quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

TRANSPORTE INADEQUADO

Levou-os à cidade de Baalá, em Judá, para pegarem a arca da aliança, que tem o nome do SENHOR Todo-Poderoso, que se assenta no seu trono, entre os querubins. Colocaram a arca num cano de bois, novo, e a tiraram da casa de Abinadabe, que ficava num monte. Uzá e Aiô, filhos de Abinadabe, guiavam o carro. 2 Samuel 6:2, 3
O vexame aconteceu em 1932, nas Olimpíadas de Los Angeles. O comitê olímpico do Brasil pagou a viagem de vários dos dirigentes e seus familia­res, mas não bancou a viagem dos atletas. Sem auxílio, numa época anterior à popularização das viagens aéreas transcontinentais, os atletas precisaram embarcar em um navio de carga, o Itaquicê, junto de 45 mil sacas de café. Para aumentar a humilhação a que foram submetidos, eram obrigados a vender o café nas paradas intermediárias do cargueiro. Aqueles que não conseguiram, foram proibidos de participar dos jogos. Somente 45 dos 83 atletas selecio­nados anteriormente puderam competir. Como era de se esperar em meio a circunstâncias tão hostis, os resultados foram irrelevantes para o país.
Por motivos diferentes, a Bíblia também conta a história de um transporte totalmente inadequado. Com o nobre objetivo de levar a arca da aliança de volta para a casa do Senhor, Davi organizou um cortejo em ritmo de cele­bração. Porém, em vez seguir as instruções específicas de como o sagrado objeto deveria ser transportado - levado a pé por quatro sacerdotes com varas encaixadas nas argolas da arca -, o monarca providenciou o que havia de mais moderno na época: um carro de bois novinho em folha, conduzido por Uzá e Aiô! O resultado foi desastroso. Os bois tropeçaram e Uzá não hesitou em proteger a arca com a mão, esquecendo-se de quão sagrado era aquele símbolo da presença de Deus entre o povo de Israel. Foi morto naquele exato momento. Não seria Deus capaz de proteger a arca por si só? Ele, que sustenta o universo com as mãos, não teria poder para intervir e impedir que sua arca sofresse dano?
Vemos nessa história um grupo de pessoas tentando fazer aquilo que pen­sam ser a vontade de Deus, sem perguntar-lhe sobre sua vontade. Usaram o que havia de mais moderno, colocaram a mão na massa para "proteger" os interesses divinos, mas se esqueceram de consultar os registros escritos de suas orientações. Temos hoje a Bíblia, que nos orienta com muita clareza sobre aquilo que Deus deseja que façamos. Que ela seja nosso guia. Não dei­xemos que nossas próprias ideias e vontades se coloquem à frente da Palavra de Deus.

Fonte: http://iasdcolonial.org.br/index.php/inspiracao-juvenil/mensal#28.html

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