Tragédias como essa ocorrida na
madrugada de domingo (27) têm a força de nos fazer acordar para a triste
realidade da vida. Nos mantêm suspensos num transe, é verdade, mas joga
em nosso rosto a dura verdade de que somos mortais e vivemos aqui
apenas de passagem – uma rápida passagem sem volta.
Muitos jovens entraram na boate com
identidade falsa (era um baile para maiores de 18), os seguranças
(segundo testemunhas) tentaram impedir que a multidão saísse pela porta
principal, havia irregularidades no estabelecimento (segundo os
bombeiros). Saber disso, agora, não significa muito para quem perdeu um
querido. Também não é hora de condenar quem não deveria estar no lugar
errado, na hora errada. É hora de solidariedade, de oração pelos que
sofrem, de ajuda no que for possível.
É hora, também, de nos lembrarmos de que
este mundo não é um lugar seguro para se viver. Que a morte nos ronda a
cada instante. E que multidões descem à sepultura sem ouvir falar de um
mundo em que o prazer será real, a vida será eterna e a dor não mais
existirá. Enquanto isso, enquanto a vida-pesadelo segue seu ritmo
pontuada de tragédias, devemos pensar mais na vida real, que é nossa por
causa da promessa daquele que nunca mentiu: Jesus.
Essa tragédia em Santa Maria me faz
pensar que há dois mil anos outra tragédia, presenciada por uma santa
mulher chamada Maria (e outros santos), vitimou o Deus-homem que viveu
fazendo o bem. E foi essa tragédia que conquistou para nós o direito de
um dia viver livres para sempre das tragédias. Você já aceitou essa
oferta de salvação?
Agora é hora de sofrermos com os que
sofrem e falarmos de esperança, afinal, somos todos personagens de uma
tragédia chamada pecado – que logo chegará ao grande e esperado “the end” (João 14:1-3).
Nenhum comentário:
Postar um comentário