Pois,
quanto mais vale um homem do que uma ovelha? É, por conseqüência,
lícito fazer bem nos sábados. Mateus
12:12
É
muito interessante fazer uma leitura completa dos evangelhos para ver
todas as vezes em que os escritores registraram incidentes ocorridos
no sábado entre Jesus e os líderes religiosos. Se o sábado estava
prestes a ser abolido, por qual motivo os escritores dos quatro
evangelhos incluíram relatos, numerosos em alguns casos, da luta que
Jesus travou com os líderes a respeito da guarda desse dia? Essa
ideia se torna ainda mais evidente quando nos lembramos de que os
evangelhos foram escritos muitos anos após o ministério de Jesus.
Embora os estudiosos estejam divididos quanto às datas exatas, a
maioria deles os coloca pelo menos 20 a 30 anos após a morte de
Jesus. Assim, naquela altura, se o sábado já havia sido substituído
pelo domingo, certamente não há qualquer alusão a essa mudança em
nenhum dos relatos inspirados sobre a vida de Jesus. Portanto, temos
fortes evidências de que o sábado não foi abolido, mudado nem
substituído, por meio de qualquer exemplo ou ordem de Jesus
registrada nos quatro evangelhos. Ao contrário, se olharmos para as
ordens e o exemplo de Jesus, os evangelhos nos mostram que o sábado
continua sendo válido.
Leia Mateus
12:9-14.
Qual é a questão envolvida nesse texto, e por que esse seria outro
motivo para divergência?
“Em
outro sábado, ao entrar Jesus na sinagoga, viu ali um homem cuja mão
era mirrada. Os fariseus O observavam, ansiosos para ver o que Ele
faria. Bem sabia o Salvador que, curando no sábado, seria
considerado transgressor, mas não hesitou em derrubar o muro das
exigências tradicionais que obstruíam o sábado. […] Era uma
máxima entre os judeus que deixar de fazer o bem, havendo
oportunidade para isso, era fazer o mal; negligenciar salvar a vida,
era matar. Assim, Jesus os atacou com suas próprias armas” (Ellen
G. White, O
Desejado de Todas as Nações,
p. 286).
Novamente,
como no incidente anterior, Jesus procurou indicar o propósito mais
elevado da lei e da vida de fé. Essas pessoas prefeririam deixar
aquele homem em sua dor e sofrimento, a transgredir suas próprias
regras de origem humana a respeito do sábado, o qual havia sido tão
pervertido que, embora eles tirassem um boi de uma cova nesse dia, se
recusavam a aliviar o sofrimento de um ser humano.
Precisamos
ter muito cuidado para garantir que nossa maneira de praticar a fé
não esteja atrapalhando o modo pelo qual Deus nos chamou a viver
essa fé!
Fonte:http://www.escolasabatinaonline.com.br/site/cura-no-sabado/
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