Como a descrição da morte no NT se compara com a do AT? Jo 11:11-14, 21-25; 2Tm 1:10; 1Co 15:51-54; 1Ts 4:15-17.
O AT e o
NT usam o sono como símbolo da morte. Pelo menos 53 vezes na Bíblia a palavra
“sono” é equiparada à morte. Os escritores bíblicos concordam que não há
existência consciente em uma suposta alma imortal que deixaria o corpo após a
morte. O NT reforça uma dimensão já sugerida no AT: a ressurreição gloriosa no
retorno de Cristo.
Os evangelhos enfatizam que a vida eterna está somente em
Cristo. Os demônios do inferno não podem roubar dos crentes a certeza da vida
eterna. Cristo venceu a morte na cruz. A sepultura não pode conter suas
vítimas. A ressurreição de Cristo é a garantia de que os fiéis um dia serão
ressuscitados em Seu retorno.
Paulo declarou: “Se os mortos não ressuscitam, também
Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a fé que vocês têm,
e vocês ainda permanecem nos seus pecados. E ainda mais: os que adormeceram em
Cristo estão perdidos” (1Co 15:16-18). Que sentido haveria nesses versos se os
mortos já estivessem na bem-aventurança do Céu? Qual seria o sentido da
expressão “estão perdidos” se os mortos já estivessem no Céu?
Na verdade, a argumentação de Paulo é que a ressurreição de
Cristo é o fundamento da nossa ressurreição, e que, sem a ressurreição, “é vã a
fé que [temos], e [ainda permanecemos nos nossos] pecados”, e os mortos
permanecem no pó, perdidos.
Esses versos se encaixam perfeitamente com outros textos
bíblicos sobre a esperança que temos da ressurreição na volta de Jesus, quando
receberemos a “herança que não pode ser destruída, que não fica manchada, que
não murcha e que está reservada nos Céus para [nós]” (1Pe 1:4). Se, no entanto,
os mortos já estão no Céu, por que Pedro falou de uma herança “reservada nos
Céus”? Os fiéis do NT ansiavam a vinda de Cristo e a ressurreição dos mortos, e
essa esperança os inspirou à fidelidade nas provações da vida.
Por que a ressurreição
é uma esperança poderosa para os cristãos? E se tivéssemos a cruz sem a
ressurreição? Teríamos esperança?
Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/espiritualismo-exposto/#licaoTerca
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