quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

OUTRA TENTAÇÃO

Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus. Mateus 4:7.
A primeira tentação é semelhante ao êxodo, mas tem suas raízes na queda. Colocando como prioridade a fidelidade a Deus em vez da condescendência com o apetite, Jesus recuperou o terreno que Adão perdeu junto à árvore do conhecimento. Contudo, para transpor completamente o abismo ao qual a raça humana tinha descido desde o tempo de Adão, Jesus teve que Se sujeitar a mais duas tentações.
De acordo com Mateus, na segunda tentação Satanás levou Jesus ao ponto mais alto do templo, provavelmente o canto sudeste, que dava para um despenhadeiro. Novamente veio a declaração provocante: “Se Tu és o Filho de Deus”, o que mostrou que o tentador não era amigo de Jesus coisa nenhuma.
O que Satanás estava tentando sugerir ali? Se Jesus tivesse pulado, isso provaria alguma coisa? Mt 4:5-7
Jesus não estava interessado em uma encenação teatral barata. Sua fé em Deus era genuína; não era algo planejado para impressionar a outros. A completa confiança de Jesus em Seu Pai se manifestou no ato de deixar o Céu e Se tornar humano, sofrendo o ultraje, a difamação, a humilhação pública e a injustiça de Sua morte (Fp 2:5-8). Esse era Seu destino, e Cristo estava plenamente preparado para ele. Sua missão era recuperar o mundo que Adão e seus descendentes haviam perdido. Em Jesus deviam ser cumpridas todas as promessas da aliança, e o mundo teria uma oportunidade de salvação.
Novamente Jesus respondeu com a expressão “Está escrito”, citando Deuteronômio e ligando Sua experiência ao êxodo: “Não tentarás o Senhor, teu Deus, como O tentaste em Massá” (Dt 6:16). Massá foi o local em que os israelitas se queixaram amargamente da falta de água, e Moisés feriu a rocha para obtê-la. Ao avaliar aquela experiência, Moisés declarou que as pessoas “tentaram ao Senhor, dizendo: Está o Senhor no meio de nós ou não?” (Êx 17:7). Obviamente, Jesus tinha sabedoria e não caiu no engano, embora dessa vez o diabo tivesse lançado de volta para Ele a expressão “Está escrito” (Mt 4:4, 6).
Nem sempre é fácil ver a linha divisória entre confiar nos milagres de Deus e ser presunçosos a respeito do que esperamos do Senhor quando oramos. Como você aprendeu a distinguir uma coisa da outra?

Fonte: http://www.escolasabatinaonline.com.br/site/outra-tentacao/


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