Então vocês verão novamente a diferença entre o justo e o ímpio, entre os que servem a Deus e os que não O servem. Malaquias 3:18
Às vezes parece que ser ímpio compensa mais que ser justo. Você já se sentiu tentado a desistir de fazer o que é certo? Às vezes parece que o recompensado é o ímpio que perpetua a maldade, e não o justo que tenta agradar a Deus. O patriarca Jó já se questionava sobre isso (Jó 21:7). De igual modo, o salmista chegou a declarar: “Certamente me foi inútil manter puro o coração e lavar as mãos na inocência” (Sl 73:13). Porém, após analisar atentamente, ele chegou à seguinte conclusão: “Mas, para mim, bom é estar perto de Deus” (v. 28). Não há bênção maior que estar na presença do Senhor.
A prosperidade do ímpio não significa que Deus o abençoe mais que o justo. O ímpio parece se dar bem por aqui porque seus planos são exclusivos para este mundo. Quer apenas acumular riquezas e tirar vantagens, ainda que para isso proceda de modo desonesto. O justo, por sua vez, está de passagem por aqui. Preocupa-se com a prática do bem e em reproduzir os valores do Céu.
O ímpio é insaciável. Vive para os prazeres e despreza qualquer coisa que o desvie de seu interesse pervertido. Quando tiramos os olhos do Céu podemos nos confundir a respeito da bondade de Deus. Por que o ímpio prospera? O Senhor o está abençoando? Essas perguntas nos vêm à mente se não entendermos a direção divina da história e perdermos o desfecho cheio de esperança preparado para quem é fiel.
Inspirado pelo Espírito Santo, Malaquias deixou claro que Deus jamais abandona Seus filhos e que o grande Juiz não está inerte. “Foi escrito um livro como memorial na Sua presença acerca dos que temiam ao Senhor e honravam o Seu nome. ‘No dia em que Eu agir’, diz o Senhor dos Exércitos, ‘eles serão o Meu tesouro pessoal. Eu terei compaixão deles como um pai tem compaixão do filho que lhe obedece’” (Ml 3:16, 17).
Consegue ver a diferença? O justo é um tesouro pessoal de Deus. Ele zela com cuidado por Seus filhos. Como quer o melhor para nós, muitas vezes Deus não nos dá o que queremos. Ele também permite a prosperidade do ímpio para revelar ainda com mais clareza que a riqueza sem amor não vale nada e que, no fim das contas, o que importa é a esperança reservada para os que têm fé. Ao final de toda a confusão deste mundo, o justo receberá o galardão da vida eterna e uma riqueza incomparável, que jamais será tirada dele. Siga sendo justo! “Deus sabe, Deus ouve e Deus vê.”
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/compensa-fazer-o-que-e-certo/
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