quinta-feira, 1 de julho de 2021

COMENTÁRIO

 E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. Gênesis 2:2

A passagem mais abrangente da Bíblia sobre o descanso sabático encontra-se em Gênesis 2:1-3. No fim da semana da criação, Jesus, nosso amoroso Criador, estabeleceu um palácio no tempo, como afirma o autor judeu Abraham Heschel. A cada sábado, Jesus nos convida a deixar nossas preocupações, inquietações e ansiedades para trás e entrar em Seu palácio para descansar Nele. Palácios terrestres são localizações geográficas distintas. Por exemplo, o de Versalhes, na França, contém 700 quartos e mais de 67.000 mde área útil. Como patrimônio da humanidade, é uma das mais grandiosas construções do século 17.

O sábado, o palácio de Deus no tempo, é muito mais significativo e surpreendente. Não data do século 17, mas do início dos tempos, na criação. Atravessa os séculos e agracia o planeta com um tempo sagrado a cada semana. É um lembrete perpétuo de onde se encontra o verdadeiro descanso. O sábado fala de um Deus que conhece intimamente nossas necessidades humanas básicas. Ele “descansou nesse dia” e foi revigorado, não porque estivesse cansado, mas porque sabia que nós estaríamos esgotados. Gênesis 2:2 diz: “E, havendo Deus terminado no sétimo dia a sua obra [...]”. O tempo não é um ciclo interminável de eventos consumidos pelo trabalho. Deus graciosamente nos deu uma pausa divina, um tempo para aprofundar nosso relacionamento com Ele, renovar a mente, revigorar o corpo e desfrutar de relações familiares positivas.

Esse descanso sabático divino traz consigo a certeza da preocupação amorosa de nosso Criador por nós. Nele temos paz. O sábado é um antídoto para o estresse. É a garantia de que o Deus que criou este mundo não Se esqueceu dele e não Se esqueceu de nós. À medida que nos lembramos do dia de sábado para santificá-lo, nosso Criador Se lembra de nós nesse dia e derrama abundância de bênçãos celestiais em nossa vida para nos libertar da escravidão do medo, das correntes da ansiedade e da prisão das preocupações.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/vivendo-em-uma-sociedade-que-nao-para/

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