segunda-feira, 24 de outubro de 2016

EU NÃO LHE DISSE QUANDO...

Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento. Provérbios 3:5
O diagnóstico do meu esposo foi complicado durante a fase final de sua doença. Tenho certeza de que ele entendia muito melhor do que eu a gravidade de sua condição, já que ele era médico.
No dia seguinte à sua entrada no hospital, ele perdeu a consciência enquan­to passava por um procedimento e sofreu uma parada cardiorrespiratória. Algumas horas depois, ele sofreu uma segunda parada. Enquanto a vida de meu esposo estava por um fio, encontrei um local calmo e silencioso e pedi ao Senhor que fizesse o melhor. Eu continuava repetindo ao Senhor: "Não a minha, mas a Tua vontade."
Com o tempo, ele pareceu se recuperar e foi transferido para um segundo hospital. Como Deus o trouxera do limiar da morte, eu tinha certeza de que Ele restauraria a saúde de meu esposo. Certa noite, antes de ir dormir, vi minha antiga caixinha de promessas. Peguei-a. Em vez de uma promessa, saíram três. A primeira era Mateus 7:7, que dizia: "Peçam, e lhes será dado." A segunda era Efésios 3:20: "Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos." E a terceira, 2 Crônicas 20:15: "Pois a batalha não é de vocês, mas de Deus." Fui grandemente encorajada e confortada.
No dia seguinte, garanti ao meu esposo que ele não morreria e lhe contei sobre as promessas. Isso fez o entusiasmo e o ânimo dele aumentarem, mas ele continuou tendo uma trajetória de altos e baixos e foi transferido para um terceiro hospital. Durante toda essa jornada, a mente dele esteve clara. No entanto, ele, de fato, sucumbiu a uma pneumonia e outras complicações.
Depois da morte de meu esposo, perguntei: "O que aconteceu, Senhor?" Instantaneamente, recebi uma resposta clara em minha mente: "Você não pediu que Eu fizesse a Minha vontade?" Respondi: "Sim, Senhor" e não dis­se mais nada. No entanto, também fiquei pensando naquelas duas outras promessas; elas não haviam sido cumpridas. Será que elas eram da parte do Senhor? Será que eu me enganei? Eu queria jogar fora aquela caixinha ou dá-la a alguém. O Senhor ficou em silêncio.
Cerca de dois meses depois, por volta das 4h da manhã, eu estava pensando sobre aquela promessa que dizia que Ele é "capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos". De repente, ouvi uma clara explicação em minha mente: "Eu não lhe disse quando isso acontecerá." Entendi imediatamente. Esperava que fosse neste tempo; Deus cumprirá essa promessa no futuro. Ele venceu a batalha pela alma do meu esposo. Ele sempre vence!
Fonte: http://iasdcolonial.org.br/index.php/meditacao-da-mulher/mensal#24.html


Nenhum comentário: