Um dia observando um terreno baldio,
fiquei comovido ao identificar em meio a várias ervas daninhas um linda
flor de cor amarela.
Não era difícil percebê-la , sua cor e forma contrastavam enormemente com as ervas de coloração verde que a rodeavam.
Durante
alguns minutos essa súbita observação suscitou em mim uma série de
reflexões: pensei no quanto estamos em um mundo difícil de se viver e no
quanto é importante a gente não se deixar sufocar pelos problemas.
Conclui
que por mais que o mundo esteja cheio de ervas daninhas, nós não temos
que nos tornar uma delas. Não importa qual sejam as dificuldades haverão
sempre flores amarelas...
Quando deixamos de percebê-las é porque a pretensão de achar que sabemos tudo nos tapa os olhos.
Nisso, perdemos um pouco da nossa identidade e passamos a achar o nosso lugar ruim de viver. Invejamos o jardim do vizinho.
Achamos
que seríamos mais felizes com uma outra casa, carro, emprego... vã
ilusão! Poucos são os jardins onde não existem ervas daninhas.
O
que torna uns mais belos que os outros é tão somente a maneira como os
observamos e a capacidade que temos, ou não, de identificar as flores em
meio às ervas daninhas.
Marcos Lima e Ronaldo Oliveira
Colaboração: Carlos E. Della Justina
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