“Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável” (Sl 51:10).
O pecado começa na mente. O olhar lascivo de Davi levou ao próximo passo, em que ele se entregou à sua fantasia sensual. Ele se aventurou no terreno de Satanás quando agiu de acordo com seus pensamentos e enviou seus servos para perguntar sobre Bate- Seba. Seus impulsos, não controlados pelo Espírito Santo, levaram a uma indagação inadequada para satisfazer seus desejos por um ato pecaminoso.
Isso nos leva à terceira lição. Davi tentou acobertar o adultério com Bate-Seba, mas o pecado nunca pode ser encoberto por muito tempo. As palavras de Moisés aos israelitas séculos antes se tornaram realidade em sua experiência: “Porém, se vocês não fizerem isso, estarão pecando contra o Senhor. E fiquem sabendo que esse pecado certamente os encontrará” (Nm 32:23). Atos pecaminosos cometidos sob o manto da escuridão um dia se manifestarão sob a resplandecente luz do dia, pois “todas as coisas estão descobertas e expostas aos olhos Daquele a quem temos de prestar contas” (Hb 4:13).
O ato pecaminoso de Davi não seria escondido por muito tempo. Bate-Seba estava grávida. Urias estava morto. O profeta Natã confrontou Davi com o curso pecaminoso de Suas ações. O pecado cometido na escuridão um dia seria revelado. Ecoando e repetindo ao longo dos séculos estão as palavras de Moisés: “[...] esse pecado certamente os encontrará” (Nm 32:23).
A quarta lição que aprendemos nessa primeira parte da história é que embora Davi chorasse, confessasse seu pecado, se arrependesse de sua má ação e fosse perdoado por Deus, as consequências do pecado permaneceram.
Fonte:https://mais.cpb.com.br/licao/o-custo-do-descanso/
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