quarta-feira, 31 de julho de 2024

TESTEMUNHO

Quando Jesus estava entrando no barco, o homem que estivera endemoninhado suplicava-Lhe que o deixasse ir com Ele. Marcos 5:18

Aprendi, desde pequeno, que existem algumas orações às quais Deus sempre responde com um sim. Quando oramos pedindo perdão, a resposta é sim. Quando o desejo de nosso coração é ter mais comunhão com Jesus, a resposta é sempre sim. 

No entanto, por acreditar nisso, eu me surpreendi ao ler o verso de hoje pela primeira vez. Jesus havia libertado um homem das algemas do diabo. Aquele que antes vivia escondido entre os túmulos do cemitério, com o cabelo desgrenhado e a voz rouca, passou a ser livre. Antes atormentado por uma legião de demônios, recobrou o perfeito juízo. É assim que acontece quando alguém se encontra com Jesus. 

Depois de ter sido devolvido a si mesmo, o ex-endemoniado fez um pedido a Cristo: queria acompanhar seu Libertador. Queria se tornar um de Seus seguidores. Mas a resposta de Jesus foi um enfático não (Mc 5:19). Para mim, isso é difícil de entender, especialmente quando noto que, nessa história, dois pedidos anteriores foram atendidos por Jesus: os demônios pediram que Jesus os mandasse aos porcos (v. 12), e as pessoas da cidade pediram que Jesus Se retirasse dali (v. 17). Mas, quando o clamor veio de um recém-convertido que desejava permanecer ao Seu lado, Jesus respondeu negativamente. 

É preciso lembrar que todas as respostas de Deus têm como objetivo a salvação – a nossa e a das pessoas que estão sob nossa influência. Junto do não, Jesus deu ao novo discípulo uma ordem: “Vá para casa, para a sua família e anuncie-lhes quanto o Senhor fez por você e como teve misericórdia de você” (v. 19). Sem ter muita opção, o ex-endemoniado obedeceu a Jesus, e sabe qual foi o resultado? Algumas pessoas de Decápolis aceitaram o Salvador. Como sei? É só ler mais à frente. Ao Jesus voltar àquela região, muitos que antes O haviam expulsado de lá agora levavam seus enfermos para que fossem curados pelo Mestre da Galileia (Mc 7:31, 32). Sabe o que aconteceu? Um discípulo fez a diferença. 

Não há testemunho mais poderoso do que uma vida transformada. Você é a maior mensagem que o Céu poderia enviar aos seus familiares e amigos. Vá e conte hoje o que Ele fez em sua vida. 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/testemunho-2/

terça-feira, 30 de julho de 2024

QUANDO NOS ESQUECEMOS DE CANTAR

Tenho a certeza de que nada pode nos separar do amor de Deus ; […] nem os anjos, nem outras autoridades ou poderes celestiais; nem o presente, nem o futuro. Romanos 8:38, NTLH

“Cristo me ama, isso eu sei, pois a Bíblia assim me diz!” Sabemos de cor a letra desse hino. Tem também aquele que diz: “Minha pequenina luz eu vou deixar brilhar.” Essas músicas são ensinadas para as crianças na igreja, são canções que nos ensinam a confiar em Jesus e nos mostram que Ele é nosso grande Amigo. Mas o que acontece quando você é uma pré-adolescente que foi abusada por um membro da família e precisa guardar segredo? E para onde vai a pequenina luz quando você passa anos orando por um marido, mas quando finalmente se casa, ele trai você? Ou quando sua mãe fica doente e você ora e jejua para que ela fique bem, mas mesmo assim ela morre? Você começa a duvidar que a canção que diz “Cristo me ama” serve para você também. Então, quando você acha que as coisas finalmente estão entrando na normalidade, seu filho tenta o suicídio. 

Nesses momentos de dificuldade, é normal nos esquecermos de cantar. Subestimamos o poder dessas canções que aprendemos quando tínhamos cinco anos. Sejamos sinceras. Quando nosso mundo está desmoronando, sentimos que nossa luz está brilhando? A maioria de nós já passou por momentos em que a vida nos arrastou para a lama – em que parece que o inimigo venceu e que toda a nossa fé foi drenada. Contudo (com Jesus sempre há um “contudo” – amém?), é nessas horas que devemos nos lembrar da promessa que nosso Pai nos fez: Ele disse que nunca irá nos deixar, nem nos abandonar (Hb 13:5). 

Nos momentos de aflição, temos que deixar de lado a emoção do imediatismo e nos fundamentarmos na lógica de que nada pode nos separar do amor de Cristo. Temos que erguer nossa voz e cantar, mesmo que o tom pareça desafinado naquele momento. Devemos juntar forças para cantar, mesmo em lágrimas: “Meu Jesus comigo está e afinal me levará para um lindo céu de luz, pois me resgatou na cruz.” 

Sommer E. Williams

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/quando-nos-esquecemos-de-cantar/

segunda-feira, 29 de julho de 2024

MUDANÇAS

Por isso é que se diz: “Se hoje vocês ouvirem a Sua voz, não endureçam o coração.” Hebreus 3:15

Dudu tinha 11 anos de idade. Era um garoto muito esperto. Ele estudava na escola ao lado da igreja que eu pastoreava e participava do Clube de Desbravadores. Um dia, eu o encontrei no refeitório da escola na hora do almoço. Ele estava bem feliz. Parecia que algo muito bom havia acontecido. 

Enquanto nos servíamos, puxei assunto. Perguntei sobre o feriado de uns dias antes. Ele disse que havia sido bom. Perguntei se tinha viajado, como seus amigos. Ele disse: “Não viajei não, pastor. Mas foi melhor assim.” Eu quis saber o porquê, e ele me explicou: “Ah, é que eu aproveitei esses dias para fazer algumas coisas de que estava precisando havia muito tempo. Eu sou meio travesso, sabe. Mas eu queria mudar isso. Daí aproveitei esses dias. A minha letra também não era muito boa. Aproveitei esse tempo para começar uma caligrafia. Além disso, meu quarto estava todo bagunçado, e eu decidi finalmente arrumar tudo.” 

Enquanto o Dudu me contava de sua nova vida, era como se não houvesse mais nada em volta. Não contive a curiosidade e perguntei: “Mas por que você decidiu fazer essas mudanças?” Ele sorriu. Talvez tivesse achado esquisita a minha pergunta. Mas sua resposta foi inesquecível. “Não aconteceu nada não. Eu acho que foi Deus… Mas eu estou bem mais feliz assim.” 

Paralisei bem ali enquanto colocava beterrabas no prato. Aquele estava sendo um tempo de muitas reflexões na minha vida. Eu também precisava fazer algumas mudanças pessoais. Naquela hora, era como se Deus estivesse falando comigo por meio de um menino de 11 anos. Era um recado do Céu de que era tempo de mudança para mim também. 

O que precisa acontecer para que você finalmente arrume suas coisas, comece uma caligrafia, reescreva sua história e mude certos comportamentos? Será que é preciso quebrar a cara, ser rejeitado, ficar doente, sepultar um ente querido, sofrer as consequências? O que é preciso acontecer para ouvir Deus falando? 

E se estas linhas forem mais uma tentativa do Eterno? E se Ele estiver tentando falar com você agora mesmo? Ouça Sua voz e peça a Ele forças para começar uma mudança em sua vida hoje. 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/mudancas-3/

domingo, 28 de julho de 2024

INFLUÊNCIA

Vieram alguns homens, trazendo-Lhe um paralítico, carregado por quatro deles. Marcos 2:3

Foi o empreendedor americano Jim Rohn quem disse que somos a média das cinco pessoas com quem mais convivemos. Já parou para pensar sobre isso? Suas manias, sua índole, suas metas pessoais, sua forma de se comunicar e até suas crenças são grandemente afetadas pelos seus relacionamentos mais próximos. Não foram seus pais que inventaram essa lei, embora eles fossem especialistas na matéria. Cada vez que diziam que não queriam ver você andando com aquele garoto briguento da escola ou quando sugeriam que você se aproximasse daquela menina estudiosa, no fundo, eles sabiam sobre o poder da influência. Na vida é assim: somos influenciados e influenciamos, mesmo que nem sempre estejamos conscientes disso. 

No capítulo 2 do evangelho de Marcos, encontramos Jesus em Cafarnaum. Quando o povo descobriu que o Mestre estava na cidade, logo Sua casa ficou lotada. Todos queriam ouvir Seu ensino e, quem sabe, receber um milagre. Não havia mais cadeiras disponíveis na sala. Tinha gente esticando o pescoço para ver algo pela janela, e a fila estava grande na porta. De repente, um barulho. Pedaços de barro e palha começaram a cair no chão. Todos olharam para cima, e lá estava um buraco no teto. Um paralítico começou a descer lentamente em seu leito até a presença de Jesus. 

Sempre que me lembro dessa história, penso no trabalho que deve ter dado para baixar aquele paralítico até a presença de Jesus. Meu segundo pensamento é sobre a identidade desses quatro homens mencionados no texto de hoje. Para mim, eles eram amigos do paralítico. Eram as pessoas com quem ele podia contar. Provavelmente fossem esses quatro que o levassem de manhã ao local onde pedia esmolas. E também o buscassem no final da tarde. Com eles, aprendo sobre a importância de estar cercado de boas influências. Para mim, amigos de verdade são aqueles que não medem esforços para nos levar até Jesus. 

Para onde seus amigos têm levado você? Quando está com seu grupo íntimo de amigos, você se sente mais perto de Deus? Outra pergunta importante: Para onde você tem levado seus amigos? Sua presença, suas palavras e sua influência têm aproximado seus amigos de Cristo? Pense nisso hoje.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/influencia-2/

sábado, 27 de julho de 2024

OS DE "BAIXOS" E OS DE "CIMA"

Somente recomendaram que nos lembrássemos dos pobres, o que também me esforcei por fazer. Gálatas 2:10

Conheci certa igreja na periferia da cidade argentina de Santa Fé, uma área muito pobre, de muita delinquência e marginalidade. A igreja havia sido assaltada sete vezes e até houve uma ameaça de incêndio. Convidaram-me para pregar e, de coração aberto, fui. O edifício não se destacava em relação às casas ao redor: muros sem reboco, grades nas janelas e umidade nas paredes. Tive uma imagem bem diferente quando comecei a falar com os irmãos da igreja. Eram indivíduos com garra, resilientes e alegres, gente de bem que tinha ido até onde as pessoas precisavam deles. Admirável!

É comum as igrejas fazerem ações solidárias em bairros carentes. Contudo, somente isso não é o bastante. As pessoas necessitadas costumam continuar necessitadas no dia seguinte ao dos nossos donativos. Devemos pensar mais continuamente nos pobres, nos marginalizados, nos perdidos, pois essa é a função essencial do cristianismo. A igreja deve sair da calçada da comodidade e se instalar onde sua influência benfeitora é necessária.

No entanto, não são apenas os mais desfavorecidos e os mais simples que precisam do evangelho. Certa vez, participei de um congresso com muitos intelectuais, repleto de temas profundos e gente de alto nível social. A certa altura, meu companheiro de atividades, um erudito de uma denominação bem diferente da minha, abriu seu coração. Eu o ouvi falar de sua solidão, de suas dúvidas, de suas pressões sociais. Depois, foi minha vez de falar. Também abri o coração e falei das minhas lutas espirituais, de como voltei para Deus e como procurava conciliar a fé com a razão. Éramos acadêmicos com necessidades universais, porque as pessoas cultas também têm carências.

O evangelho precisa ser levado igualmente aos que estão “em cima”. Entre essas pessoas, também há muita gente em dor e solidão, em conflitos existenciais terríveis. A igreja deve sair da calçada da camuflagem e expor, também a essa classe, a transcendência de sua mensagem.

O evangelho é para todos, independentemente de classe social ou nível de escolaridade. Portanto, peçamos a Deus sabedoria para alcançar, da melhor forma possível, aqueles que necessitam do evangelho – onde quer que estejam. 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/os-de-baixo-e-os-de-cima/

sexta-feira, 26 de julho de 2024

quinta-feira, 25 de julho de 2024

GANHADORES DE VIDAS

O fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas é sábio. Provérbios 11:30

livro de Provérbios é excepcional. Em pequenas cápsulas de sabedoria, ele sintetiza os detalhes mais relevantes do sentido da existência. Cada verso costuma ser composto de duas partes que coincidem em seu significado ou, ao contrário, são contrastantes. Provérbios 11:30 é um exemplo do primeiro caso: a primeira parte está em paralelo com a segunda. 

Como entender que o “fruto do justo” é “árvore de vida”? Não seria mais lógico dizer “O justo é como uma árvore e produz frutos de vida?” Mas não é assim. Ao ler a segunda parte, notamos que o sábio se dedica aos outros, não a ele mesmo. Portanto, o fruto do justo é enterrado, germinando por amor aos outros. É dessa ação que surge o broto que se converterá em árvore – uma árvore que dará muitos frutos. Aquele que se entrega pelos outros contribui com uma cadeia de oportunidades para a vida, e isso é sábio. 

O Jesus dos relatos da Paixão me fascina. Ele Se apequena para que voltemos a ter a grandeza de ser filhos de Deus. Sua humilhação, a princípio, pareceu não produzir frutos; no entanto, resulta hoje em um maravilhoso desabrochar de vida que nos alcança e nos salva. Aquele que, à semelhança de Cristo, se doa pelos outros enterra a si mesmo e promove quem é verdadeiramente importante: Deus. 

Em quatro ocasiões, o livro de Provérbios (Pv 10:11; 13:14; 14:27; 16:22) indica que as palavras do justo são um manancial de vida. É verdade que as palavras fluem de muitas maneiras. Algumas delas jorram irrefletidamente, fluindo sem controle. Outras, porém, como as águas de um manancial, são refrescantes, transparentes e vitalizantes. 

Como são as suas palavras? Você fala demais e sem pensar? Fala descontroladamente e sem respeitar os sentimentos do próximo? Concentra-se demais em si mesmo e pouco no bem que poderia fazer aos outros? Ou suas palavras são refrescantes, límpidas e geradoras de vida? 

Se você beber diariamente da Fonte da vida, Deus fará de sua boca um instrumento de poder e salvação. Como o verdadeiro justo e sábio do livro de Provérbios, você se tornará um ganhador de vidas, e toda honra e glória será dada ao Senhor. Dedique a Ele hoje suas palavras e ações.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/ganhadores-de-vidas/

domingo, 21 de julho de 2024

SER OU USAR

Cuidemos também de nos animar uns aos outros no amor e na prática de boas obras. Hebreus 10:24

Um dos livros que mais me impactaram em minha adolescência foi Ter ou Ser, de Erich Fromm. Como muitos outros, eu vivia em busca de uma identidade própria, e essa busca me permitiu compreender que o mais importante não é ter coisas, mas ser alguém. A sociedade em que eu vivia dava muita importância ao ter (uma boa casa, um carro espetacular, um título acadêmico, um trabalho bem remunerado), e não era essa a cosmovisão proposta por Fromm – tampouco por Jesus. Pude, então, aprender que não sou aquilo que possuo. Graças a Deus, somos muito, muito mais do que aquilo que possuímos.

Nossa sociedade atual tem ido um pouco mais além, e o verbo da moda é “usar”. Certamente você já observou que, cada vez mais, as pessoas não compram livros; elas os “baixam”. Depois, os usam e, finalmente, os deletam. Elas veem filmes on-line em suas smart TVs e estabelecem relações temporárias de amizade ou de intimidade por mero interesse. E “usar” é, infelizmente, um verbo muito relacionado com “descartar”. Costumamos descartar coisas, mas descartar pessoas é muito mais grave. Pense nas famílias e na facilidade com que se desintegram. Os casamentos são mais frágeis do que nunca porque, supostamente, o “amor morreu”. Os que empregam essa frase talvez devessem refletir se não seria mais honesto dizer que “esta relação não serve para os meus propósitos”. O mesmo acontece com o vínculo entre pais e filhos, que dependem cada vez mais de interesses pessoais, e esses nunca coincidem. Tais vínculos costumam reagir mais às transações entre usuários exigentes do que a uma relação pessoal.

Hoje, assim como no passado, devemos nos lembrar de que a mensagem de Jesus tem a ver com o ser e que devemos possuir menos, usar menos, para amar mais e ajudar mais. Não é apenas uma questão de espiritualidade. Nossa própria sobrevivência depende disso.

Ter consideração para com os outros é um desafio que nos é apresentado por um mundo carente de verdadeiros seres humanos. Sua missão, entre outras coisas, pode ser a de dizer ao seu vizinho que você se importa com ele, que Jesus o ama e que ele não faz ideia sobre o quão importante ele é para Deus. Sejamos mais do que temos. Façamos a diferença! 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/ser-ou-usar/

sábado, 20 de julho de 2024

SENHOR DO SÁBADO

“E Jesus acrescentou: — O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado. Assim, o Filho do Homem é senhor também do sábado” (Mc 2:27, 28).

Como Jesus contestou a acusação feita pelos fariseus? Mc 2:23-28 

Jesus respondeu com o relato em que Davi comeu os pães sagrados (1Sm 21:1-6). Os pães da proposição eram retirados no dia de sábado; então, a jornada de Davi pode muito bem ter sido uma fuga de emergência ocorrida nesse dia. Jesus argumentou que se Davi e seus homens estavam justificados em se alimentar desses pães, então os Seus discípulos estavam justificados em colher espigas e se alimentar delas. 

Jesus indicou ainda que o sábado foi feito para o benefício da humanidade, e não o contrário, e que a base dessa afirmação é o fato de que Ele é o Senhor do sábado. 

Leia Marcos 3:1-6. Como essa história ilustra o ensino de Jesus de que o sábado foi feito para a humanidade? 

Novamente Jesus entrou em controvérsia com os líderes por causa do sábado (no entanto, a controvérsia nunca foi sobre o dia em si). Os líderes queriam acusar Jesus caso Ele curasse no sábado. Jesus os enfrentou estabelecendo um contraste entre fazer o bem e fazer o mal, salvar a vida e deixar morrer. A resposta à Sua pergunta era evidente: fazer o bem e salvar a vida são atividades apropriadas para o sábado. 

Jesus então curou o homem, o que irritou Seus oponentes, que imediatamente começaram a planejar Sua morte. A ironia da história é que aqueles que procuravam acusar Jesus de violar o sábado estavam violando esse mandamento ao tramar a Sua morte naquele mesmo dia.

Que princípios sobre a observância do sábado vemos nesses relatos? Eles nos ajudam a lidar com os desafios que enfrentamos hoje para guardar esse mandamento?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/controversias/

sexta-feira, 19 de julho de 2024

SHABBAT SHALOM!

Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo. I Pedro 5:8,9

CHAMADA PARA TESTEMUNHAR

Você será uma coroa de glória na mão do Senhor, um diadema real na mão do seu Deus. Isaías 62:3.

Billy Graham, o grande evangelista e pregador, faleceu no ano de 2018 e sua morte me fez lembrar de uma história do passado. 

Certa vez, eu estava sentada no saguão do aeroporto aguardando meu voo. Havia aquelas cenas comuns aos aeroportos: pessoas comendo, dormindo, lendo, fazendo qualquer coisa para passar o tempo. Havia pais correndo atrás dos filhos que estavam entediados. Pessoas amontoadas ao lado de suas bagagens de mão. Ficar observando as pessoas me ajuda a passar o tempo e, assim, mesmo sem pensar, notei uma senhora de cabelos levemente grisalhos se levantar e atravessar a sala. A aparência dela era graciosa e parecia familiar, o que chamou minha atenção. A senhora estava vestida de maneira simples, porém muito bonita, com um lenço sobre os ombros. Suas características tão marcantes exigiram que eu a olhasse mais uma vez. Fiquei observando enquanto formávamos uma fila para embarcar. Ela não estava forçando passagem nem parecia estar muito preocupada em conseguir um lugar na fila. A essa altura, eu já tinha uma boa ideia de que tipo de pessoa era aquela mulher. Mas, como não tinha certeza, eu não disse nada. 

Como se fosse destino, nossos assentos eram no corredor, ao lado uma da outra! Antes da decolagem, peguei um livro de Sudoku, mas, para minha surpresa, eu não tinha trazido um lápis. Quando a comissária de bordo veio fazer uma última verificação, perguntei se ela tinha um lápis extra. A senhora “misteriosa” ouviu meu pedido e logo me ofereceu um lápis. Assim que ouvi a voz dela, minhas suspeitas se confirmaram. Ela era Anne Graham Lotz, filha do Billy Graham! 

Conversamos por um bom tempo. Anne estava voltando para Carolina depois de ter sido a oradora de um retiro espiritual. A bondade na voz dela a representava bem. Ela falou com carinho do seu pai idoso. Ficou claro que eles dois tinham uma relação de amor e respeito. Lembrei-me de que certa vez o pai dela havia dito que Anne era a melhor pregadora da família, o que foi uma grande surpresa, já que todos os seus filhos têm o dom da palavra. Então, em 2018, quando ouvi Anne elogiando o pai, senti que Deus a estava usando para dar um lindo testemunho sobre ele. 

As mulheres cristãs deveriam ser embaixadoras de Cristo. Temos o privilégio de ser bons exemplos dentro deste mundo caótico. Podemos ser bondosas, gentis, amáveis, e ainda assim transbordar amor e espiritualidade, o que vai ser a coroação final do nosso ser. 

Bernadine Delafield

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/chamada-para-testemunhar/

quinta-feira, 18 de julho de 2024

TODOS CONTAM

Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em Meu nome, ali estou no meio deles. Mateus 18:20

O prêmio Nobel de Literatura Shmuel Yosef Agnon escreveu Huésped Para Una Noche (Hóspede Por Uma Noite), um romance que descreve as comunidades judaicas decadentes do leste europeu. Em certo fragmento, o autor relata uma situação que parece surpreendente: a necessidade imperativa da presença de um homem judeu para que se possa orar ou ler a Torá. Inclusive, para certos ritos do judaísmo, é obrigatório que haja dez varões adultos presentes. Se esse quórum (que eles chamam de minyan) não é alcançado, atividades como orar, bendizer ou ler os livros de Moisés não podem ser realizadas. Na época de Jesus também era assim. 

As atividades da sinagoga eram muito reguladas. Em primeiro lugar, lia-se um texto do Pentateuco, o qual era traduzido para a língua que todos falavam, o aramaico. Fazia-se um comentário do texto e passava-se a ler outro, dos livros proféticos, o qual também era comentado. As orações e as bênçãos seguiam um processo muito bem definido. Era imprescindível, porém, que fossem dez varões adultos. A palavra minyan significa “os que são contados”, e até que fossem contados dez, não existia a possibilidade de aquilo ser uma congregação. 

Um dia, chegou um jovem Rabi que desmantelou todas aquelas normas de funcionamento. Ele disse: “Onde estiverem dois ou três reunidos em Meu nome, ali estou no meio deles.” Uma frase herética aos ouvidos dos doutores da lei, pois implicava, entre outras coisas, que a presença divina não requer mais do que simplicidade e interesse. Para Jesus, bastam dois para a igreja existir. Não é preciso mais do que uma dupla de pessoas e Jesus. Somente isso basta. 

Devemos compreender que tudo é muito mais simples e que muitos dos nossos protocolos e normas devem ser apenas um pouco mais de cor na relação com Cristo em vez de um obstáculo para nos aproximarmos Dele. Ellen G. White escreveu: “Onde Cristo está, mesmo entre uns poucos humildes, eis a igreja de Cristo, pois somente a presença do Santo e Altíssimo que habita a eternidade é que pode constituir uma igreja” (Olhando Para o Alto, p. 350). A chave é Jesus em nossa vida. 

Para Cristo, cada membro de Sua igreja é contabilizado. Portanto, sinta-se amado e valorizado por Deus.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/todos-contam/

quarta-feira, 17 de julho de 2024

IOGURTE

Esqueçam o que se foi; não vivam no passado. Vejam, estou fazendo uma coisa nova! Ela já está surgindo! Vocês não a reconhecem? Até no deserto vou abrir um caminho e riachos no ermo. Isaías 43:18, 19

“Quem se queimou com leite quente assopra até iogurte.” Ouvi para nunca mais esquecer. A frase que pode soar meio engraçada carrega uma mensagem triste. A ideia é que, quem se feriu um dia, acaba se cercando de cuidados para que o problema não se repita. E, na ansiedade de evitar um novo sofrimento, é possível que a pessoa abra mão de oportunidades. Isso pode estar acontecendo agora mesmo em sua vida, sem que você tenha percebido. Não. Você não é extremamente racional e frio em essência. Você nem sempre foi desconfiado e reticente assim. Acontece que deu errado uma vez. Prometeram e não cumpriram. Plantaram expectativas irreais no solo fértil de seu coração. Cativaram e desapareceram. E você encontrou um jeito de sobreviver. Por fora, está tudo bem. Mas, por dentro, ainda existe uma ferida aberta que dói, pois não foi tratada com a medicação adequada. 

Errar é humano. No entanto, é preciso lembrar que essa frase não é uma justificativa. É uma explicação. Erros acontecem. Pessoas erram. E, às vezes, os erros delas nos marcam para sempre. Mas ninguém precisa viver aprisionado aos traumas herdados de erros alheios. É possível virar a página e seguir. 

No texto de hoje, o profeta Isaías apresenta um conselho do Eterno. É Ele quem sugere que desviemos os olhos das coisas do passado para poder enxergar o novo que está sendo preparado à frente. Se, no passado, Ele abriu um caminho no meio do mar para que Seu povo escapasse dos egípcios, agora é capaz de abrir um caminho de água no meio do deserto, a fim de que Seus filhos consigam completar a jornada. Ele tem nas mãos mil maneiras para prover em nosso favor. 

Não permita que erros antigos paralisem você e o impeçam de viver coisas novas e lindas no futuro. Nem todos os amores ferem. Nem todos os amigos traem. Nem todos os negócios quebram. Nem todo leite queima. Há iogurtes de todos os sabores à sua espera na próxima esquina da vida. Há novas oportunidades. Há novos relacionamentos. Há novos caminhos abertos para você. Vá. Tente outra vez. O melhor está por vir. Pode crer. 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/iogurte/

terça-feira, 16 de julho de 2024

ESPELHO

Aqui não pode haver mais grego e judeu, circuncisão e incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre, mas Cristo é tudo e está em todos. Colossenses 3:11

Um dos programas comunitários da Universidade Andrews de que eu mais gosto se chama MIRROR (Motivating Inclusive Relationships and Respect of Others through Reflection, isto é, “Motivando Relações Inclusivas e de Respeito Para com os Outros Através da Reflexão”). Em inglês, as iniciais formam a palavra que significa “espelho”. É um bom jogo de palavras, pois não existe melhor reflexo daquilo que somos do que a imagem que vemos de nós mesmos nos outros. 

Se somos cristãos, a inclusão é uma atitude fundamental. Diante da diferença devemos reagir com abertura e não com rejeição. Pode ser que fiquemos chocados com determinado tipo de roupa, de comida, de estilo de vida, mas nunca devemos nos esquecer de que, por trás dessas diferenças, existem pessoas. Nenhum de nós quer rejeitar a Cristo, mas é bom lembrar que é isso que estamos fazendo quando damos as costas a alguém. Seguramente, exercitar a inclusão nos tirará da zona de conforto. 

Se somos cristãos, o respeito deve fazer parte de nossa natureza. Vivemos em uma sociedade que prega muito a tolerância. Porém, desenvolver o respeito é ainda melhor. A tolerância nos ensina a suportar as coisas que nos desagradam, mas o respeito nos ajuda a enxergar o que há de melhor nos outros. Se “Cristo é tudo” para nós, nossa maneira de entender a vida é diferente, porque Seu jeito de ser fica impregnado em nós. Jesus amava tanto que era capaz de contemplar em cada pessoa o que havia de melhor nela. Ao amarmos as pessoas, o respeito por elas surgirá de forma natural. 

Gosto muito de prestar atenção em como estou me refletindo nas demais pessoas. Muitas vezes, devo reconhecer que preciso modificar certas atitudes. Outras vezes – e dou graças a Deus por isso –, observo que estou um pouco mais parecido com Jesus. Há tantas diferenças que nos falam de um Deus criativo! Ele gosta da variedade das cores, das formas, dos pensamentos e dos sonhos. O Senhor deseja que compreendamos mais e aceitemos o Seu modo de agir, que apreciemos Sua maneira de pensar e que partilhemos de Seu grande sonho: que Cristo habite em cada coração. 

Você tem feito sua parte para que isso aconteça?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/espelho-4/