terça-feira, 28 de agosto de 2018

"EU TENHO UM SONHO"


Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Filipenses 3:13, 14

Um dos piores problemas sociais do mundo é o racismo, uma forma de segregação social na qual as pessoas são julgadas não por aquilo que são, mas pela cor da pele e origem étnica. Conscientes do perigo e das ameaças desse problema, muitas pessoas têm aderido a movimentos políticos e sociais antirracistas.
No dia 28 de agosto de 1963, mais de 200 mil pessoas se reuniram em Washington, DC, para a “Marcha sobre Washington”, ajuntamento político em prol da justiça racial e de oportunidades iguais de trabalho para os afro-
americanos. O evento culminou com o famoso discurso de Martin Luther King Jr., no qual ele afirmou: “Eu tenho o sonho de que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de seu credo: ‘Defendemos que tais verdades são evidentes, a saber, que todos os seres humanos foram criados iguais.’”
Mas como vencer o racismo e outras formas de discriminação? Devemos odiar aqueles que nos odeiam e discriminar os que nos discriminam? Se assim for, acabamos acrescentando mais combustível ao motor, produzindo um ambiente totalmente infectado pelo ódio. Conforme Luther King declarou em outro momento: “Retribuir ódio com ódio aumenta ainda mais a escuridão de uma noite já desprovida de estrelas. As trevas não afastam as trevas. Só a luz é capaz de fazer isso. O ódio é incapaz de dar fim ao ódio. Só o amor consegue fazê-lo.” Não surpreende, então, que Jesus tenha ordenado: “Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mt 5:44). Só o amor é eficaz para lubrificar as engrenagens enferrujadas de nossa sociedade.
Luther King lutou até o último dia de sua vida contra o racismo e a segregação com sua estratégia de resistência não violenta. Ele nos ensina uma grande lição. A tarefa de vencer a tendência natural de odiar aqueles que nos odeiam e ignorar quem nos ignora é um processo contínuo e infindável de ser transformado cada vez mais à imagem e semelhança de Cristo. Somente a graça divina pode nos capacitar a combater a injustiça, vencer o ódio e propagar o amor.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/eu-tenho-um-sonho/

domingo, 26 de agosto de 2018

UMA MENSAGEM URGENTE


O mensageiro perverso causa a desgraça, mas o de confiança traz a paz. Provérbios 13:17, NTLH

O gigantesco império persa dominou quase todo o mundo antigo. Sua extensão era não apenas um símbolo de sua grandeza mas também um desafio para a administração. Em um tempo em que não existiam meios de comunicação em massa, fazer com que as informações saíssem de um ponto do império e chegassem a outro era um grande desafio.
Para resolver esse problema, foi desenvolvido o eficiente sistema de correio persa. Funcionava assim: um mensageiro pegava o envelope ou a mensagem e cavalgava o mais rápido que pudesse por alguns quilômetros até alcançar o posto seguinte, onde havia outro cavaleiro descansado que continuaria a viagem. Dessa forma, as encomendas e as cartas do imperador chegavam a qualquer lugar do império com muita velocidade. A transmissão da mensagem dependia da responsabilidade de cada mensageiro.
Nós também temos uma mensagem a levar, e Deus nos confiou a missão mais que especial de levar as boas-novas de salvação para toda a humanidade. Essa função de proclamar nos foi deixada pelo próprio Mestre. Cada cristão precisa estar engajado nesse trabalho por uma simples questão de amor a Deus e ao próximo. Martyn Lloyde-Jones falou o seguinte sobre esse assunto: “O fato de a igreja afastar-se da pregação é o responsável, em grande parte, pelo estado da sociedade moderna. […] A igreja, havendo abandonado sua verdadeira tarefa, tem abandonado a humanidade mais ou menos entregue a seus próprios recursos.”
Temos o privilégio e também a responsabilidade de nos envolvermos na proclamação do evangelho. Deus escolheu Se revelar ao mundo por meio de Seu povo. Isso também tem a ver com crescimento espiritual. Sobre isso, o pastor Alejandro Bullón escreveu: “A fim de viver essa experiência, a igreja deve passar por um processo de crescimento e, para atingir esse ideal, Deus lhe designou a Grande Comissão. A igreja precisa entender isto: Deus deseja que Seu caráter seja refletido ao mundo por meio de Seus membros. Eles também precisam entender que essa missão de testemunhar de Jesus não é nada menos que uma ferramenta divina destinada a produzir essa revelação.”
Existe uma mensagem urgente para proclamarmos, e você pode fazer parte dessa missão falando sobre o evangelho para quem está sob sua influência. Engaje-se no correio do Céu. Jesus conta com você.
Fonte:https://mais.cpb.com.br/meditacao/uma-mensagem-urgente/

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

RESISTIR


Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do Meu nome. Mateus 24:9

Todo cristão genuíno precisa pagar um preço por sua fé. Esse preço varia de acordo com as circunstâncias nas quais o cristão está inserido e no nível de seu compromisso com a Palavra de Deus.
Poucas pessoas pagaram um preço tão alto por sua fé quanto os huguenotes, que eram protestantes franceses calvinistas. Uma forte onda de violência católica contra os huguenotes começou na noite de 23 para 24 de agosto de 1572, a qual se tornou conhecida como o massacre do dia de São Bartolomeu. Começou em Paris e se espalhou para outros centros urbanos e regiões rurais, durando várias semanas. As estimativas modernas do número de mortos na França variam de cinco a 30 mil pessoas.
O Edito de Nantes, de 1598, assinado pelo rei Henrique IV da França, concedeu aos huguenotes tolerância religiosa significativa. No entanto, em 1685, Luís XIV revogou o Edito, e isso aumentou a hostilidade contra os huguenotes, o que levou à fuga de até 400 mil do país, arriscando a própria vida.
Em 1730, uma jovem huguenote de 19 anos de idade foi presa e confinada na torre de Constance, na cidade de Aigues-Mortes, no sul da França. O nome dela era Marie Durand (1711-1776), e seu crime era ter um irmão pastor protestante. Tudo que ela precisava fazer para sair da cadeia era dizer: “Eu me retrato.” Em vez disso, ela entalhou em uma pedra da prisão a palavra francesa résister (“resistir”). Marie passou 38 anos (1730-1768) na prisão por causa de sua fé!
Você estaria disposto a pagar um preço tão elevado por sua fé? Louvado seja o Senhor se sua resposta for afirmativa. De todo modo, há um imenso contraste entre a convicção inamovível de muitos mártires cristãos e as crenças ajustáveis do cristianismo pluralista que predomina atualmente. Os mártires viveram em uma época de intolerância religiosa. Para eles, a verdade era a verdade, a despeito das circunstâncias e daquilo que as autoridades políticas e eclesiásticas diziam.
Os tempos mudaram. Hoje, em muitos países do mundo, temos a bênção da liberdade religiosa. Infelizmente, porém, o efeito colateral da liberdade tende a ser a falta de comprometimento. Muitos cristãos hoje gostam de ser politicamente corretos! Desfrutemos a liberdade que temos, sem perder o compromisso com a Palavra de Deus e a disposição em pagar o preço por nossa fé.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/resistir/

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

AÇÃO MISSIONÁRIA


Jesus, ouvindo isto, admirou-se e disse aos que o acompanhavam: Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei tamanha fé. Mateus 8:10

Durante a vida de Cristo na Terra, Ele tinha buscado fazer com que os judeus abandonassem sua exclusividade. A conversão do centurião e da mulher siro-fenícia foram exemplos de Sua obra direta fora do povo reconhecido de Israel. Chegara, agora, o momento para uma obra ativa e contínua entre os gentios, dos quais comunidades inteiras receberam o evangelho alegremente e glorificaram a Deus pela luz de uma fé inteligente. A incredulidade e a maldade dos judeus não impediram a realização do propósito do Senhor, pois um novo Israel foi enxertado na antiga oliveira. As sinagogas foram fechadas para os apóstolos, mas as casas particulares foram abertas para o seu uso, e os edifícios públicos dos gentios também foram usados para pregar a palavra de Deus”.
Ellen G. White, Paulo, o Apóstolo da Fé e da Coragem, p. 51.

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

CRISTO MORREU POR MIM

Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o Justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito. 1 Pedro 3:18

Ellen White escreveu: “O Redentor do mundo foi tratado como nós merecíamos, para que pudéssemos receber o tratamento a que Ele tinha direito. Ele veio ao nosso mundo e tomou nossos pecados sobre Sua alma divina, a fim de que pudéssemos receber Sua justiça imputada. Foi condenado pelos nossos pecados, nos quais não tinha participação, para que fôssemos justificados por Sua justiça, na qual não tínhamos parte. O Redentor do mundo Se entregou por nós. Quem era Ele? A Majestade do Céu, derramando o próprio sangue sobre o altar da justiça pelos pecados do ser humano culpado”

Review and Herald, 21 de março de 1893.

terça-feira, 14 de agosto de 2018

A EXALTAÇÃO DE JESUS

Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis” (At 2:33).

Na terceira parte do discurso, Pedro voltou à questão das línguas que, inicialmente, havia atraído as pessoas. Em vez de estarem embriagados, o que teria sido estranho às 9 horas da manhã (At 2:15), os fiéis falavam em línguas porque o Espírito Santo havia acabado de ser derramado do Céu.
Leia Atos 2:33-36. Qual é a relação entre a exaltação de Jesus, à destra de Deus, e o derramamento do Espírito?
A destra de Deus é uma posição de autoridade (Sl 110:1-3). O argumento de Pedro, fundamentado nas Escrituras, era que Jesus derramou o Espírito sobre Seus seguidores porque havia sido elevado a essa posição no Céu. A exaltação não concedeu a Cristo um status que Ele não possuía antes (Jo 1:1-3; 17:5). Em vez disso, ela representou o supremo reconhecimento do Pai de Sua prerrogativa como Senhor e Salvador (At 2:36).
Na verdade, esse evento nos leva a um dos temas mais importantes da Bíblia: o conflito cósmico entre o bem e o mal. A questão é que o Espírito não poderia vir em Sua plenitude se Jesus não fosse exaltado (Jo 7:39), e Jesus não seria exaltado se não tivesse triunfado na cruz (Jo 17:4, 5). Em outras palavras, a exaltação de Cristo era a condição para a vinda do Espírito, pois ela significava a aprovação de Deus da Sua obra na cruz, incluindo a derrota daquele que usurpara o domínio deste mundo (Jo 12:31).
A entrada do pecado no mundo lançara uma sombra sobre Deus. A morte de Jesus era necessária, não só para redimir o ser humano, mas também para vindicar o nome de Deus e expor Satanás como um impostor. No ministério de Cristo, a era da salvação já estava em vigor (Lc 4:18-21). Ao expulsar demônios e perdoar pecados, Ele estava libertando cativos de Satanás. Entretanto, era a cruz que Lhe daria autoridade total para realizar essas coisas. Quando o sacrifício pessoal de Cristo foi autenticado no Céu, Satanás levou um golpe decisivo, e o Espírito estava sendo derramado para preparar um povo para a vinda de Jesus.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/o-pentecostes/

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

ANSIEDADE

DICA PARA SUPERAR A ANSIEDADE
O coração ansioso deprime o homem, mas uma palavra bondosa o anima. Provérbios 12:25

Pessoas ansiosas são aquelas do tipo que enviam um e-mail e, dois minutos depois, ligam para conferir se a pessoa já viu a mensagem. Se você quiser deixar um ansioso à beira da morte, passe por ele e diga: “Amigo, tenho algo para falar com você, mas só amanhã.” Possivelmente o ansioso não conseguirá dormir direito naquela noite.
Essas situações são engraçadas, mas podem ser sintomas de uma mente que está à beira do colapso. O transtorno de ansiedade tem acometido um número cada vez maior de pessoas em todo o mundo. Os cientistas estão estudando com mais atenção esse problema. Fiz uma busca sobre o assunto na internet, e o resultado foram 180 mil trabalhos acadêmicos em português.
Recentemente, Augusto Cury publicou o livro Ansiedade: como enfrentar o mal do século. Nessa obra, o médico descreve um transtorno que denominou de “Síndrome do pensamento acelerado”. Segundo Cury, essa síndrome tem desencadeado a ansiedade patológica em muitas pessoas. Seus sintomas são: fadiga ao acordar, dores de cabeça e musculares, baixas condições de suportar frustrações, dificuldade de lidar com pessoas lentas, sofrimento por antecipação, déficit de concentração e de memória, entre outros.
“Pensar é bom, mas pensar demais pode prejudicar a sua saúde”, diz Cury. Você pode ficar ansioso caso seu pensamento se mantenha por tempo demais no futuro, a ponto de impedir que viva e desfrute o presente. Existem muitos estudos científicos e tratamentos médicos para a ansiedade. Todos eles são muito importantes e devem ser utilizados por todos os que sofrem desse mal.
Infelizmente, ainda existem muitas pessoas com preconceitos a respeito de procurar ajuda médica ou psicológica em casos de problemas psicoemocionais. Ter transtorno de ansiedade, depressão ou qualquer outra doença não é sinônimo de falta de fé.
Não existe pecado em usar a medicina para tratar nossos problemas de saúde. No entanto, existem muitos “tratamentos bíblicos” para ajudar a controlar a ansiedade.
Nosso Deus está sempre preocupado com os mínimos detalhes de nossa vida e sempre deseja nosso bem-estar. Por isso, abra o coração, descanse em Deus e tenha paz.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/ansiedade/ 

domingo, 12 de agosto de 2018

O AMOR DE DEUS


Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. Romanos 8:38, 39

Muitos autores habilidosos e compositores talentosos têm usado as mais selecionadas palavras para descrever o amor de Deus. Um deles foi Frederick M. Lehman (1868-1953), que nasceu em Mecklenburg, Alemanha, no dia 7 de agosto de 1868, e emigrou para os Estados Unidos com a família aos quatro anos de idade. Ele escreveu e publicou centenas de hinos e compilou cinco hinários. Mas reconheceu que o amor de Deus ultrapassa todas as habilidades humanas de comunicação. Em 1917, na cidade de Pasadena, Califórnia, escreveu o maravilhoso hino “Sublime Amor” (Hinário Adventista do Sétimo Dia, no31).
A segunda estrofe do hino diz: “Se em tinta o mar se transformasse, / E em papel o céu também, / E a pena ágil deslizasse, / Dizendo o que esse amor contém, / Daria fim ao grande mar, / Ao esse amor descrever, / E o céu seria mui pequeno / pra tal relato conter.” E o coro acrescenta: “Sublime amor, o amor de Deus! / Oh! maravilha sem-par! / Por esse amor, eternamente, / A Deus iremos louvar.”
Em 1889, Ellen White escreveu: “Todo o amor paternal que veio de geração em geração através do coração humano e toda fonte de ternura que se abriu na alma do homem não passam de tênue riacho em comparação com o ilimitado oceano, quando postos ao lado do infinito, inesgotável amor de Deus. A língua não o pode exprimir, nem a pena é capaz de o descrever. Pode-se meditar nele todos os dias de nossa vida; pode-se esquadrinhar diligentemente as Escrituras a fim de compreendê-lo; pode-se reunir toda faculdade e poder a nós concedidos por Deus, no esforço de compreender o amor e a compaixão do Pai celestial; e todavia existe ainda um infinito para além. Pode-se estudar por séculos esse amor; não obstante jamais se poderá compreender plenamente a extensão, a largura, a profundidade e a altura do amor de Deus em dar Seu Filho para morrer pelo mundo. A própria eternidade nunca o poderá bem revelar” (Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, p. 740).
Se você decidir contemplar o amor de Deus e se abrir à sua influência transformadora, sua vida nunca mais será a mesma!
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-amor-de-deus/

sábado, 11 de agosto de 2018

INESGOTÁVEL AMOR DE DEUS


Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados.
1 João 4:10
Todo o amor paternal que veio de geração em geração através do coração humano e toda fonte de ternura que se abriu na alma do homem não passam de tênue riacho em comparação com o ilimitado oceano, quando postos ao lado do infinito, inesgotável amor de Deus. A língua não o pode exprimir, nem a pena é capaz de o descrever. Pode-se meditar nele todos os dias de nossa vida; pode-se esquadrinhar diligentemente as Escrituras a fim de compreendê-lo; pode-se reunir toda faculdade e poder a nós concedidos por Deus, no esforço de compreender o amor e a compaixão do Pai celestial; e todavia existe ainda um infinito para além. Pode-se estudar por séculos esse amor; não obstante jamais se poderá compreender plenamente a extensão, a largura, a profundidade e a altura do amor de Deus em dar Seu Filho para morrer pelo mundo. A própria eternidade nunca o poderá bem revelar”.
(Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, p. 740). 

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

ELE VOLTARÁ

Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir. Atos 1:11

Leia Atos 1:9-11. Como Lucas descreve a ascensão de Jesus? Nessa ocasião, dois anjos falaram com os discípulos. O que isso significa? (Veja Dt 19:15.)
O relato de Lucas sobre a ascensão de Cristo é muito breve. Jesus estava com os discípulos no Monte das Oliveiras e, enquanto ainda os abençoava (Lc 24:51), foi levado para o Céu. É claro que a linguagem é fenomenológica; isto é, a cena foi retratada como pareceu aos olhos humanos, não como realmente foi. Jesus estava partindo desta Terra, e não havia outra maneira de fazê-lo de forma visível senão indo para cima.
A ascensão de Jesus foi um ato sobrenatural de Deus, um dos muitos ao longo da Bíblia. Isso fica implícito pela maneira como Lucas a descreveu, com a voz passiva ep?rth? (“Ele foi elevado às alturas”; At 1:9). Embora seja utilizada apenas nesse verso do Novo Testamento, essa forma verbal é encontrada diversas vezes na versão grega do Antigo Testamento (a Septuaginta), todas elas descrevendo ações de Deus, o que sugere que Deus mesmo elevou Jesus até o Céu, assim como Ele O ressuscitara dos mortos (At 2:24, 32; Rm 6:4; 10:9).
Lucas relata, apenas no livro de Atos, o episódio das duas figuras vestidas de branco que estavam ao lado dos discípulos, após Cristo ter sido encoberto por uma nuvem. A descrição coincide com a de anjos em suas vestes brilhantes (At 10:30; Jo 20:12). Eles vieram assegurar aos discípulos que Jesus voltaria da mesma maneira pela qual havia subido. Além disso, apenas o livro de Atos nos informa que Cristo subiu “à vista deles” (At 1:9).
Portanto, a ascensão visível se tornou a garantia do retorno visível, que também ocorrerá em uma nuvem, embora com “poder e grande glória” (Lc 21:27). Não será mais um evento reservado, pois “todo olho O verá” (Ap 1:7), e Ele não estará sozinho (Lc 9:26; 2Ts 1:7). A glória da segunda vinda de Jesus excederá em muito a da ascensão.
Como podemos manter a promessa da segunda vinda de Cristo sempre diante de nós? De que maneira essa poderosa verdade deve impactar todas as áreas de nossa vida, como as finanças, nossas prioridades e escolhas morais?
Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/sereis-minhas-testemunhas/ 

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

TORRE INCLINADA

E todo aquele que ouve estas Minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia. Mateus 7:26

Às vezes, somos tentados a começar um novo projeto sem pensar o bastante em seus desdobramentos e nas consequências duradouras. Esse foi o caso da célebre Torre inclinada de Pisa, na Itália. Seu alicerce começou a ser lançado no dia 9 de agosto de 1173, mas a torre em si só foi concluída cerca de 200 anos depois. A construção é formada por sete andares regulares, com um andar menor para o sino no topo. Ela tem cerca de 56 metros de altura e pesa 14.500 toneladas. Foi construída sobre solo instável, composto de argila macia, com camadas intermediárias de areia. Já durante a construção, o solo começou a ceder, e o prédio iniciou o processo de inclinação. Muitos esforços já foram feitos para impedir que a torre tombe.
Assim como a Torre de Pisa foi construída sobre solo instável de argila, a vida espiritual de muitos professos cristãos repousa sobre a forma superficial e instável da religião subjetiva. Jesus abordou esse assunto no fim do famoso Sermão do Monte. Já em Mateus 7:21, lemos: “Nem todo o que Me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de Meu Pai, que está nos Céus.”
A questão se tornou ainda mais explícita na Parábola dos Dois Construtores (v. 24-27). Algumas pessoas creem que a parábola diz respeito somente à aceitação ou rejeição pessoal de Jesus Cristo. E sabemos que “ninguém pode lançar outro fundamento”, além de Jesus Cristo (1Co 3:11). Mas a real questão aqui vai além do mero reconhecimento e da simples confissão Dele como “Senhor, Senhor”. Tem que ver com aquele que “ouve estas minhas palavras e as pratica” e com aquele “que ouve estas Minhas palavras e não as pratica” (Mt 7:24, 26).
Nunca devemos nos esquecer de que “a religião que vem de Deus é a única que leva a Ele” (O Desejado de Todas as Nações, p. 189). Ideologias humanas vêm e vão como ondas do oceano. Somente “a palavra de nosso Deus permanece eternamente” (Is 40:8). Aqueles que fundamentam a vida no alicerce inabalável da Palavra de Deus “resplandecerão […] como as estrelas, sempre e eternamente” (Dn 12:3).

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/torre-inclinada/

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

DESLIGUE O MICROFONE

Porque imenso é o Seu amor leal por nós, e a fidelidade do Senhor dura para sempre. Salmo 117:2

Como parte dos requisitos para nos tornarmos cidadãos dos Estados Unidos, meu esposo e eu precisávamos fazer exames médicos. Verificamos a lista de todos os médicos e escolhemos a consulta mais barata; mesmo assim, ela nos custaria uns seiscentos dólares. Estando desempregados, não conseguiríamos pagar os exames a menos que esgotássemos o limitado dinheiro da nossa carteira. Deixamos o problema de lado e esperamos que Deus enviasse auxílio antes da data final.
Uma semana antes do encerramento do prazo, um homem veio falar comigo na igreja e pediu que eu o procurasse no fim do culto. Não pude vê-lo porque estava me preparando para liderar o programa do Ministério da Mulher que ocorreria à tarde. No entanto, o irmão Twumasi não desistiu. Ele foi falar com meu esposo.
Eu estava em pé, diante da congregação, quando meu esposo veio até mim com um sorriso e disse: “Desligue o microfone”. Pensei: Por quê? Então ele desligou o microfone e me disse: “O irmão Twumasi me deu um envelope, e ele é bem gorducho!” Adjei não conseguiu esperar que o programa acabasse para me contar a boa notícia. Por não querer que outros o ouvissem, ele havia pedido que eu desligasse o microfone. Posteriormente, vimos que aquele irmão da igreja nos havia presenteado com quinhentos dólares. Aquele presente era um milagre. Era uma resposta a nossas orações particulares ao Todo-Poderoso. Agora precisávamos de apenas cem dólares mais.
Fiquei muito feliz e mais do que agradecida a Deus. Porém, amigas, não foi uma surpresa, pois o nosso incrível Deus já Se mostrara fiel muitas vezes. Tudo o que pude dizer foi aquilo que o sábio autor de um hino escreveu: “Tu és fiel, Senhor! Dia após dia, Tuas bênçãos nos dás”. Deus é fiel, mas isso não é novidade. Ainda nos tempos do Antigo Testamento, Jeremias escreveu: “Esse amor e essa bondade são novos todas as manhãs; e como é grande a fidelidade do Senhor!” (Lamentações 3:23, NTLH). O salmista exclamou: “O Teu amor leal se eleva muito acima dos céus; a Tua fidelidade alcança as nuvens!” (Salmo 108:4). Digo com Davi: “Senhor, eu Te darei graças no meio das nações; eu Te louvarei entre os povos. O Teu amor chega até os céus, e a Tua fidelidade, até as nuvens” (Salmo 57:9, 10, NTLH).
Mabel Kwei

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/desligue-o-microfone/

terça-feira, 7 de agosto de 2018

APENAS A VERDADE

O mau se enreda em seu falar pecaminoso, mas o justo não cai nessas dificuldades. Provérbios 12:13

A menina chegou na sala do capelão aos prantos. Ela havia saído da aula de matemática e pedido para ir conversar com o pastor da escola. Depois de acalmar a moça, o pastor perguntou por que ela estava tão nervosa. Ela, então, contou o motivo.
Segundo ela, sua mãe estava muito doente, com um câncer terminal, e isso estava atrapalhando seu desempenho nos estudos e nas provas. Quando o capelão soube dessa história, começou a mobilizar toda a educação básica do campus daquele internato, que também tinha ensino superior. Por alguns dias, professores e alunos oraram pela mãe da garota. Por algum motivo, ninguém verificou se a “história” era verdadeira.
Na semana seguinte, começou uma semana de oração na igreja do campus. Mais de duas mil pessoas reunidas naquele local. O capelão pediu autorização para o pastor da igreja para fazer um momento de oração pela recuperação daquela senhora.
Começamos a perceber uma coisa estranha. Todas as vezes que havia uma atividade importante em sala de aula, a aluna pedia para sair porque estava muito abalada com a doença da mãe. Então, a direção da escola pediu ao capelão para entrar em contato com a família dela para conversar sobre o problema.
Quando o pastor desligou o telefone, ele estava pálido. Pensamos que a mãe da menina tivesse acabado de falecer, mas não havia sido isso. Descobrimos que tudo não passava de uma grande mentira da aluna para fugir das responsabilidades acadêmicas. Quando foi confrontada com essa informação, a jovem tentou dizer que não era a mãe dela, mas a de uma amiga que ela considerava como se fosse sua. Enfim, era tudo uma grande mentira. Dava para perceber a frustração no rosto do pastor que moveu um campusinteiro em oração. A história se espalhou, e a menina, não suportando a vergonha, foi embora do internato.
A menina não ganhou nada com a farsa. Vez após outra, precisava inventar novas mentiras para cobrir a anterior. Como diz o provérbio de hoje, ela se embolou nas próprias palavras pecaminosas.
Trabalhar sempre com a verdade é a melhor decisão que podemos tomar. Por mais dura que seja, a verdade sempre é melhor que a mentira. Por isso, decida hoje dizer sempre a verdade.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/apenas-a-verdade/

domingo, 5 de agosto de 2018

A BUSCA


E havia entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.
Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele. João 3:1,2

Eu gosto de pensar nesta frase: “Porque ninguém pode fazer o que Tu fazes, se Deus não for com ele”.
Será que as nossas obras testificam sempre a nossa origem celestial?
Será que aquele produto que eu vendi àquela moça, testifica a minha origem celestial?
Será que aquela meia sola que eu costurei para aquele cliente testifica a minha origem celestial?
Será que aquela consulta que eu dei àquele moço testifica a minha origem celestial?
Será que aquele exame que eu fiz na escola testifica a minha origem celestial?
Será que os lugares que eu frequento, a comida de que me sirvo, a linguagem que mantenho, as roupas que trajo, o sorriso que esboço e o sorriso que recuso, testificam sempre a minha origem celestial?
Eu temo que infelizmente, nem sempre nossas obras testificam nossa origem celestial.
Ouvi, certa vez, de um pastor que pregou um belo sermão de consagração na igreja. A saída, cumprimentava os membros quando passava uma senhora já entrada em anos.
Diz-lhe o pastor: “Bom dia, irmã, gostou do sermão?”
Ao que ela respondeu: “Infelizmente, não deu para ouvir muito bem”.
Oh! Que pena, mas a irmã estava sentada bem na frente, se não me engano, não?”
Sim, pastor, mas os seus atos falavam tão alto que me impediam de ouvir suas palavras!”
Fonte: A Busca, 2ª edição, S. Hoyler, p. 41 e 42.

sábado, 4 de agosto de 2018

FELIZ SÁBADO!


Guarda o dia de sábado, para o santificar, como te ordenou o Senhor teu Deus.
Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus