e de obedecer à Sua voz?
Fonte/base: https://escolasabatina.com.br/adultos-licao-06-imagens-de-unidade-03-a-10-de-novembro-2018/

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

OBRAS NA RUA


Farei passar a terceira parte pelo fogo, e a purificarei como se purifica a prata, e a provarei como se prova o ouro; ela invocará o Meu nome, e Eu a ouvirei; direi: é Meu povo, e ela dirá: O Senhor é meu Deus. Zacarias 13:9, ARA

Voltando do trabalho para casa, notei nos dois lados da rua blocos de estruturas de metal envoltas em material protetor cor alaranjada a cada vinte metros, mais ou menos. Eu mal podia ver os belos jardins floridos na frente das casas, por causa dos materiais de construção. Buracos haviam sido cavados nas calçadas, deixando montes de terra à mostra.
O que pode estar acontecendo? Tive a curiosidade de saber, desejando que aqueles materiais fossem removidos dali. Logo meu filho me informou que eram as obras para a instalação de cabos do serviço de banda larga ultraveloz. Desde que havia se mudado para esta casa, minha família passou a se frustrar, às vezes, devido à deficiente conectividade de internet e telefone, e esperávamos que o serviço melhorasse. Agora isso estava acontecendo. Embora contente por ver as obras em andamento, eu não estava disposta a conviver com a bagunça que os operários da construção criavam ao longo da rua até minha casa. Eu queria que as coisas ficassem intactas, mas também queria que os cabos fossem instalados – dois desejos contraditórios. Eu precisava conviver com o transtorno se quisesse conexões melhores.
De repente, ocorreu-me que eu tinha os mesmos desejos conflitantes sobre o meu relacionamento com Jesus. Sentia-me contente com meu jeito de ser, mesmo sabendo que era necessário melhorar. Embora quisesse ser “consertada”, não tenho certeza de querer a bagunça que o processo criaria na minha vida. Eu desejava, simplesmente, uma transformação rápida, sem a primeira etapa daquela terra feia, escavada e amontoada. Isso seria doloroso.
Eu sabia, porém, que os cabos não podem ser instalados sem primeiro ser removida a terra. Isso também era verdade na minha vida espiritual.
A menos que eu permitisse que Deus primeiramente escavasse o entulho da minha vida, Ele não poderia instalar os receptores a fim de que eu ouvisse o Espírito Santo falar mais claramente ao meu coração e tivesse uma comunicação melhor com Ele.
As obras em nosso bairro terminaram em poucos dias. A rua não mais parece transtornada e feia. E dou graças a Deus pela percepção espiritual que Ele me trouxe por meio daquele desordenado canteiro de obras.
Grace Paulson
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/obras-na-rua/

terça-feira, 6 de novembro de 2018

É PROIBIDO SER POBRE?


Quem trata bem os pobres empresta ao Senhor e Ele o recompensará. Provérbios 19:17

A década de 1930 foi marcada por muitas histórias interessantes no Brasil. Uma delas seria cômica, se não fosse trágica. Ela aconteceu na cidade de Fortaleza, capital do Ceará.
No ano de 1932, foi construído o primeiro arranha-céu da cidade. Os jornais publicavam manchetes anunciando a inauguração do hotel Excelsior. Era o orgulho da classe rica de Fortaleza subir até a cobertura do edifício e admirar paisagens, desde o mar até as montanhas. Uma coisa, porém, ameaçava o clima de riqueza da cidade.
Desde o início da década, estava acontecendo uma das piores secas de todos os tempos no interior do Ceará, e muitas pessoas estavam fazendo o conhecido êxodo rural em direção à cidade de Fortaleza. A classe mais rica exigiu uma atitude do governo, que imediatamente criou sete currais cercados com varas e arames farpados, para onde eram enviados todos os retirantes da seca. Lá, eles tinham as cabeças raspadas e eram vestidos com sacos de farinha. Naquela época, era crime ser mendigo em Fortaleza, e a pena era ser enviado para esses campos de concentração.
Tratar os necessitados com maldade é pecado, sejam quais forem os motivos. Mais que doar roupas e alimentos, cuidar com amor dos mais necessitados envolve olhar nos olhos, ouvir as histórias de vida, ajudar nos problemas emocionais, não se preocupar apenas com o estômago, mas também com o coração.
Quem age assim, diz o sábio, empresta a Deus. Isso não significa que o Céu tenha qualquer tipo de dívida conosco. O que a Bíblia está querendo dizer é que, quando ajudamos uma pessoa pobre, Deus Se sente tão feliz que é impulsionado a devolver o que fizemos em forma de bênçãos. Por isso, o versículo enfatiza a recompensa divina. Isso não é teologia da troca, mas um incentivo de Deus para que tratemos bem aqueles que não têm nenhuma vantagem a nos oferecer.
Quando esteve na Terra, Jesus deu muita atenção àqueles que passavam por qualquer tipo de necessidade, principalmente aos pobres de espírito. Faça o mesmo por seu próximo e colha as recompensas de Deus.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/e-proibido-ser-pobre/

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

GENEROSIDADE E GANÂNCIA


Lucas declarou que uma das consequências naturais da comunhão vivida pelos seguidores de Jesus logo após o Pentecostes foi o apoio mútuo entre eles. “Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade” (At 2:44, 45).

Esse ato de compartilhar os bens não era uma exigência da comunidade, mas o resultado voluntário do amor. Era também uma expressão concreta da unidade. Esse apoio mútuo continuou por algum tempo, e obtemos mais detalhes a esse respeito em Atos 4 e 5. Encontramos esse tema também em outras partes do Novo Testamento, como veremos a seguir.
Barnabé foi apresentado pela primeira vez nesse contexto. Ele era rico e possuía terras. Tendo vendido sua propriedade em benefício da comunidade, levou o dinheiro aos apóstolos (At 4:36, 37). Barnabé é retratado como um exemplo a ser seguido.
Leia Atos 4:32-37 e 5:1-11. Compare a atitude de Barnabé com o ato de Ananias e Safira. Qual foi o erro desse casal?
Além de mentir descaradamente ao Espírito Santo, esse casal também apresentou ganância e cobiça. Talvez nenhum outro pecado destrua a comunhão e o amor fraternal mais rapidamente do que o egoísmo e a ganância. Se Barnabé serve como exemplo positivo do espírito de comunhão da igreja primitiva, Ananias e Safira são o oposto. Lucas foi honesto ao compartilhar essa história sobre pessoas menos virtuosas na comunidade.
O último mandamento, “não cobiçarás”, é diferente dos outros nove (Êx 20:1-17). Enquanto os outros mandamentos falam de ações que transgridem visivelmente a vontade de Deus para a humanidade, o último é sobre o que está oculto no coração. O pecado da cobiça não é uma ação; antes, é um processo de pensamento. A cobiça e seu companheiro, o egoísmo, não são pecados visíveis, mas uma condição da natureza humana pecaminosa. Eles só se tornam visíveis quando se manifestam em ações egoístas, como vimos aqui com Ananias e Safira. Em certo sentido, a cobiça, proibida pelo último mandamento, é a raiz do mal manifestado nas ações condenadas por todos os outros nove mandamentos. A cobiça desse casal os deixou suscetíveis à influência de Satanás, o que os levou a mentir para Deus. A cobiça de Judas o levou a fazer o mesmo.
Como exterminar a cobiça da vida? Por que o louvor e a ação de graças pelo que temos é um poderoso antídoto contra esse mal?
Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/a-experiencia-de-unidade-na-igreja-primitiva/

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

A QUE JESUS COMPAROU A MORTE?


Assim falou; e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono. João 11:11

Jesus Cristo falou a respeito da condição dos mortos. Fez isso por ocasião da morte de Lázaro, um homem que ele conhecia bem. Jesus disse aos seus discípulos: “Lázaro, nosso amigo, adormeceu.” Os discípulos pensaram que Jesus queria dizer que Lázaro estava dormindo, recuperando-se de uma doença. Eles estavam enganados. Jesus explicou: “Lázaro morreu.” (Leia João 11:11-14.) Note que Jesus comparou a morte ao sono. Lázaro não estava no céu nem num inferno de fogo. Ele não estava se juntando a anjos nem a antepassados. Tampouco renasceu como outra pessoa. Lázaro estava no descanso da morte, como que num sono profundo, sem sonhos. Outros textos também comparam a morte ao sono. Por exemplo, quando o discípulo Estêvão foi apedrejado até morrer, a Bíblia diz que ele “adormeceu na morte”. (Atos 7:60) O apóstolo Paulo também escreveu a respeito de alguns que em seus dias haviam “adormecido na morte”. — 1 Coríntios 15:6.
Fonte: https://www.jw.org/pt/publicacoes/livros/biblia-ensina/onde-estao-os-mortos/