Irmãos,
quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço:
esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as
que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da
soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Filipenses 3:13, 14
Um
dos piores problemas sociais do mundo é o racismo, uma forma de
segregação social na qual as pessoas são julgadas não por aquilo
que são, mas pela cor da pele e origem étnica. Conscientes do
perigo e das ameaças desse problema, muitas pessoas têm aderido a
movimentos políticos e sociais antirracistas.
No
dia 28 de agosto de 1963, mais de 200 mil pessoas se
reuniram em Washington, DC, para a “Marcha sobre Washington”,
ajuntamento político em prol da justiça racial e de oportunidades
iguais de trabalho para os afro-
americanos. O evento culminou com o famoso discurso de Martin Luther King Jr., no qual ele afirmou: “Eu tenho o sonho de que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de seu credo: ‘Defendemos que tais verdades são evidentes, a saber, que todos os seres humanos foram criados iguais.’”
americanos. O evento culminou com o famoso discurso de Martin Luther King Jr., no qual ele afirmou: “Eu tenho o sonho de que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de seu credo: ‘Defendemos que tais verdades são evidentes, a saber, que todos os seres humanos foram criados iguais.’”
Mas
como vencer o racismo e outras formas de discriminação? Devemos
odiar aqueles que nos odeiam e discriminar os que nos discriminam? Se
assim for, acabamos acrescentando mais combustível ao motor,
produzindo um ambiente totalmente infectado pelo ódio. Conforme
Luther King declarou em outro momento: “Retribuir ódio com ódio
aumenta ainda mais a escuridão de uma noite já desprovida de
estrelas. As trevas não afastam as trevas. Só a luz é capaz de
fazer isso. O ódio é incapaz de dar fim ao ódio. Só o amor
consegue fazê-lo.” Não surpreende, então, que Jesus tenha
ordenado: “Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem”
(Mt 5:44). Só o amor é eficaz para lubrificar as engrenagens
enferrujadas de nossa sociedade.
Luther
King lutou até o último dia de sua vida contra o racismo e a
segregação com sua estratégia de resistência não violenta. Ele
nos ensina uma grande lição. A tarefa de vencer a tendência
natural de odiar aqueles que nos odeiam e ignorar quem nos ignora é
um processo contínuo e infindável de ser transformado cada vez mais
à imagem e semelhança de Cristo. Somente a graça divina pode nos
capacitar a combater a injustiça, vencer o ódio e propagar o amor.
Fonte:
https://mais.cpb.com.br/meditacao/eu-tenho-um-sonho/