Leia os Salmos 6:5; 115:17; 1 Reis 2:10; 11:43 e 14:20. O que esses versos ensinam sobre o estado dos mortos?
O AT não
ensina a imortalidade da alma. Não ensina que, após a morte, os fiéis voam para
o Céu, para a eternidade, ou que, após a morte, os infiéis descem ao inferno,
onde queimam eternamente. Ensina que a morte é um sono. A Bíblia usa a
expressão “descansou (dormiu) com seus pais” (1Rs 2:10; 14:20) para descrever a
morte dos patriarcas, e “sono da morte” (Sl 13:3; Sl 90:5). Referindo-se à
morte, Jó falou de não acordar do sono (Jó 14:12). O salmista escreveu: “Eu,
porém, na justiça contemplarei a Tua face; quando acordar, me satisfarei com a
Tua semelhança” (Sl 17:15).
Quando o exército assírio foi derrotado, a morte dos
soldados foi chamada de “sono profundo” (Sl 76:6). A ideia dos mortos como
espíritos desencarnados pairando para se comunicar com os vivos não é um
conceito bíblico, mas puro paganismo.
A falha em entender a verdade sobre a morte nos deixa
vulneráveis aos enganos de Satanás. “Muitos terão que encarar espíritos de
demônios personificando parentes ou amigos queridos e declarando as mais
perigosas heresias. Esses visitantes apelarão para nossos mais profundos
sentimentos e realizarão milagres para apoiar suas declarações. Devemos estar
preparados para resistir a eles com a verdade bíblica de que os mortos nada
sabem e de que os que aparecem dessa maneira são espíritos de demônios” (Ellen G.
White, O Grande Conflito [CPB, 2021], p. 465, 466).
Leia Daniel 12:2 e Jó 19:25, 26. Que elementos sobre o
estado dos mortos são acrescentados por esses versos?
A morte é um descanso até a ressurreição. Não há espíritos
desencarnados pairando para se comunicar com os vivos. Embora os pagãos
acreditassem no mundo espiritual, os israelitas entendiam a morte como um sono
até a manhã da ressurreição.
Por que a ressurreição
é uma esperança poderosa para os cristãos? E se tivéssemos a cruz sem a
ressurreição? Teríamos esperança?
Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/espiritualismo-exposto/#licaoSegunda
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