domingo, 17 de agosto de 2014

LEMBRA-TE DO DIA DO ALTÍSSIMO

"E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera." Gênesis 2:3



Avanços tecnológicos criaram uma era de relacionamentos superficiais. Na sociedade atual, as pessoas vivem oprimidas pela febre da pressa. Tensões, ansiedades e estresse fazem o coração bater mais rápido e elevam a pressão sanguínea. Milhões dependem de remédios para enfrentar as perplexidades do dia, e milhões de outros dependem de comprimidos para poder dormir à noite. O índice de pessoas diagnosticadas como mentalmente enfermas é alarmante. Não menos graves do que os males físicos e emocionais dessa correria insana são as devastadoras consequências sociais, encontradas nas famílias que se desintegram pela crise dos relacionamentos. Ninguém tem tempo para ninguém.
Mais do que em qualquer outro tempo da história, os seres humanos necessitam redescobrir o poder restaurador do descanso do sábado, o tempo separado pelo Criador para repouso físico, mental e espiritual. Tempo especial para comunhão com Deus, com a família e com outras pessoas de nosso relacionamento. A santificação do sétimo dia da semana não é questão insignificante e meramente opcional. O repouso sabático, inaugurado na criação (Gn 2:1-3) e legislado no quarto mandamento da lei de Deus (Êx 20:8-11), encontra-se presente em toda a história bíblica. Jesus Cristo, em vida (Lc 4:16) e na morte (Lc 24:52-54), legou-nos Seu precioso exemplo de observância do sábado.
Na estrutura da criação, o tempo está dividido entre tempo comum, do primeiro ao sexto dia, e tempo especial, no sétimo dia. O tempo comum flui para o tempo especial, relembrando que o homem não se realiza nas coisas rotineiras da vida, mas na presença do Criador, onde pode realinhar sua vida com o propósito original de Deus para ele e ganhar visão sobre aquilo que realmente é importante e prioritário. O mandamento do sábado está baseado no princípio da dependência. O sábado nos relembra que, em última análise, não dependemos do trabalho, da conta bancária ou das realizações seculares, mas de Deus. Não somos nós que guardamos o sábado, mas o sábado é que nos guarda das insanidades humanas presentes na babilônia da sociedade moderna, do consumismo selvagem e do isolamento emocional em que vive a maioria das pessoas hoje.



Fonte:http://cpbmais.cpb.com.br/htdocs/periodicos/medmat/2014/frmd2014.html

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