domingo, 6 de maio de 2018

ATÉ O ÚLTIMO HOMEM


Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com Ele. Atos 10:38

O sábado 5 de maio de 1945 foi um dia desafiador na Batalha de Okinawa. As tropas japonesas defendiam ferrenhamente sua última barreira: a Escarpa Maeda, penhasco imenso que os soldados chamavam de desfiladeiro Hacksaw, na frente da ilha de Okinawa. Quando os soldados norte-americanos chegaram ao topo do paredão, os inimigos os confrontaram com um contra-ataque vitorioso. Os oficiais dos Estados Unidos ordenaram retirada imediata. Todos os soldados obedeceram, exceto um – Desmond Doss – o qual, arriscando a própria vida, voltou à frente de batalha a fim de resgatar o maior número de soldados feridos. Naquela ocasião, ele salvou no mínimo 75 vidas.
Dias depois, o próprio Doss foi gravemente ferido por uma granada japonesa que caiu a seus pés, e pela bala de um franco-atirador que atingiu seu braço. Com muita dor e perdendo sangue, ele preferiu que outros soldados feridos recebessem atendimento antes dele, disposto até mesmo a morrer para que outros pudessem viver. Doss pagou um preço vitalício por seus atos de heroísmo. Por cinco anos e meio, recebeu tratamento para a tuberculose que contraiu durante a guerra. Por fim, um pulmão e cinco de suas costelas precisaram ser removidos. Entretanto, ele permaneceu em paz com a própria consciência.
Doss, um paramédico adventista do sétimo dia, não disparou uma arma sequer e nem carregava uma. Em vez de matar, ele escolheu curar, até mesmo durante as horas do sábado (Mt 12:12). Em 12 de outubro de 1945, Doss foi condecorado com a Medalha de Honra, entregue pelo presidente norte-americano Harry S. Truman. Ele foi o primeiro objetor de consciência a receber essa honraria, que foi sucedida por vários outros reconhecimentos. Sua história é contada no livro Soldado Desarmado (2016), de Frances M. Doss. Essa história extraordinária ganhou vida no célebre filme Até o Último Homem (2016), dirigido por Mel Gibson.
Nem sempre os verdadeiros heróis de guerra são aqueles que matam mais soldados inimigos. Podem ser aqueles que salvam mais vidas, como fez Desmond Doss. Ele se tornou um herói por viver e praticar o exemplo de Cristo, “o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com Ele”. O mundo necessita de mais heróis desse tipo!
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/ate-o-ultimo-homem/

Um comentário:

Unknown disse...

O final pareceu muito bonito, acho que é uma grande lição de vida e prova do que a fé pode fazer. Andrew Garfield fez um excelente trabalho, seus trabalhos sejam impecáveis e sempre conseguem transmitir todas as suas emoções, é um ator que as garotas amam por que é lindo, carismático e talentoso. Na minha opinião, foi um dos mehores filmes 2017 que foi lançado. O ritmo é bom e consegue nos prender desde o princípio O filme superou as minhas expectativas, o ritmo da historia nos captura a todo o momento. Além, acho que a sua participação neste Fdc comics filme realmente ajudou ao desenvolvimento da história.