Leia Romanos 10:1-4. Qual é a mensagem desses versos? Reflita
sobre como poderíamos, hoje, correr o risco de procurar
estabelecer nossa “própria justiça”.
estabelecer nossa “própria justiça”.
Devemos nos sujeitar à
justiça de Deus, pois não temos justiça em nós mesmos.
O legalismo pode vir de
muitas formas, algumas mais sutis do que outras. Aqueles que olham, mesmo com
as melhores intenções, para si mesmos, para suas boas ações, dieta, estrita
observância do sábado, todas as coisas ruins que não fazem, ou as coisas boas
que já alcançaram, estão caindo na armadilha do legalismo. Em cada momento da
nossa vida, devemos manter diante de nós a santidade de Deus em contraste com
nossa pecaminosidade; esse é o meio mais seguro de nos proteger do tipo de
pensamento que leva as pessoas a buscar sua “própria justiça”, contrária à
justiça de Cristo.
Romanos
10:4 é um texto importante que capta a essência de toda a mensagem de Paulo aos
romanos. Primeiramente, precisamos conhecer o contexto. Muitos judeus estavam
“procurando estabelecer a sua própria [justiça]” (Rm 10:3) e buscando “a
justiça decorrente da lei” (Rm 10:5). Porém, com a vinda do Messias, o
verdadeiro caminho da justiça foi apresentado. A justiça foi oferecida a todos
que fixassem sua fé em Cristo. Jesus era Aquele para quem o antigo sistema
cerimonial apontava.
Mesmo
que alguém inclua, nesses versos, os Dez Mandamentos na definição de lei, isso
não significa que eles foram eliminados. A lei moral mostra nossos pecados,
falhas, fraquezas e, assim, leva-nos à nossa necessidade de um Salvador, de
perdão, de justiça (sendo todas essas coisas encontradas somente em Jesus).
Nesse sentido, Cristo é o “fim” da lei, no sentido de que ela nos leva a Ele e
à Sua justiça. A palavra grega para “fim” aqui é telos,
que também pode ser traduzida como “meta” ou “propósito”. Cristo é o propósito
final da lei, no sentido de que ela deve nos levar a Jesus.
Entender que esse texto
ensina que os Dez Mandamentos, ou especificamente o quarto mandamento,
tornaram-se inválidos, é tirar uma conclusão contrária a grande parte daquilo
que Paulo e o Novo Testamento ensinam.
Fonte: http://mais.cpb.com.br/licao/os-eleitos/
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