domingo, 5 de agosto de 2018

A BUSCA


E havia entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.
Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele. João 3:1,2

Eu gosto de pensar nesta frase: “Porque ninguém pode fazer o que Tu fazes, se Deus não for com ele”.
Será que as nossas obras testificam sempre a nossa origem celestial?
Será que aquele produto que eu vendi àquela moça, testifica a minha origem celestial?
Será que aquela meia sola que eu costurei para aquele cliente testifica a minha origem celestial?
Será que aquela consulta que eu dei àquele moço testifica a minha origem celestial?
Será que aquele exame que eu fiz na escola testifica a minha origem celestial?
Será que os lugares que eu frequento, a comida de que me sirvo, a linguagem que mantenho, as roupas que trajo, o sorriso que esboço e o sorriso que recuso, testificam sempre a minha origem celestial?
Eu temo que infelizmente, nem sempre nossas obras testificam nossa origem celestial.
Ouvi, certa vez, de um pastor que pregou um belo sermão de consagração na igreja. A saída, cumprimentava os membros quando passava uma senhora já entrada em anos.
Diz-lhe o pastor: “Bom dia, irmã, gostou do sermão?”
Ao que ela respondeu: “Infelizmente, não deu para ouvir muito bem”.
Oh! Que pena, mas a irmã estava sentada bem na frente, se não me engano, não?”
Sim, pastor, mas os seus atos falavam tão alto que me impediam de ouvir suas palavras!”
Fonte: A Busca, 2ª edição, S. Hoyler, p. 41 e 42.

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