terça-feira, 23 de agosto de 2022

O REI DAS FRUTAS

 Agora eu, Nabucodonosor, louvo, engrandeço e glorifico o Rei do Céu, porque todas as Suas obras são verdadeiras, e os Seus caminhos são justos. Ele tem poder para humilhar os orgulhosos. Daniel 4:37

Uma reunião de família trouxe irmãos e irmãs espalhados pelo mundo todo de volta à nossa cidade natal em Penang, Malásia. A caminho para buscar uma de minhas irmãs no aeroporto, paramos em um restaurante local para tomar nosso desjejum quando nosso nariz nos informou que o “rei das frutas” estava por perto. Podíamos sentir o aroma à distância. Aos amantes de durião (fruto espinhoso, semelhante à jaca, que possui um cheiro forte), esse aroma é incomparável, especialmente o durião malaio. Uma fruta madura pode ser detectada a quilômetros de distância.

Pensando em todas as minhas irmãs, que residiam em outros países e estavam retornando para casa com vontade de comer essa fruta, comprei as melhores que encontrei. De volta no carro, minha filha ficou horrorizada com o cheiro daquela fruta. Havíamos emprestado o carro do meu cunhado e minha filha comentou que ele não iria gostar do cheiro de durião em seu veículo.

Para piorar minha situação, o voo da minha irmã atrasou. Eu estava extremamente preocupada com aquelas frutas no carro, com um mau presságio de destruição de propriedade emprestada. Obviamente poderíamos ter jogado aquelas frutas fora, mas elas haviam sido tão caras que essa ideia nem passava pela nossa cabeça. Além do custo, havia a minha vontade de saboreá-las. A outra opção era a oração, então orei.

Mais tarde, enquanto saboreávamos aquela fruta cremosa, pensei no doce aroma do sucesso que poderia ter facilmente se transformado no mau cheiro da arrogância, como no caso de Nabucodonosor. A influência de Daniel levou o rei a louvar a Deus, reconhecendo-O como Aquele que abençoou o seu reino e concedeu a ele sucesso. Mas não demorou muito para que ele novamente demonstrasse seu orgulho e arrogância, declarando que ele havia construído seu reino sozinho. Imediatamente nos é dito que ele perdeu seus sentidos e foi posto para viver como um animal selvagem por sete anos, até que sua razão retornou.

O durião, uma vez que começa a cheirar mal, não pode voltar a se tornar a fruta deliciosa que seduziu muitos pesquisadores, mas os seres humanos têm o poder de escolha e a oportunidade de se arrepender e recuperar sua autoestima.

Sally Lam-Phoon

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-rei-das-frutas/

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