E
deu ordem ao que estava sobre a sua casa, dizendo: Enche de
mantimento os sacos destes homens, quanto puderem levar, e põe o
dinheiro de cada um na boca do seu saco.Gênesis
44:1
A
palavra “mordomo” ocorre apenas algumas vezes no Antigo
Testamento. Na maioria dos casos, ela significa aquele que
“administra a casa”, que é o responsável pelo funcionamento de
uma residência; isto é, um “mordomo” (Gn 43:19; 44:1, 4; 1Rs
16:9). O mordomo tinha a responsabilidade de administrar os assuntos
domésticos e os bens de seu senhor, fazendo o que lhe fosse pedido.
A definição de mordomo no Antigo Testamento pode ser encontrada na
identificação de suas características. Os mordomos não podem ser
separados de sua mordomia, pois ela revela sua identidade.
Algumas
caraterísticas de um mordomo são evidentes no Antigo Testamento.
Primeiramente, sua posição era de grande responsabilidade (Gn
39:4). O mordomo era escolhido por causa de suas habilidades, e ele
recebia o respeito e a confiança de seu patrão por realizar o
trabalho. Em segundo lugar, o mordomo sabia que aquilo que tinha sido
confiado a ele pertencia ao proprietário (Gn 24:34-38). Essa é a
diferença suprema entre o mordomo e o dono. O mordomo compreendia
sua função. Em terceiro lugar, quando o mordomo tomava para si o
que lhe tinha sido confiado, a relação de confiança entre ele e o
proprietário era rompida, e ele era dispensado (Gn 3:23; Os 6:7).
Leia
Isaías 22:14-18. Durante o reinado de Ezequias, Sebna foi nomeado
mordomo e tesoureiro, ambas importantes posições de autoridade. O
que aconteceu com ele como resultado do abuso de sua posição? Foi
expulso e morreu vergonhosamente.
“O
mordomo se identifica com o patrão. Aceita as responsabilidades de
um mordomo e age em lugar do dono da casa, fazendo o que ele faria se
estivesse presidindo. Os interesses do senhor se tornam seus. A
posição do mordomo é de dignidade, porque o patrão confia nele.
Se, de algum modo, ele atua egoisticamente, e reverte em proveito
próprio as vantagens obtidas pela negociação com os bens de seu
senhor, trai a confiança nele depositada” (Ellen G.
White, Testemunhos
Para a Igreja, v.
9, p. 246).
Fonte/Base:https://mais.cpb.com.br/licao/mordomos-apos-o-eden/
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