segunda-feira, 8 de setembro de 2014

CRISTO, O SENHOR DO SÁBADO

"Naquele tempo passou Jesus pelas searas, em um sábado; e os seus discípulos, tendo fome, começaram a colher espigas, e a comer." Mateus 12:1.


Mateus 12:1, 2. O que aconteceu nessa ocasião? Por que os fariseus considerariam ilícita essa prática?
Deuteronômio 23:25 declara: “Quando entrares na seara do teu próximo, com as mãos arrancarás as espigas; porém na seara não meterás a foice.” O problema, portanto, não era a ação em si, mas o dia em que foi praticada. Os regulamentos rabínicos proibiam expressamente muitos tipos de trabalhos no sábado, como colher, debulhar e peneirar. Na opinião dos fariseus, pelo fato de arrancar as espigas de cereais, esfregá-las com as mãos, e separar o grão da casca, os discípulos se tornaram culpados de cometer os três atos proibidos.
Qual é o significado dos exemplos que Jesus usou para responder aos fariseus? Mt 12:3-5
Com o primeiro exemplo (1Sm 21:1-6), Cristo argumentou que, embora em circunstâncias normais, Davi e seus homens não devessem comer o pão destinado aos sacerdotes (Lv 24:9), nessa situação, visto que a vida deles estava em perigo, suas ações deviam ser consideradas uma transgressão tolerável de uma regra cerimonial.
O segundo exemplo mencionado por Jesus (Mt 12:5) diz respeito aos sacrifícios e ofertas ordenados para o dia de sábado no serviço do templo, que eram o dobro do que se oferecia em qualquer outro dia (Nm 28:9, 10). Os próprios judeus reconheciam que o serviço do templo tinha prioridade sobre o sábado.
Depois de citar esses exemplos, Jesus fez duas declarações que reivindicam Sua autoridade para redefinir a opressiva observância do sábado imposta pelos fariseus: (1) “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (Mc 2:27). Nesse texto, Jesus reafirmou a origem edênica do sábado e redefiniu as prioridades incorretas dos fariseus em relação ao homem e o sábado: o sábado foi criado para beneficiar os seres humanos e continua sendo um dom divino a serviço da humanidade, ao contrário da ideia de que a humanidade estava a serviço do sábado. E (2), ao dizer: “O Filho do Homem é Senhor também do sábado” (Mc 2:28), Cristo ratificou Sua posição como Criador e Legislador do sábado. Portanto, somente Ele tinha autoridade para liberar o sábado dessas leis feitas pelo homem.

Fonte: http://www.adventistas.org/pt/escolasabatina/2014/09/05/licao-11-sabado/

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