“Sede fortes e corajosos, não temais, nem vos atemorizeis diante deles, porque o senhor, vosso Deus, é quem vai convosco; não vos deixará, nem vos desemparará.” Deuteronômio 31:6.
Era um dia como qualquer outro da semana, atividades domésticas a realizar, estudos a cumprir e meu esposo que iria trabalhar. Eu não esperava que algo acontecesse que tornasse o dia não mais comum. Após fazer algumas tarefas, fechei as portas, porque nossa casa até então, não tinha cerca elétrica e o muro em volta da casa era baixo. Assim, decidi voltar para a cama e acabei adormecendo.
Então, por volta das 9 h da manhã comecei a ouvir barulhos, como se alguém estivesse batendo na porta ou tentando arrebentá-la, quando olhei e abri a porta do quarto, vi uma sombra através da janela da sala. Parecia não ser real, mas infelizmente tinha uma pessoa ali que havia pulado o muro, e agora estava querendo entrar na casa. Minha reação a princípio foi falar com a pessoa de onde eu estava, disse-lhe: O que pensa que está fazendo aí? Mas ele não me ouviu e nem chegou a me ver, percebia que o assaltante tentava de todas as formas abrir a janela e alguma porta da casa, porém não obtinha êxito. Eu comecei a me apavorar com aqueles barulhos e pancadas constantes, logo, tranquei a porta do quarto e me direcionei ao banheiro do mesmo, e liguei para o meu esposo relatando o que estava acontecendo, solicitando a ele que buscasse reforços, porque na condição que me encontrava não conseguiria dizer informações precisas.
Depois de alguns minutos ouvi a campainha tocar, não sabia quem era e não tinha coragem de atender, porque o homem ainda se encontrava ao redor da casa com suas tentativas de arrombamento. Tentei ficar tranquila e acreditar que tudo terminaria bem. Enquanto isso, meu esposo voltou a ligação dizendo ter entrando em contato com a vizinha, a fim de ela tocar a campainha várias vezes no intuito de impedir que o assaltante continuasse sua ação, bem como a polícia estava ciente do ocorrido, e que ele (meu esposo) estava a caminho de casa, além disso, me pediu que ficasse calma e continuasse onde estava.
Assim, ao terminar a ligação, com pouco tempo ouvi a sirene do carro da polícia, e pensei comigo mesma: o livramento chegou! Neste ínterim, meu amado chegou e atendeu os policiais. Nisto eu ainda continuava trancada no banheiro. Porém, quando ouvi sua voz (esposo), fui ao seu encontro. Os policiais então disseram, ter feito a abordagem com o assaltante já do outro lado da rua, pois o mesmo ao perceber a presença da polícia, pulou pelos muros das casas, a fim de fugir, e nos relatou que o indivíduo apenas passou por um baque sendo solto posteriormente, devido não ter roubado nada e nem ter deixado alguém ferido.
Em síntese, diante do ocorrido, percebi que na verdade Deus havia me dado o maior livramento, pois, enquanto o homem estava tentando entrar na casa e os reforços sendo viabilizados, acima de tudo, Deus estava no controle. Ele estava do meu lado, segurando minha mão e dizendo a mim: tudo vai ficar bem, minha filha, pode confiar! O Senhor me fez trancar aquelas portas e a janela, pois sabia o que estava por vir. Por isso, caro leitor, jamais deixe de acreditar em DEUS, porque ele sempre provém um livramento e permanecerá conosco para todo o sempre.
Josilene Oliveira, Dezembro de 2016.
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