"E
abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de
toda a obra que, como Criador, fizera." Gênesis 2:3
Avanços
tecnológicos criaram uma era de relacionamentos superficiais. Na
sociedade atual, as pessoas vivem oprimidas pela febre da pressa.
Tensões, ansiedades e estresse fazem o coração bater mais rápido
e elevam a pressão sanguínea. Milhões dependem de remédios para
enfrentar as perplexidades do dia, e milhões de outros dependem de
comprimidos para poder dormir à noite. O índice de pessoas
diagnosticadas como mentalmente enfermas é alarmante. Não menos
graves do que os males físicos e emocionais dessa correria insana
são as devastadoras consequências sociais, encontradas nas famílias
que se desintegram pela crise dos relacionamentos. Ninguém tem tempo
para ninguém.
Mais
do que em qualquer outro tempo da história, os seres humanos
necessitam redescobrir o poder restaurador do descanso do sábado, o
tempo separado pelo Criador para repouso físico, mental e
espiritual. Tempo especial para comunhão com Deus, com a família e
com outras pessoas de nosso relacionamento. A santificação do
sétimo dia da semana não é questão insignificante e meramente
opcional. O repouso sabático, inaugurado na criação (Gn 2:1-3) e
legislado no quarto mandamento da lei de Deus (Êx 20:8-11),
encontra-se presente em toda a história bíblica. Jesus Cristo, em
vida (Lc 4:16) e na morte (Lc 24:52-54), legou-nos Seu precioso
exemplo de observância do sábado.
Na
estrutura da criação, o tempo está dividido entre tempo comum, do
primeiro ao sexto dia, e tempo especial, no sétimo dia. O tempo
comum flui para o tempo especial, relembrando que o homem não se
realiza nas coisas rotineiras da vida, mas na presença do Criador,
onde pode realinhar sua vida com o propósito original de Deus para
ele e ganhar visão sobre aquilo que realmente é importante e
prioritário. O mandamento do sábado está baseado no princípio da
dependência. O sábado nos relembra que, em última análise, não
dependemos do trabalho, da conta bancária ou das realizações
seculares, mas de Deus. Não somos nós que guardamos o sábado, mas
o sábado é que nos guarda das insanidades humanas presentes na
babilônia da sociedade moderna, do consumismo selvagem e do
isolamento emocional em que vive a maioria das pessoas hoje.
Fonte:http://cpbmais.cpb.com.br/htdocs/periodicos/medmat/2014/frmd2014.html
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