quarta-feira, 12 de novembro de 2014

DOMAR A LÍNGUA FAZ BEM

“Vede como uma fagulha põe em brasas tão grande selva!” Tiago 3:5.

Leia Tiago 3:9-12. Que verdade Tiago ilustra com a fonte, a figueira e a videira?
Todos experimentamos isso. Algo que dizemos é ampliado, talvez até exagerado, a ponto de não podermos sequer reconhecê-lo mais. Como Tiago diz: “Vede como uma fagulha põe em brasas tão grande selva!” (3:5).
Leia com oração e atenção Tiago 3:6. O que ele está dizendo sobre o poder da nossa língua, das nossas palavras, para “contaminar” tudo ao nosso redor? Por que esse verso deve nos faz tremer antes de falar?
Embora o fogo, quando usado simbolicamente, possa significar purificação (Is 4:4; Zc 13:9), com mais frequência se refere à destruição (ver Js 6:24; 11:9, 11; 1Sm 30:3; Mt 7:19), incluindo o caráter destrutivo de palavras imprudentes (Pv 16:27; 26:21).
Não apenas um grande incêndio começa com uma faísca, mas pode também devastar e destruir com extraordinária velocidade. Da mesma forma, palavras podem destruir amizades, casamentos e reputações. Elas podem ficar gravadas na mente de uma criança e arruinar seu autoconceito e futuro desenvolvimento.
O pecado se originou na Terra com uma pergunta aparentemente inocente (Gn 3:1). Ele começou no Céu de uma forma similar. Lúcifer “Começou a insinuar dúvidas com respeito às leis que governavam os seres celestiais” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 37). Portanto, não é exagero dizer que a língua é “incendiada pelo inferno” (Tg 3:5, NVI).
Embora seja verdade que as palavras pronunciadas se foram para sempre e que não podemos desfazer totalmente o que dissemos, devemos fazer todo o possível para diminuir os danos e corrigir o que pudermos. Tomar medidas para corrigir as coisas também nos ajuda a não repetir o mesmo erro. Por exemplo, depois de uma revelação adicional de Deus, o profeta Natã retornou a Davi imediatamente para corrigir algo que ele havia dito (2Sm 7:1-17). Pedro chorou amargamente por causa de sua negação de Cristo. Posteriormente demonstrou mais abertamente a genuinidade de seu arrependimento (Jo 21:15-17).
Embora “nenhum homem [possa] domar a língua” (Tg 3:8), somos exortados a “[guardar] a [nossa] língua do mal e os [nossos] lábios, de falarem enganosamente” (Sl 34:13). Somente o Espírito de Deus pode nos ajudar a manter nossas palavras sob controle (Ef 4:29-32).

Fonte: http://www.adventistas.org/pt/escolasabatina/2014/11/08/licao-7-domando-lingua/

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