quarta-feira, 1 de outubro de 2014

DEMOCRACIA OU ESCRAVIDÃO QUE QUERES?

"Não havendo sábios conselhos, o povo cai, mas na multidão de conselhos há segurança." Provérbios 11:14.

 
Amigos (as) do Blog Esperança do Advento - um blog cheio de esperança - como estamos às vésperas de mais uma eleição, pois será no próximo dia 05 deste mês, nós que fazemos o Blog gostaríamos de deixar para a reflexão de todos (as) um pouco do texto A Cidade Grega de François Chatelet do livro: História da Ideias Políticas, quando ele descreve a crítica de Tucídides e a de Platão a democracia. Entendemos que o relato a seguir nos conduzirá a uma reflexão, na atual conjuntura em que nos encontramos no momento eleitoral. Vejamos: “Na História da Guerra do Peloponeso, Tucídides – que constata a degenerescência do regime democrático, incapaz de conduzir a guerra e de gerir seus problemas internos – constrói um monumento a Péricles. O que ele compreende e seus sucessores haviam esquecido, é que a democracia – o melhor dos regimes políticos, por garantir a isonomia e assegurar as liberdades privadas – exige uma constante atenção de todos os cidadãos. Ela só subsiste se os dirigentes que o povo escolheu não deixarem de calcular e refletir sobre suas decisões... De modo inteiramente contrário, Platão - refletindo ou utilizando a seu modo o ensinamento de Sócrates? - desenvolveu uma crítica bastante viva da democracia. No essencial essa crítica se baseia nos seguintes argumentos:
- A massa popular (oi pollai) é assimilável por natureza a um animal escravo de suas paixões e de seus interesses passageiros, sensível à lisonja, inconstante em seus amores e em seu ódio; confiar-lhe o poder é aceitar a tirania de um ser incapaz da menor reflexão e do menor rigor.
- Quando a massa designa seus magistrados, ela o faz em função das competências que acredita ter constatado – em particular, as qualidades no uso da palavra – e disso infere irrefletidamente a capacidade política.
- Quando às pretensas discussões na Assembleia, são apenas disputas contrapondo opiniões subjetivas, inconsistentes, cujas contradições e lacunas traduzem bastante bem o caráter insuficiente”.
Dessa forma, após suas ponderações sobre o texto acima, não permita que alguém decida por você, em que deve votar. Peça a orientação do Altíssimo Criador e mantenedor da vida para lhe iluminar na de votar. Um voto consciente faz muita diferença na vida das pessoas, no pós-eleição.
JCML

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