A
primeira tentação é semelhante ao êxodo, mas tem suas raízes na
queda. Colocando como prioridade a fidelidade a Deus em vez da
condescendência com o apetite, Jesus recuperou o terreno que Adão
perdeu junto à árvore do conhecimento. Contudo, para transpor
completamente o abismo ao qual a raça humana tinha descido desde o
tempo de Adão, Jesus teve que Se sujeitar a mais duas tentações.
De
acordo com Mateus, na segunda tentação Satanás levou Jesus ao
ponto mais alto do templo, provavelmente o canto sudeste, que dava
para um despenhadeiro. Novamente veio a declaração provocante: “Se
Tu és o Filho de Deus”, o que mostrou que o tentador não era
amigo de Jesus coisa nenhuma.
O
que Satanás estava tentando sugerir ali? Se Jesus tivesse pulado,
isso provaria alguma coisa? Mt
4:5-7
Jesus
não estava interessado em uma encenação teatral barata. Sua fé em
Deus era genuína; não era algo planejado para impressionar a
outros. A completa confiança de Jesus em Seu Pai se manifestou no
ato de deixar o Céu e Se tornar humano, sofrendo o ultraje, a
difamação, a humilhação pública e a injustiça de Sua morte (Fp
2:5-8).
Esse era Seu destino, e Cristo estava plenamente preparado para ele.
Sua missão era recuperar o mundo que Adão e seus descendentes
haviam perdido. Em Jesus deviam ser cumpridas todas as promessas da
aliança, e o mundo teria uma oportunidade de salvação.
Novamente
Jesus respondeu com a expressão “Está escrito”, citando
Deuteronômio e ligando Sua experiência ao êxodo: “Não tentarás
o Senhor, teu Deus, como O tentaste em Massá” (Dt
6:16).
Massá foi o local em que os israelitas se queixaram amargamente da
falta de água, e Moisés feriu a rocha para obtê-la. Ao avaliar
aquela experiência, Moisés declarou que as pessoas “tentaram ao
Senhor, dizendo: Está o Senhor no meio de nós ou não?” (Êx
17:7).
Obviamente, Jesus tinha sabedoria e não caiu no engano, embora dessa
vez o diabo tivesse lançado de volta para Ele a expressão “Está
escrito” (Mt
4:4, 6).
Nem
sempre é fácil ver a linha divisória entre confiar nos milagres de
Deus e ser presunçosos a respeito do que esperamos do Senhor quando
oramos. Como você aprendeu a distinguir uma coisa da outra?
Fonte:
http://www.escolasabatinaonline.com.br/site/outra-tentacao/
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