Mas
suponham que esse servo diga a si mesmo: ‘Meu senhor se demora a
voltar’, e então comece a bater nos servos e nas servas, a comer,
a beber e a embriagar-se.
O
senhor daquele servo virá num dia em que ele não o espera e numa
hora que não sabe, e o punirá severamente e lhe dará um lugar com
os infiéis. Lucas
12:45-46.
As
duas palavras básicas para “mordomo” no Novo Testamento
são epitropos, que ocorre três vezes,
e oikonomos, que ocorre dez vezes. Ambas descrevem
funções que incorporam responsabilidades administrativas, confiadas
ao mordomo pelo proprietário.
Tanto
no Novo como no Antigo Testamento, os mordomos são definidos pelo
que fazem. O Novo Testamento descreve especificamente o mordomo em
termos de responsabilização (Lc 12:48) e expectativas (1Co 4:2). No
entanto, o foco do Antigo Testamento se concentra mais em declarar a
propriedade de Deus do que em nos definir diretamente como Seus
mordomos. Portanto, embora o conceito de mordomo seja muito
semelhante em ambos os Testamentos, o Novo Testamento expande o
conceito para além da administração doméstica.
Na
parábola do mordomo desonesto (Lc 16:1-15), Jesus ampliou a
definição de mordomo. Sua lição é sobre algo mais do que um
mordomo que escapa do desastre financeiro. Ela é aplicável àqueles
que fogem do desastre espiritual mediante uma sábia manifestação
de fé. Um mordomo sábio se preparará para a breve volta de Jesus,
além do “aqui” e “agora” (Mt 25:21).
Leia
1 Coríntios 4:1, 2; Tito 1:7 e 1 Pedro 4:10. O que esses textos
revelam sobre o mordomo e a mordomia?
“Abrirei
meu coração ao Espírito Santo a fim de que sejam despertadas todas
as faculdades e energias que Deus me confiou? Pertenço a Cristo e
estou empenhado em Seu serviço. Sou um despenseiro de Sua graça”
(Ellen G. White, Fundamentos
da Educação Cristã, p.
301).
Em
Lucas 12:35-48, Jesus também usou o termo “mordomo”
metaforicamente. Ele falou sobre o mordomo sábio que estava pronto
para o retorno do Filho do Homem, e descreveu o mordomo infiel que
abandonou os cuidados porque seu mestre demorou para voltar. O
mordomo infiel se transformou num tirano e passou a abusar dos que
estavam ao seu redor. Ele não era mais um padrão de boas obras nem
um administrador de graça.
Quando
aceitamos a Cristo, somos Seus mordomos, chamados a administrar os
recursos de Deus. Ainda mais importante, devemos administrar as
realidades espirituais da vida cristã em preparação para o Céu.
Fonte/Base:
https://mais.cpb.com.br/licao/mordomos-apos-o-eden/
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