Jesus,
porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o
poder de Deus. Mateus
22:29
Deu no site da revista Ciência
Hoje: “Karl Popper, um dos filósofos mais influentes do século
passado, apontou para o fato de que, para ser validada, uma teoria científica
deve necessariamente ser confrontada, desafiada, falseada. Dizia que, do
contrário, a teoria poderia se tornar dogma – e qualquer dogma, para Popper,
seria terrível para a ciência.” A matéria aponta, ainda, a coincidência entre o
raciocínio de Popper e um texto publicado pelo jornal britânico The
Guardian e repercute pesquisa realizada pela revista
eletrônica Edge, que faz, todo ano, uma pergunta para
centenas de especialistas de áreas distintas com o objetivo de colher
tendências. A pergunta daquele ano foi: “Qual conceito científico poderia
aprimorar a ferramenta cognitiva de uma pessoa?” “Artistas, cientistas e
filósofos responderam à questão. Surpreendentemente, muitos deles destacaram a
relevância dos erros, das incertezas e dúvidas para a ciência e ressaltaram a
importância de esses aspectos inerentes ao empreendimento científico serem mais
bem divulgados ao público não especializado”, disse a Ciência
Hoje.
Um físico entrevistado cita um dos pontos colocados no texto do Guardian:
assuntos controversos como mudança climática, por exemplo, seriam menos
polêmicos na esfera social caso fossem divulgados, com mais clareza, que a
natureza da ciência comporta a dúvida. Na verdade, seria bom que as pessoas
soubessem que todo paradigma científico (melhor seria dizer “filosófico”) é
passível de crítica, análise, dúvida e até descarte.
Mas é preciso admitir que existem dogmas científicos
“blindados”. Tente confrontar e desafiar a teoria da macroevolução em sala de
aula, por exemplo. Você corre o risco de ser massacrado, mesmo usando bons
argumentos científicos. Parafraseando a matéria acima, “assuntos controversos
como a teoria da evolução seriam menos polêmicos na esfera social caso fosse
divulgado, com mais clareza, que a natureza da ciência comporta a dúvida”.
Aliás, como as teorias da macroevolução e da “evolução” da
informação genética complexa e específica poderiam ser falseadas a
la Popper? Não podem. Assim como a criação também não pode.
Quando o assunto é a mudança climática, acham que faz bem
ressaltar a falibilidade dos métodos de aferição (talvez para justificar as
“falhas” e poder reafirmar a tese). Deveriam assumir a mesma postura humilde
quanto aos aspectos nebulosos da teoria da evolução e permitir a discussão
ampla de suas insuficiências. Todos ganhariam com isso, inclusive os cientistas
que poderiam ampliar o horizonte de suas pesquisas para além dos limites do
naturalismo filosófico engessante.
Fonte:
http://noticias.adventistas.org/pt/coluna/michelson-borges/o-beneficio-da-duvida/
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