"E,
vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e
disse-lhe: Não chores." Lucas
7:13.
Leia Lucas 7:11-17, a história sobre o milagre de Naim. Aquela mulher, pobre e viúva, enfrentava outra provação: a morte de seu único filho. Uma grande multidão de pranteadores estava com ela no cortejo fúnebre, expressando a dor e a simpatia do público. A perda de seu único filho, juntamente com o futuro incerto da vida na solidão, transformavam a viúva numa figura de tristeza e desesperança absolutas.
Mas
o cortejo fúnebre que estava saindo da cidade se encontrou com
outro cortejo que estava entrando. À frente do grupo que saía
estava a morte num caixão; à frente do grupo que entrava havia a
vida na majestade do Criador. Quando os dois grupos se encontraram,
Jesus viu a viúva, desesperada e cheia de dor. “Vendo-a, o Senhor
se compadeceu dela e lhe disse: Não chores!” (Lc 7:13). O pedido
para que ela não chorasse teria sido sem sentido caso não tivesse
vindo de Jesus, o Senhor da vida. Por trás da ordem “Não
chores!” estava o poder de remover a razão do choro: Jesus Se
achegou, tocou o esquife, e ordenou ao jovem que se levantasse. Esse
toque era considerado uma impureza cerimonial (Nm 19:11-13), mas para
Jesus a compaixão era mais importante que cerimônias. Satisfazer
as necessidades humanas era mais urgente do que seguir meros rituais.
A
aldeia de Naim não só testemunhou um grande milagre, mas também
recebeu uma mensagem maravilhosa: em Jesus não há diferença
entre as dores emocionais dos homens e as das mulheres. E Sua
presença confronta e confunde o poder da morte.
Leia
também Lucas 8:41, 42, 49-56. Jairo era alguém influente – o
chefe da sinagoga, isto é, um oficial encarregado de cuidar da
sinagoga e de seus serviços. A cada sábado ele escolhia a pessoa
que dirigiria a oração, a leitura das Escrituras e a pregação.
Ele era não apenas importante e influente, mas também rico e
poderoso. Amava a filha, e não hesitou em se aproximar de Jesus e
pedir a cura para ela.
Nessas
histórias, foi o poder das palavras de Jesus que trouxe um filho
morto de volta para a mãe e uma filha morta de volta ao pai. O que
esses relatos nos dizem sobre o poder de Deus? O que eles nos dizem
sobre quão limitados somos na compreensão desse poder? E o mais
importante: quaisquer que sejam nossas circunstâncias atuais, o que
precisamos fazer para aprender a confiar nesse poder e na bondade do
Deus que o exerce?
Fonte:
http://www.adventistas.org/pt/escolasabatina/2015/05/03/licao-6-as-mulheres-no-ministerio-de-jesus/
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