Amã
viu que Mardoqueu não queria nem inclinar-se, nem prostrar-se diante
dele e isso o pôs em cólera. Ester 3:5.
É
difícil
hoje, como foi também para pessoas de várias culturas ao longo dos
séculos, entender os costumes e tradições do antigo Império
Persa, onde se desenrolou a história de Ester. Porém, uma coisa é
certa: o Senhor tinha usado esse império para o cumprimento das
promessas da aliança feitas à nação de Israel, as quais foram
apresentadas desde o tempo de Abraão (ver Gn
12:1-3; Is
45:1; 2Cr
36:23).
Ester,
jovem judia, foi elevada à posição de rainha. Embora sua ascensão
tenha ocorrido por um caminho bem diferente do que ocorreu com José
no Egito ou Daniel em Babilônia, ela estava exatamente onde o Senhor
desejava que estivesse (assim como José e Daniel), e foi usada por
Deus de uma forma poderosa, que ilustra como o tema do grande
conflito pode se desenrolar na História.
Leia
Ester
3:8-11. Considerando os planos de Deus para o povo judeu,
especialmente em relação à vinda do Messias, que consequências o
sucesso desse decreto traria?
“Mal
imaginava o rei os vastos resultados que teriam acompanhado a
completa execução desse decreto. O próprio Satanás, o instigador
oculto desse plano, estava procurando livrar a Terra dos que
preservavam o conhecimento do verdadeiro Deus” (Ellen G. White,
Profetas
e Reis,
p. 600, 601). Desse mesmo povo, também, viria o Salvador do mundo.
É
interessante o fato de que a questão teve início em torno da
adoração (Et
3:5, 8), e o fato de que um grupo distinto de pessoas se recusou
a seguir as leis e os costumes dos que estavam no poder. Embora o
contexto seja diferente no fim dos tempos, a realidade por trás dele
ainda é a mesma: o grande conflito entre Cristo e Satanás. Os que
procurarem ser fiéis a Deus enfrentarão algo semelhante ao que os
judeus enfrentaram nessa história. Já fomos advertidos de que, nas
cenas finais da história da Terra, sairá o decreto declarando que
devem “morrer quantos não [adorarem] a imagem da besta” (Ap
13:15). O que aprendemos com a História deve fortalecer nossa fé
para enfrentar os perigos do futuro.
Por
que temos a tendência de desconfiar dos que são diferentes? Por que
as poderosas verdades da criação e da redenção, que revelam o
valor de cada ser humano, deveriam mostrar o quanto é errada essa
atitude? Como limpar o coração dessa tendência errônea?
Fonte:
http://www.escolasabatinaonline.com.br/site/decreto-de-morte/
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