quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

NOSSAS RESPONSABILIDADES



"Se Eu disser ao perverso: Ó perverso, certamente, morrerás; e tu não falares, para avisar o perverso do seu caminho, morrerá esse perverso na sua iniquidade, mas o seu sangue Eu o demandarei de ti." Ezequiel 33:8. 

Que princípio espiritual válido é revelado aqui? Como recebemos esse conceito e o aplicamos em nossa vida diária?


Anos atrás, numa grande cidade do Ocidente, uma mulher estava sendo atacada à noite numa rua. Ela gritou pedindo ajuda; dezenas de pessoas a ouviram, mas ninguém se importou em chamar a polícia. A maioria das pessoas olhou pela janela e depois voltou para o que estava fazendo. Logo os gritos da mulher cessaram. Mais tarde, ela foi encontrada morta com várias facadas.
Será que aqueles que ouviram os gritos, mas não fizeram nada, não foram responsáveis pela morte da mulher? Embora elas mesmas não a tenham atacado, será que a falta de ação delas não a matou?
Leia Provérbios 24:11, 12, 23-28. Que importantes mensagens há aqui para nós?
A lei de Moisés adverte claramente que aqueles que deixam de denunciar o que presenciam levam sobre si a iniquidade (Lv 5:1). Podemos não ser capazes de agir contra o crime, mas se guardamos silêncio sobre o que vemos, somos participantes da culpa junto com o criminoso. Pelo nosso silêncio, nos tornamos cúmplices.
Por outro lado, se revelarmos a verdade em nosso testemunho, dando a “resposta com palavras retas” (Pv 24:26), agimos da maneira correta e nos comportamos como pessoas responsáveis. Esse ato é comparado a um beijo nos lábios, o que significa que a pessoa se importa com o outro.
Já é suficientemente trágico ficar em silêncio e não fazer nada enquanto uma mulher estava sendo assassinada na sua rua. Mas, que dizer de muitos dos outros males que há no mundo: fome, guerra, injustiça, racismo, opressão econômica? Qual é nossa responsabilidade também nessas coisas?

Fonte: http://www.adventistas.org/pt/escolasabatina/2015/02/21/licao-9-palavras-de-verdade/

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