quarta-feira, 30 de julho de 2014

RECONHECENDO NOSSA NECESSIDADE ESPIRITUAL

"E, depois disto, saiu, e viu um publicano, chamado Levi, assentado na recebedoria, e disse-lhe: Segue-me. E ele, deixando tudo, levantou-se e o seguiu." S. Lucas 5: 27 e 28

 
O primeiro passo da salvação envolve o reconhecimento. Antes do namoro, os interessados se sentem vazios ou incompletos, e percebem a necessidade de companheirismo e compreensão. Esses sentimentos constituem a fase de reconhecimento do namoro. Em outro sentido, o reconhecimento acontece quando o homem conhece a mulher e ambos começam a se sentir completos por intermédio da outra pessoa. Quem não se sente incompleto, não tem motivação para o namoro.
Considere as implicações espirituais. Se as pessoas estão cheias de si mesmas, deixando de reconhecer suas necessidades espirituais fundamentais, falta a motivação para o namoro espiritual. Pessoas autossuficientes se sentem essencialmente completas. Essa foi a transgressão característica da igreja de Laodiceia. “Pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu” (Ap 3:17). Sem essa percepção ou reconhecimento, a igreja não teria esperança.
A narrativa introdutória a essa seção novamente ilustra esse conceito. A condição de Levi ameaçava excluí-lo do reino. Se isso tivesse persistido, ele nunca poderia ter sido salvo, porque ele não teria a motivação para buscar a libertação espiritual. Aqueles que se consideram justos estão na areia movediça espiritual. Até que reconheçam sua perigosa condição espiritual, não podem saborear os prazeres da salvação. Voltando à nossa analogia, o reconhecimento pode, igualmente, representar o momento em que os pecadores inicialmente se encontram com Cristo e sentem que seu vazio pode ser preenchido por meio da graça de Deus.
Quais coisas bloqueiam essa avaliação realista da nossa condição espiritual que poderia dar início à salvação?


Fonte:http://cpbmais.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2014/aux532014.html

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