Numa passagem em que Deus instruiu os
israelitas a não comer sangue, Ele proveu uma razão interessante para essa
proibição: o sangue representa a vida, e Deus tornou o sangue sacrifical um
resgate pela vida humana. Uma vida, representada pelo sangue, resgata outra
vida. O princípio de substituição, que se tornou explícito no Monte Moriá,
quando Abraão ofereceu o sangue do carneiro em lugar do sangue de seu filho,
está firmemente ancorado nos requisitos legais de Deus para o antigo Israel.
Como em Gênesis 22, Deus mostra que Ele mesmo provê o meio para a expiação. Em hebraico, há uma ênfase na palavra “Eu”, na expressão “Eu o dei a vocês” (Lv 17:11, NVI). Não podemos prover nosso próprio resgate. Deus deve concedê-lo.
Como em Gênesis 22, Deus mostra que Ele mesmo provê o meio para a expiação. Em hebraico, há uma ênfase na palavra “Eu”, na expressão “Eu o dei a vocês” (Lv 17:11, NVI). Não podemos prover nosso próprio resgate. Deus deve concedê-lo.
O conceito é diferente do de outras religiões que utilizam sacrifícios. Na Bíblia, não é o ser humano que se aproxima de Deus na tentativa de acalmá-Lo, mas é Deus que oferece o meio para que a pessoa entre em Sua santa presença. Em Cristo, o próprio Deus oferece o sangue para o resgate.
Leia 1
Samuel 15:22 e Miqueias
6:6-8. Quais são alguns dos perigos do sistema de sacrifícios?
Deus nunca pretendeu que o sistema de
sacrifícios fosse um substituto para a atitude do coração. Ao contrário, os
sacrifícios deviam abrir o coração do fiel para o Senhor. Se perdermos de vista
o fato de que os sacrifícios expressam um relacionamento espiritual entre Deus
e as pessoas, e que todos eles apontam para um sacrifício muito maior, Jesus
Cristo, podemos facilmente confundir o ritual de sacrifícios com um aparelho
automático para fazer expiação. Além do sacrifício, Deus deseja realmente que
nosso coração esteja em paz com Ele (Sl 51:16, 17). Constantemente, os profetas
de Israel acusaram o povo de falsa piedade e o exortaram a “[praticar] a
justiça, e [amar] a misericórdia, e [andar] humildemente com o [seu] Deus” (Mq
6:6-8; Compare com Is 1:10-17).
De que forma enfrentamos o mesmo perigo
apresentado acima? Por que é tão difícil perceber que podemos estar fazendo a
mesma coisa que os antigos israelitas fizeram? Como podemos evitar esse erro?
Fonte: http://www.cpb.com.br
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