quarta-feira, 1 de junho de 2022

IDOLATRIA PREVALECENTE

 Então disse Jacó à sua família, e a todos os que com ele estavam: Tirai os deuses estranhos, que há no meio de vós, e purificai-vos, e mudai as vossas vestes. Gênesis 35:2

Leia Gênesis 34:30–35:15. Que lições podemos aprender nessas passagens sobre adoração verdadeira?

Após a reclamação de Jacó de que sua paz com os cananeus havia sido comprometida, e depois que seus dois filhos foram repreendidos (Gn 34:30, 31), Deus o exortou a deixar Siquém e retornar a Betel a fim de renovar sua aliança. O Senhor lhe disse que, uma vez lá, ele deveria construir um altar.

Depois da ordem de Deus, Jacó disse a seu povo que eliminasse os ídolos cananeus saqueados da cidade de Siquém e os deuses domésticos roubados por Raquel (Gn 31:19, 32). Tudo isso também é crucial para a ideia da aliança com Deus.

Esses ídolos foram mantidos e, provavelmente, adorados, apesar do compromisso de Jacó com Deus. Não bastou deixar Siquém para escapar da influência cananeia. Jacó teve que tirar os ídolos do acampamento e do coração do povo.

O arrependimento consiste em mais do que uma mudança física de um lugar para outro, ou de uma igreja para outra. O mais importante é que busquemos, pela graça de Deus, eliminar a idolatria do nosso coração, independentemente de onde vivemos, pois podemos fazer ídolos de praticamente qualquer coisa.

Quando Jacó obedeceu a Deus e procedeu de acordo com o mandamento divino, o Senhor finalmente interveio, e “o terror de Deus” (Gn 35:5) afetou todas as pessoas ao seu redor, e não ousaram atacar Jacó. Ele estava pronto para adorar com “todo o povo que estava com ele” (Gn 35:6), sugerindo que a unidade familiar tinha sido restaurada. Jacó deu àquele lugar o nome de El Betel, uma lembrança de seu sonho da escada, um sinal de que a reconexão entre o Céu e a Terra, rompida por algum tempo, havia sido restaurada.

A ênfase está, dessa vez, no Deus de Betel, e não no lugar em si. Essa percepção pessoal ecoou novamente quando Deus lembrou a Jacó de seu nome “Israel” (Gn 35:10), com a dupla promessa que essa bênção indicava. A bênção de Jacó, em primeiro lugar, significa fecundidade, a transmissão da semente messiânica e a geração de muitas nações (Gn 35:11); e em segundo lugar, aponta para a terra prometida (Gn 35:12).

De que maneira sutil a idolatria pode entrar em nossa vida? O que fazer a esse respeito?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/jaco-israel/

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