Amar
os inimigos. Acho que essa é uma das coisas mais difíceis de praticar, amar
aqueles que falam de você, aqueles que abusam de sua bondade, aqueles que a
apunhalam pelas costas, que têm inveja de você por ser filha do Deus Altíssimo.
Durante
os últimos meses, experimentei uma fase muito difícil no trabalho. Pedi que
Deus me ajudasse a conviver com uma colega. Eu me melindrava com as conversas
dela e sabia que não devia ser assim o caráter de uma cristã. Pedi que Deus me transformasse
que erguesse uma cerca de proteção ao redor na presença dela. Orei para que
Deus me ajudasse a andar em Suas pegadas e que eu tivesse a mente de Cristo,
que sorrisse e aceitasse a tarefa indicada. Mas parecia que nada ajudava.
Num
sábado à noite, eu assistia a uma emissora de TV religiosa, quando o orador
falou sobre o perdão. Falou de uma jovem senhora de sua igreja que havia
deixado de falar com ele, por razões desconhecidas. Ela o evitava em todas as
oportunidades. Ele se preocupou com isso e decidiu buscar a raiz de tudo.
Assim, enquanto se dirigia à igreja, decidiu fazer uma parada diante da casa
dela. Quando ela atendeu à porta, ele perguntou: – Eu a ofendi, de alguma
forma? Se foi esse o caso, peço-lhe perdão. – A senhora disse: – O senhor não
fez nada. Sou eu quem devo pedir seu perdão.
Naquele
momento, eu soube que precisava pedir perdão à minha colega, mesmo sentindo que
não fizera nada de errado. Deus, porém, me revelou coisas que justificavam meu
pedido de perdão. Lutei contra isso, mas sabia que era a vontade de Deus. Ao
retornar ao trabalho, com o coração sincero, fui ao escritório dela e disse: –
Se eu a desrespeitei de algum modo peço-lhe perdão. – Instantaneamente me senti
aliviada, renovada e revigorada. Era como se um fardo houvesse sido erguido de
sobre mim, e como se Deus estivesse satisfeito com minha decisão.
Continuo
orando por minha colega de trabalho e peço que Deus me ajude a amar meus
inimigos e a orar pelos que me usam afrontosamente. No fim do dia, o amor
segura a chave da vida eterna.
Fonte:
https://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/medmulher/2014/frmmul2014.html
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