segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

OS BONS E VELHOS TEMPOS ERAM TERRÍVEIS

Também haverá um lugar fora do acampamento, para onde irás. Dentre as tuas armas terás um porrete; e, quando te abaixares fora, cavarás com ele e, volvendo-te, cobrirás o que defecaste. Deuteronômio 23:12, 13
Talvez você ache o texto de hoje estranho para um devocional, mas a verdade é que Deus se importa com todos os aspectos de nossa vida. Se os seres humanos tivessem seguido as instruções das Escrituras para a saúde ao longo da história, milhões de vidas teriam sido salvas de doenças e epidemias. Caso tais vidas fossem as de seus queridos, você agradeceria ao Senhor por textos como este de Deuteronômio.
O saneamento básico era um dos problemas de saúde nos Estados Unidos no meio do século 19. Até mesmo lares de classes média e alta tinham privadas do lado de fora. A cidade de Nova York, por exemplo, só contava com 10.388 banheiros internos, em 1855. E o vazamento de latrinas coletivas contribuía para a proliferação de bactérias nos lençóis freáticos.
As cidades não cuidavam do lixo. A maior parte acabava nas ruas, para os suínos esbanjarem livremente. Nos anos 1840, Nova York contava com milhares de porcos que ajudavam a cuidar do problema.
É claro que havia ainda fezes de cavalo em todos os lugares, que, durante o clima úmido, misturavam-se com a lama das ruas, quase todas sem pavimento. Quando o tempo estava seco, isso se transformava em uma poeira rica em substâncias maléficas que soprava sobre todos. Na cidade de Nova York, em 1900, os cavalos depositavam mais de mil toneladas de esterco e quase 16 mil litros de urina nas ruas por dia. H. L. Menken descreveu certa cidade norte-americana como um “fedor sólido”. A vida rural não era muito mais saudável, uma vez que a maioria das casas era cercada por “uma expansão de sujeira e estrume”.
Os “bons e velhos tempos” eram uma época de ignorância, a qual cobrava um alto preço em vidas humanas. Por exemplo, a epidemia de febre amarela que ocorreu em 1878, em Memphis, Tennessee, matou 5.150 pessoas, de uma população de 38.500. As pessoas atribuíam a febre amarela e outras epidemias ao ar ruim, que as autoridades chamavam de “miasma”. Por isso, muitos tinham o costume de dormir em quartos mal ventilados ou completamente fechados, a fim de conservar a saúde.
Obrigado, Deus, pelas coisas simples da vida, como a água limpa e o ar puro.

Fonte: https://meditacaomatinal2014.wordpress.com/2015/05/07/4-de-junho-meditacao-matinal-2015-ligado-na-videira-meditacoes-diari

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