sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

ESTUDO ADICIONAL - LES - 03

E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos;
Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus. Apocalipse 12:7, 8.

Embora ao longo dos séculos sejam encontrados escritores que tocaram no tema do grande conflito, e ainda que alguns evangélicos hoje estejam examinando essa ideia com mais atenção, ninguém tem uma visão de mundo concentrada no grande conflito e desenvolvida com tanta profundidade como a igreja adventista do sétimo dia. Um conflito literal, físico, moral e espiritual entre Cristo e Satanás é, de fato, a marca registrada do pensamento adventista. E não é de admirar. Ao longo de toda a Bíblia há o que um escritor evangélico chamou de “tema da guerra cósmica”, e às vezes, como na lição desta semana sobre a tentação no deserto, o tema aparece de maneira muito nítida e aberta. A ideia de uma guerra entre o bem e o mal pode ser vista mesmo fora de um contexto distintamente religioso. O poeta T. S. Eliot escreveu: “O mundo gira e o mundo muda,/Mas uma coisa não muda./Em todos os meus anos, uma coisa não muda, […]/A perpétua luta entre o bem e o mal” (The Complete Poems and Plays, 1909-1950 [Poemas e peças completas, 1909-1950]. Nova York: Harcourt Brace Company, 1952; p. 98). O ateu alemão Friedrich Nietzsche escreveu: “Vamos concluir. Os dois valores contrapostos, “bom e mau”, “bem e mal”, travaram na Terra uma luta terrível, milenar” (On the Genealogy of Morals and Ecce Homo [Genealogia da Moral e Ecce Homo]. Vantage Books Edition: Random House, Inc., 1967, p. 52; Genealogia da moral: uma polêmica. São Paulo: Companhia das Letras, 1998; p. 43).
Perguntas para discussão
  1. Qual é o limite entre a presunção e a confiança nas promessas de Deus quanto aos milagres? Como saber a diferença?
  2. A tentação vem de muitas formas, tamanhos, cores e modos, tudo cuidadosamente planejado para alcançar cada um de nós. Algumas coisas que tentam uma pessoa não tentam outra. Além dos pecados óbvios, de que maneira mais sutil podemos ser tentados?
  3. Como captar o conceito impressionante de que o próprio Deus enfrentou terríveis tentações em nosso favor? Ao considerar essa verdade, o que mais importa?


Fonte: http://www.escolasabatinaonline.com.br/site/estudo-adicional-12/

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