Leia o Salmo 49. O que levou o salmista a ter tanta certeza de sua ressurreição final (Sl 49:15) em contraste com os que pereceram sem essa certeza (Sl 49:6-14)?
O Salmo 49 fala sobre a falsa confiança dos tolos “que confiam nos seus bens e se gloriam na sua muita riqueza” (Sl 49:6), que “chegam a dar o seu próprio nome às suas terras” (Sl 49:11) e que vivem apenas para fazer o bem a si mesmos (Sl 49:18). Agem como se suas casas e sua própria glória durassem para sempre (Sl 49:11, 17).
Mas os tolos se esquecem de que sua honra desaparece e que eles perecem assim como os animais (Sl 49:12). “Como ovelhas, estão destinados à sepultura, e a morte lhes servirá de pastor. [...] A aparência deles se desfará na sepultura, longe das suas gloriosas mansões” (Sl 49:14, NVI).
Conforme declarou Jó séculos antes: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei” (Jó 1:21; 1Tm 6:7). O salmista aponta que tanto o tolo quanto o sábio morrem, deixando “as suas riquezas para os outros” (Sl 49:10).
Mas há um contraste radical entre eles. De um lado estão os tolos que perecem, embora tentem encontrar segurança em suas próprias posses e realizações transitórias. Por outro lado, os sábios contemplam além da saga humana e da prisão da sepultura, a gloriosa recompensa que Deus tem reservado para eles (1Pe 1:4). Com essa percepção em mente, o salmista pôde dizer com confiança: “Mas Deus remirá a minha alma do poder da morte, pois Ele me tomará para Si” (Sl 49:15).
Compatível com a esperança do AT, essa declaração não sugere que no momento de sua morte a alma do salmista voaria imediatamente para o Céu. O salmista estava dizendo simplesmente que não permanecerá para sempre na sepultura, pois chegará o tempo em que Deus irá redimi-lo da morte e levá-lo às cortes celestiais.
Mais uma vez, a certeza da ressurreição futura é retratada, trazendo esperança, segurança e significado à existência presente. Portanto, os sábios receberão uma recompensa eterna mais gloriosa do que os tolos seriam capazes de reunir nesta vida curta.
De que maneira você tem percebido a tolice de confiar nas riquezas e realizações humanas? Manter os olhos na cruz pode nos proteger de cair nesse erro?
Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/a-esperanca-do-antigo-testamento/
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