O discipulado não é algo produzido pela própria pessoa; é resultado de responder ao chamado de Jesus. Lucas menciona que Jesus chamou Pedro, André, João e Tiago (Lc 5:11) e Levi Mateus, o coletor de impostos (v. 27-32). Então, o escritor coloca a escolha dos Doze numa localização estratégica em sua narrativa: imediatamente após a cura, no sábado, de um homem com a mão ressequida (Lc 6:6-11), que levou os fariseus a tramarem o assassinato de Jesus. O Senhor sabia que era hora de consolidar Sua obra e formar uma equipe de obreiros que Ele pudesse treinar e preparar para a tarefa que viria após a cruz.
Leia
Lucas 6:12-16; 9:1-6. O que esses versos nos dizem sobre o chamado
dos doze apóstolos?
Entre
as multidões que seguiam Jesus, havia muitos discípulos, isto é,
pessoas que O seguiam como alunos seguem um mestre. Mas a tarefa de
Cristo envolvia muito mais que ensinar. Sua tarefa era construir uma
comunidade de pessoas redimidas, uma igreja que levasse Sua mensagem
salvadora aos confins da Terra.
Para
esse propósito, Ele precisava de pessoas que fossem mais que
discípulos. “Escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o
nome de apóstolos” (Lc 6:13). “Apóstolo” significa alguém
enviado com uma mensagem especial e para um propósito
especial. Lucas usou a palavra seis vezes no evangelho e mais de 25 vezes em Atos (Mateus e Marcos a usaram apenas uma vez cada um).
especial. Lucas usou a palavra seis vezes no evangelho e mais de 25 vezes em Atos (Mateus e Marcos a usaram apenas uma vez cada um).
Os
Doze foram escolhidos não por causa de sua educação, antecedentes
econômicos, posição social, distinção moral, ou qualquer coisa
que os assinalasse como dignos de ser escolhidos. Eles eram homens
comuns, em circunstâncias comuns: pescadores, coletores de impostos,
um zelote, um questionador que tinha dificuldades para crer e um que
acabou se tornando traidor. Foram chamados apenas para um propósito:
ser embaixadores do Rei e de Seu reino.
“Deus
toma os homens tais como são, com os elementos humanos de seu
caráter, e os prepara para Seu serviço, caso queiram ser
disciplinados e dEle aprender. Não são escolhidos por serem
perfeitos, mas apesar de suas imperfeições, para que, pelo
conhecimento e observância da verdade, mediante a graça de Cristo,
se possam transformar à Sua imagem” (Ellen G. White, O Desejado de
Todas as Nações, p. 294).
Vamos
admitir: não somos perfeitos e os demais membros da igreja também
não são. Todos estamos em um processo de crescimento. Nesse
ínterim, como podemos aprender a trabalhar com os outros e a
aceitá-los como são?
Fonte:
http://www.adventistas.org/pt/escolasabatina/2015/04/18/licao-4-o-chamado-para-o-discipulado/
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