quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

DECRETO DE MORTE

Amã viu que Mardoqueu não queria nem inclinar-se, nem prostrar-se diante dele e isso o pôs em cólera. Ester 3:5.
É difícil hoje, como foi também para pessoas de várias culturas ao longo dos séculos, entender os costumes e tradições do antigo Império Persa, onde se desenrolou a história de Ester. Porém, uma coisa é certa: o Senhor tinha usado esse império para o cumprimento das promessas da aliança feitas à nação de Israel, as quais foram apresentadas desde o tempo de Abraão (ver Gn 12:1-3; Is 45:1; 2Cr 36:23).
Ester, jovem judia, foi elevada à posição de rainha. Embora sua ascensão tenha ocorrido por um caminho bem diferente do que ocorreu com José no Egito ou Daniel em Babilônia, ela estava exatamente onde o Senhor desejava que estivesse (assim como José e Daniel), e foi usada por Deus de uma forma poderosa, que ilustra como o tema do grande conflito pode se desenrolar na História.
Leia Ester 3:8-11. Considerando os planos de Deus para o povo judeu, especialmente em relação à vinda do Messias, que consequências o sucesso desse decreto traria?
Mal imaginava o rei os vastos resultados que teriam acompanhado a completa execução desse decreto. O próprio Satanás, o instigador oculto desse plano, estava procurando livrar a Terra dos que preservavam o conhecimento do verdadeiro Deus” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 600, 601). Desse mesmo povo, também, viria o Salvador do mundo.
É interessante o fato de que a questão teve início em torno da adoração (Et 3:5, 8), e o fato de que um grupo distinto de pessoas se recusou a seguir as leis e os costumes dos que estavam no poder. Embora o contexto seja diferente no fim dos tempos, a realidade por trás dele ainda é a mesma: o grande conflito entre Cristo e Satanás. Os que procurarem ser fiéis a Deus enfrentarão algo semelhante ao que os judeus enfrentaram nessa história. Já fomos advertidos de que, nas cenas finais da história da Terra, sairá o decreto declarando que devem “morrer quantos não [adorarem] a imagem da besta” (Ap 13:15). O que aprendemos com a História deve fortalecer nossa fé para enfrentar os perigos do futuro.
Por que temos a tendência de desconfiar dos que são diferentes? Por que as poderosas verdades da criação e da redenção, que revelam o valor de cada ser humano, deveriam mostrar o quanto é errada essa atitude? Como limpar o coração dessa tendência errônea?

Fonte: http://www.escolasabatinaonline.com.br/site/decreto-de-morte/

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