E exerce todo o poder da primeira besta na sua
presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja
chaga mortal fora curada.
E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do
céu à terra, à vista dos homens. Apocalipse
13:12,13
Ao operar milagres, a besta semelhante ao
cordeiro convencerá muitos de que suas palavras são verdadeiras, embora não
estejam em plena harmonia com as Escrituras. “Mediante a agência do
espiritismo, serão operados prodígios, os doentes serão curados, e serão
realizadas muitas e inegáveis maravilhas” (Ellen G. White, O Grande Conflito,
p. 588). Esses milagres ajudarão a besta semelhante ao cordeiro a persuadir os
habitantes da Terra a fazer uma imagem à besta do mar, que recebeu a ferida
mortal.
A cura da ferida mortal da besta do mar se refere à restauração do
papado romano como um poder político-religioso. A besta semelhante ao cordeiro
também começará a falar como dragão e a exercer o poder da besta do mar,
mostrando que ela se tornará tão intolerante quanto as nações representadas por
esses símbolos.
“Semelhante atitude seria abertamente contrária aos princípios
deste governo, ao espírito de suas instituições livres, às afirmações
insofismáveis e solenes da Declaração da Independência, e à Constituição […].
Mas a incoerência de tal procedimento não é maior do que o que se encontra
representado no símbolo. É a besta de chifres semelhantes aos do cordeiro –
professando-se pura, suave e inofensiva que fala como o dragão […].
“‘Dizendo aos que habitam na Terra que fizessem uma imagem à
besta’. Aqui se representa claramente a forma de governo em que o poder
legislativo emana do povo; uma prova das mais convincentes de que os Estados
Unidos são a nação indicada na profecia. […]
“Quando a igreja primitiva se corrompeu, afastando-se da
simplicidade do evangelho e aceitando ritos e costumes pagãos, perdeu o
Espírito e o poder de Deus; e, para que pudesse governar a consciência do povo,
procurou o apoio do poder secular. Disso resultou o papado, uma igreja que
dirigia o poder do Estado e o empregava para favorecer seus próprios fins,
especialmente para a punição da ‘heresia.’ […].
“Quando as principais igrejas dos Estados Unidos, ligando-se em
pontos de doutrinas que lhes são comuns, influenciarem o Estado para que
imponha seus decretos e lhes apoie as instituições, a América do Norte
protestante terá então formado uma imagem da hierarquia romana, e a aplicação
de penas civis aos dissidentes será o resultado inevitável” (Ellen G. White, O
Grande Conflito, p. 442-445).
Fonte/Base:
https://escolasabatina.com.br/adultos-licao-09-satanas-e-seus-aliados-23-de-fevereiro-a-02-de-marco-2019/
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