"Naquele
tempo passou Jesus pelas searas, em um sábado; e os seus discípulos,
tendo fome, começaram a colher espigas, e a comer." Mateus
12:1.
Mateus
12:1, 2. O que aconteceu nessa ocasião? Por que os fariseus
considerariam ilícita essa prática?
Deuteronômio
23:25 declara: “Quando entrares na seara do teu próximo, com as
mãos arrancarás as espigas; porém na seara não meterás a foice.”
O problema, portanto, não era a ação em si, mas o dia em que foi
praticada. Os regulamentos rabínicos proibiam expressamente muitos
tipos de trabalhos no sábado, como colher, debulhar e peneirar. Na
opinião dos fariseus, pelo fato de arrancar as espigas de cereais,
esfregá-las com as mãos, e separar o grão da casca, os discípulos
se tornaram culpados de cometer os três atos proibidos.
Qual
é o significado dos exemplos que Jesus usou para responder aos
fariseus? Mt 12:3-5
Com
o primeiro exemplo (1Sm 21:1-6), Cristo argumentou que, embora em
circunstâncias normais, Davi e seus homens não devessem comer o pão
destinado aos sacerdotes (Lv 24:9), nessa situação, visto que a
vida deles estava em perigo, suas ações deviam ser consideradas uma
transgressão tolerável de uma regra cerimonial.
O
segundo exemplo mencionado por Jesus (Mt 12:5) diz respeito aos
sacrifícios e ofertas ordenados para o dia de sábado no serviço do
templo, que eram o dobro do que se oferecia em qualquer outro dia (Nm
28:9, 10). Os próprios judeus reconheciam que o serviço do templo
tinha prioridade sobre o sábado.
Depois
de citar esses exemplos, Jesus fez duas declarações que reivindicam
Sua autoridade para redefinir a opressiva observância do sábado
imposta pelos fariseus: (1) “O sábado foi estabelecido por causa
do homem, e não o homem por causa do sábado” (Mc 2:27). Nesse
texto, Jesus reafirmou a origem edênica do sábado e redefiniu as
prioridades incorretas dos fariseus em relação ao homem e o sábado:
o sábado foi criado para beneficiar os seres humanos e continua
sendo um dom divino a serviço da humanidade, ao contrário da ideia
de que a humanidade estava a serviço do sábado. E (2), ao dizer: “O
Filho do Homem é Senhor também do sábado” (Mc 2:28), Cristo
ratificou Sua posição como Criador e Legislador do sábado.
Portanto, somente Ele tinha autoridade para liberar o sábado dessas
leis feitas pelo homem.
Fonte:
http://www.adventistas.org/pt/escolasabatina/2014/09/05/licao-11-sabado/
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