Outro dia
fui repreendido por uma advogada porque não a chamei de “doutora”. Um amigo me
contou que ficou esperando duas horas para que lhe fosse entregue um cheque que
estava pronto sobre a mesa de um diretor. Ao entregá-lo a secretária lhe disse:
“O cheque está pronto há muito tempo. É que o meu diretor gosta de deixar as
pessoas esperando para se fazer de importante”. Um agente de viagens me contou
que há clientes que fazem absoluta questão de sentar no primeiro assento do
avião, pois acham que sentar no primeiro assento é questão de status. Numa
oficina, um mecânico me disse que o “Dr. Fulano” não aceita esperar um minuto
sequer. A mesma coisa ouvi de um frentista de posto de gasolina: “Aquela mulher
não suporta esperar que atendamos outra pessoa em sua frente. Ela quer que a
gente pare de atender a outra pessoa para atendê-la”. Outros fazem questão
absoluta de serem atendidos pelo dono do restaurante e não por garçons. Alguns
não admitem que seu “carrão” vá para o estacionamento. Exigem que ele fique
estacionado defronte ao restaurante - mesmo que não haja vagas. Tal hóspede só
fica na suíte 206. “Se ela estiver ocupada ele fica uma fera”, disse-me o
gerente do hotel...” Esta lista de exigências não teria fim se quiséssemos
esgotá-la. Por que certas pessoas sentem tanto desejo e mesmo necessidade de
status?
Alain de Botton, um filósofo contemporâneo, estuda esse desejo tão exacerbado nos dias atuais em seu livro que leva o nome desta mensagem: “Desejo de Status” (Editora Rocco, 2004). O autor analisa o “esnobismo” contemporâneo como forma de vencer o anonimato e a falta de conteúdo das pessoas neste mundo de aparências em que vivemos. Vale a pena ler.
O mundo já está complicado demais para que as pessoas ainda vivam buscando status. Pessoas esnobes, desejosas de deferências e rapapés parecem não compreender que estamos no século XXI. Fico impressionado ao ouvir relatos de pessoas que fazem exigências absurdas, desejam atendimentos especiais, mesas únicas. Geralmente são pessoas de origem humilde que necessitam dessas exigências e até da arrogância, para mostrar a sua importância, já que elas próprias pouca importância se dão, dizem os psicólogos e filósofos que tratam do assunto.
Veja se você não está sendo vítima de um desejo exagerado de status e fazendo exigências descabidas de serviços e atenções, tornando-se arrogante e esnobe. Faça uma autoanálise antes de cair no ridículo e ser motivo de chacota das pessoas que lhe atendem e servem, mas riem de sua insegurança assim que você deixa o ambiente, crente que está abafando.
Pense nisso. Sucesso!
Alain de Botton, um filósofo contemporâneo, estuda esse desejo tão exacerbado nos dias atuais em seu livro que leva o nome desta mensagem: “Desejo de Status” (Editora Rocco, 2004). O autor analisa o “esnobismo” contemporâneo como forma de vencer o anonimato e a falta de conteúdo das pessoas neste mundo de aparências em que vivemos. Vale a pena ler.
O mundo já está complicado demais para que as pessoas ainda vivam buscando status. Pessoas esnobes, desejosas de deferências e rapapés parecem não compreender que estamos no século XXI. Fico impressionado ao ouvir relatos de pessoas que fazem exigências absurdas, desejam atendimentos especiais, mesas únicas. Geralmente são pessoas de origem humilde que necessitam dessas exigências e até da arrogância, para mostrar a sua importância, já que elas próprias pouca importância se dão, dizem os psicólogos e filósofos que tratam do assunto.
Veja se você não está sendo vítima de um desejo exagerado de status e fazendo exigências descabidas de serviços e atenções, tornando-se arrogante e esnobe. Faça uma autoanálise antes de cair no ridículo e ser motivo de chacota das pessoas que lhe atendem e servem, mas riem de sua insegurança assim que você deixa o ambiente, crente que está abafando.
Pense nisso. Sucesso!
PROF.
LUIZ MARINS
Fonte/Base: Blog Nisto Cremos
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