terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

PORTA VERMELHA

 Eu sou a porta; quem entra por Mim será salvo. Entrará e sairá e encontrará pastagem. João 10:9

Perto da esquina mais famosa do centro da cidade de Auburn, no sul dos Estados Unidos, há uma igreja com portas vermelhas e um letreiro que diz: “Todos são bem-vindos para orar e meditar quando as portas vermelhas estiverem abertas.” Portas abertas! Uma porta de igreja que se abre, qualquer que seja a cor, é algo significativo, pois simboliza o esforço divino para alcançar a humanidade.

Nos tempos bíblicos, era diante dos portais da cidade que os pleitos eram julgados (Sl 127:5). No caso de Boaz e Rute, isso significou resgate, redenção, dívida paga, ou seja, uma sentença que cumpria a lei ao pé da letra e, ao mesmo tempo, demonstrava misericórdia e amor (Rt 4:1-10). Para Urias, dormir à porta do palácio de Davi acabou revelando a nobreza de um soldado e a vileza de um rei (2Sm 11:1-17). Na ocasião, nem as portas da casa real nem as do coração do rei estavam realmente abertas. As consequências foram terríveis. Outro exemplo é o das portas de Jerusalém. Eram tão pesadas que requeriam a força de 20 homens para movê-las. Certa vez, à meia-noite, no ano 70 d.C., a porta oriental se abriu, sem o auxílio de mãos humanas, para que os fiéis escapassem, segundo o relógio da profecia. “Nenhum cristão morreu” (Os Resgatados, p. 20). Os que duvidaram, porém, pereceram com a invasão das tropas romanas.

Templos abertos existem para aproximar as pessoas de Deus, mas, como dizia o letreiro, a igreja não é outra coisa senão um lugar de comunhão e oração. É símbolo da salvação, mas não salva. É Jesus quem faz a diferença. O vermelho daquelas portas indicava isto: o sangue escarlate capaz de tornar nossos pecados brancos como a neve (Is 1:18). No pátio do tabernáculo, Cristo era, simbolicamente, o cordeiro provido para o sacrifício; no lugar santo era o sacerdote; no santíssimo, o sumo intercessor que, quando veio à Terra, de uma vez por todas, obteve para nós “eterna redenção” (Hb 9:12).

Jamais seremos como Jesus, mas Ele nos recebe mesmo assim. Ele nos escolheu como fez com Arão. Supre nossas necessidades e nos alimenta com o maná diário. Finalmente, molda a nossa vida e prepara o nosso caráter para vivermos de acordo com a Sua lei perfeita e justa. Ele é a porta vermelha. O que você está esperando para entrar?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/porta-vermelha/

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