sexta-feira, 15 de julho de 2022

PROVAÇÃO PELO FOGO

  “Nisso vocês exultam, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejam contristados por várias provações” (1Pe 1:6).

Havia um jovem a quem chamaremos de Alex. Ele tinha saído de uma juventude problemática: drogas, violência e uma experiência na prisão. Então, através da bondade de um membro da igreja (a quem Alex tinha roubado), ele aprendeu sobre Deus e entregou o coração a Jesus. Embora ainda tivesse problemas e lutas, e elementos do passado permanecessem, Alex era uma nova pessoa em Jesus. Ele amava a Deus e procurava expressar esse amor obedecendo aos Seus mandamentos (1Jo 5:1, 2). Em dado momento, sentiu que deveria se tornar pastor. Tudo apontava para isso. Sem dúvida, ele estava respondendo ao chamado divino.

Na faculdade, as coisas foram bem no início, até que tudo começou a dar errado, e sua vida começou a desmoronar. Sua fonte financeira estava secando. Um amigo próximo se voltou contra ele, fazendo acusações falsas, mas que prejudicaram sua reputação. Em seguida, ele adoeceu e não conseguia se recuperar. Ninguém sabia o que ele tinha, e isso impactou seus estudos de modo que ele temeu ter que abandoná-los. Além disso, ele sofria tentações com drogas, disponíveis na comunidade, e chegou um momento em que cedeu à tentação. Alex não conseguia entender por que tudo isso estava acontecendo, especialmente porque tinha certeza de que o Senhor o havia conduzido àquela faculdade. Será que Alex estava enganado a esse respeito? Caso estivesse, toda a sua experiência com Deus tinha sido um enorme erro? Até os elementos mais básicos de sua fé estavam sendo postos em dúvida.

Imagine que, em meio a essa crise, Alex fosse até você e pedisse conselho. O que lhe diria? Que experiências você teve que poderiam ajudá-lo? Que versos bíblicos você usaria? Os seguintes textos seriam úteis nessa situação? Pv 3; Jr 29:13; Rm 8:28; 2Co 12:9; Hb 13:5

"Quase todos os que seguem o Senhor passaram por crises em que foram tentados a duvidar de que Deus os conduzia. O importante nessas situações é se apegar às pro- messas, relembrar de como Ele nos guiou no passado e orar por fé e perseverança. O Senhor não desiste de nós. É possível não sucumbir à tentação de desistir Dele?"

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/a-gaiola/

quinta-feira, 14 de julho de 2022

O GRANDE CONFLITO NO DESERTO

 Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto, durante quarenta dias, sendo tentado pelo diabo. Nada comeu naqueles dias, ao fim dos quais teve fome” (Lc 4:1, 2).

Leia Lucas 4:1-13. Que lições você pode aprender com esse relato sobre como vencer a tentação e não ceder ao pecado?

Tentações podem ser bem difíceis, pois apelam para coisas que desejamos muito, e sempre parecem chegar nos momentos em que nos encontramos mais fracos.

Lucas 4 apresenta a tentação de Jesus por Satanás e revela questões difíceis. À primeira vista, parece que o Espírito Santo conduziu Jesus à tentação. No entanto, Deus não nos tenta (Tg 1:13). Em vez disso, Deus nos leva a crisóis. O que causa impacto ao lermos Lucas 4 é que o Espírito pode nos levar a provas que nos deixam expostos às tentações de Satanás. Nessas ocasiões, quando sentimos as tentações, podemos pensar que não seguimos a Deus da forma correta. Mas isso não é necessariamente verdade. “Frequentemente, quando nos encontramos em situação difícil, duvidamos de que tenhamos sido guiados pelo Espírito de Deus. No entanto, foi o Espírito que dirigiu Jesus ao deserto para ser tentado por Satanás. Quando Deus nos submete à prova, tem um plano a realizar para nosso bem. Jesus não confiou presunçosamente nas promessas de Deus, indo sem que Lhe fosse ordenado ao encontro da tentação, nem Se entregou ao desânimo quando ela veio. Nós também não devemos agir assim” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 92 [128, 129]).

Às vezes, no crisol, somos queimados em vez de purificados. Portanto, é reconfortante saber que, quando caímos sob a tentação, podemos ter esperança, porque Jesus Se manteve firme. Ele carregou nossos pecados, pagou a penalidade pela nossa falha em resistir à tentação e passou por um crisol pior do que qualquer um de nós jamais enfrentaremos. Por isso, não somos rejeitados nem abandonados por Deus. Há esperança, mesmo para o “principal” dos pecadores (1Tm 1:15).

Você enfrenta tentações? Peça ao Senhor que lhe ensine a praticar as lições de Jesus. Não é preciso sucumbir à tentação, mas, se isso ocorrer, você tem um Salvador.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/a-gaiola/

quarta-feira, 13 de julho de 2022

PRIMEIRO AMOR

 Contra você, porém, tenho isto: você abandonou o seu primeiro amor. Apocalipse 2:4

O fervor de um cristão recém-convertido é admirável. Há uma fé contagiante que se evidencia em tudo o que diz e faz. Pude ver isso na vida de Vânderson. Antes de ser adventista, ele era hindu, por isso enfrentou certas dificuldades para se tornar cristão. O encontro dele com Jesus, porém, foi maravilhoso! Depois de batizado, Vânderson desenvolveu um hábito incomum: a cada culto que ele faltava, mandava uma mensagem: “Pastor, perdoe-me. Hoje não posso ir à igreja. Peça desculpa aos irmãos por mim.” Esses pedidos me (Ailton) pesavam no coração, e mais ainda porque muitos na igreja sequer percebiam a ausência do fervoroso jovem recém-batizado. Certo dia, ele me suplicou: “Pastor, ore por mim. Eu dei uma afastada da igreja. Estou muito triste.” Preocupado, indaguei: “O que aconteceu? Caiu em pecado?” A resposta dele foi surpreendente: “Não foi nada disso. É que este mês fiquei uma semana sem ir à igreja. Dei uma afastada, mas já voltei.”

Você se lembra de qual foi a última vez em que você ficou triste por ter faltado a um culto? Ou de ter ligado para algum líder justificando a sua ausência? Sabe o que isso significa? Se você não tem se preocupado muito com isso, talvez essa seja uma evidência de que o primeiro amor não é uma realidade na sua vida.

Há muitos jovens na igreja que nunca tiveram uma experiência real na vida espiritual. Nascidos como filhos de adventistas, não tiveram a alegria de ter um encontro verdadeiro com o Senhor. Alguns buscam ter essa experiência; outros se satisfazem com uma religião medíocre, mediada pela vivência alheia. Precisam de um primeiro amor para chamar de seu.

No texto bíblico de hoje, porém, o apóstolo adverte para a necessidade de recuperar o primeiro amor. Fala de gente que já experimentou a beleza de estar integralmente na presença de Cristo, mas que, por algum motivo, deixou isso escapar.

Qual é a sua experiência com Deus? Você se enquadra na descrição do verso de hoje? Ou ainda mantém o seu primeiro amor? Se você não tem mais vontade de orar, de ler a Bíblia, de participar de atividades espirituais, é possível que tenha esquecido o primeiro amor ou, quem sabe, nunca o tenha vivido de verdade. Não se conforme com essa situação. Reaja. Não permita que o seu relacionamento com Jesus esfrie. Reacenda a chama! Recomece.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/primeiro-amor/

terça-feira, 12 de julho de 2022

FILHAS DO PAI

 Pai nosso, que estás nos Céus, santificado seja o Teu nome. Mateus 6:9

Você já parou para refletir no que a palavra “nosso” significa nessa oração? Quem, de fato, é “nosso”? Talvez essa possa parecer uma pergunta fácil de responder, mas não é. Eu estava sentada, assistindo ao noticiário, quando me deparei com a história da morte terrível de duas meninas. A reportagem contou de uma mulher que havia convidado seu namorado para morar com ela e sua filha de cerca de 10 anos de idade. A menina tinha uma amiga da mesma idade que era sua vizinha, e as duas meninas passavam muito tempo uma na casa da outra brincando e assistindo à TV.

Certo dia, enquanto a mãe estava no trabalho, o homem entrou no cômodo onde as meninas estavam brincando, as estuprou e matou. Fiquei sentada em frente à TV em estado de choque. Quem era aquele homem? Como ele poderia ser capaz de fazer algo tão terrível? Imediatamente pensei na mulher e comecei a orar por ela e pela família da outra menina. Por ter perdido um filho, eu sabia a dor e a agonia que aquelas queridas mães estavam sofrendo.

Enquanto eu orava por aquelas mulheres, o Espírito Santo falou ao meu coração: E quanto àquele homem? Minha resposta foi imediata: Quem se importa com aquele homem? Ele é mau, e eles deveriam trancá-lo na prisão e jogar a chave fora. Mas Deus ainda não havia acabado de me ensinar uma lição. A pergunta novamente me veio à mente, mas de modo mais contundente: E aquele homem? Ore por ele. Então as palavras do nosso texto de hoje me vieram à mente: “Pai nosso que está nos Céus.” Quem é “nosso”? Se Deus é o Pai de todos, então esse homem é meu irmão espiritual. Tremi ao cogitar a possibilidade disso ser verdade, mas era. Deus é nosso Pai celestial, e isso inclui traficantes de droga, o bêbado na sarjeta, o homem ou a mulher com sentença de prisão perpétua por ter cometido um crime hediondo.

Senti como se Deus estivesse apontando Seu dedo para mim a fim de me lembrar de que aos Seus olhos somos todos iguais, pecadores que têm a oportunidade de ser salvos pela graça de Deus. A culpa tomou conta de mim ao perceber que eu ousara classificar pecado como grande ou pequeno, pois aos olhos de Deus pecado é pecado. Inclinei minha cabeça, confessei meu pecado e comecei a orar pelo meu irmão que havia pecado contra minha irmã, e que merecia a salvação. Ele merecia salvação tanto quanto eu mesma.

Heather-Dawn Small

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/filhas-do-nosso-pai/

sábado, 9 de julho de 2022

O AMADO MESTE E AMIGO

 Simão Pedro perguntou a Jesus: “Para onde o Senhor vai?” Jesus respondeu: “Para onde Eu vou você não poderá Me seguir agora; mais tarde, porém, Me seguirá.” João 13:36

Olhando para Seus discípulos com amor divino e a mais terna compaixão, Cristo disse: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado Nele” (Jo 13:31). Judas havia deixado o cenáculo, e Cristo estava só com os outros onze. Estava para lhes falar que, em breve, Se separaria deles. Entretanto, antes de fazer isso, salientou o grande objetivo de Sua missão, que Ele mantinha sempre diante de Si. Sua recompensa era que toda a Sua humilhação e sofrimento glorificassem o nome de Seu Pai. Para essa ideia, Ele encaminhou primeiramente os pensamentos dos discípulos. 

Então, dirigindo-Se a eles com a carinhosa expressão “filhinhos”, disse: “Ainda por um pouco estou com vocês. Vocês vão Me procurar, mas o que Eu disse aos judeus também agora digo a vocês: para onde Eu vou vocês não podem ir” (v. 33). 

Os discípulos não conseguiam se alegrar ouvindo isso. Sentiram grande temor. Aproximaram-se mais e ficaram bem perto, em torno de Jesus. Seu Amo e Senhor, seu amado Mestre e Amigo, era para eles mais precioso do que a própria vida. Haviam se dirigido a Ele para buscar auxílio em todas as suas dificuldades e conforto em suas tristezas e decepções. E agora Ele ia deixá-los, Seu solitário e dependente grupo! O coração deles se encheu de pressentimentos sombrios. 

No entanto, as palavras que o Salvador lhes disse foram cheias de esperança. Ele sabia que seriam atacados pelo inimigo e que as armadilhas de Satanás são mais bem-sucedidas contra aqueles que estão desanimados pelas dificuldades. Por isso, dirigiu a mente deles das “coisas que se veem” para as “que não se veem” (2Co 4:18). Fez com que voltassem os pensamentos do exílio terrestre para o lar celestial (O Desejado de Todas as Nações, p. 533 [662]). 

PARA REFLETIR: Se Jesus está construindo uma mansão na esperança de passar a eternidade com você, que traços de caráter você está desenvolvendo, pela graça de Deus, em seu preparo para a eternidade? 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-amado-mestre-e-amigo/

sexta-feira, 8 de julho de 2022

DIA SEM LUZ

 E houve trevas sobre toda a terra, do meio-dia às três horas da tarde. Mateus 27:45

Mesmo que você não tenha medo do escuro, é pouco provável que goste da escuridão. Diferentemente dos morcegos, das corujas e de outros animais notívagos, nossos olhos e nosso sistema nervoso não estão adaptados à noite. Por isso, a maior parte dos acidentes de trânsito ocorre à noite ou durante a madrugada, quando, curiosamente, é menor a quantidade de veículos em circulação. Surpreendente, não é? Convivemos com as trevas, mas não somos criaturas típicas da noite.

Mesmo assim, há ocasiões em que desejamos as sombras. Vou exemplificar. Fazia frio quando me levantei, certa madrugada de fevereiro, para ir trabalhar. O Sol ainda não havia despontado. Dirigi o caminho todo lamentando a chuva, as nuvens e a escuridão. Dias depois, naquela mesma estrada, tornei a pedir Sol a Deus. Eu (Júlio) só não esperava que ocorresse daquela forma. Por mais de meia hora, a luz do sol nascente me ofuscou de um jeito que eu mal podia enxergar a pista. À certa altura, enquanto eu dirigia, não pude ver um cruzamento bem à minha frente. Do nada, uma caminhonete passou a poucos metros diante de mim. Por pouco não colidimos. Até hoje me pergunto por que aquele motorista atravessou, sendo que, onde estava, ele tinha toda a visibilidade que me faltava.

O problema não é o excesso ou a falta de luz, mas o nível de visibilidade. Ver faz toda a diferença quando é preciso tomar decisões. Alguns decidem mal porque lhes falta luz. Outros, porque não sabem usar a luz que têm. Perante a cruz, no entanto, todos precisam se decidir. No dia em que Jesus morreu, houve trevas e houve luz. O dia escureceu. A natureza deu o sinal. Aquela morte, porém, num dia tão sombrio, contrastava com a luz da vida oferecida à humanidade por meio do Messias prometido.

As trevas que envolveram a cruz simbolizam o preço pago por Cristo para que você e eu sejamos recebidos um dia na cidade de eterna luz. Aquele dia escuro no Calvário é também o dia mais iluminado da história para todos aqueles que recebem Jesus como Salvador pessoal. É Ele quem garante que, muito em breve, seus dias sombrios e suas noites sem dormir passarão, e você se alegrará na companhia Dele para sempre. Faça planos para esse amanhecer. Seus dias nunca mais serão os mesmos. Sua felicidade jamais terá fim.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/dia-sem-luz/

quinta-feira, 7 de julho de 2022

CRISÓIS DE MATURIDADE

 E, para que me não exaltasse pelas excelências das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de não me exaltar” (2Co 12:7).

Existe uma grande diferença entre corte e poda. Cortamos plantas que não queremos mais; podamos as plantas para que se desenvolvam e frutifiquem mais. No entanto, ambos os processos envolvem uma faca afiada. A poda exige que se corte partes da planta que podem parecer, a um jardineiro iniciante, o mesmo que a morte. No contexto espiritual, Bruce Wilkinson escreveu: “Você está orando pelas bênçãos superabundantes de Deus e suplicando que Ele o torne mais parecido com Seu filho?

Se sua resposta for sim, então você está pedindo pelas podadeiras” (Bruce Wilkinson, Secrets of the Vine [Sisters, OR: Multnomah Publishers, Inc., 2001], p. 60).

O que Paulo quis dizer com “espinho na carne” (2Co 12:7)? As hipóteses de respostas para isso vão desde ataques constantes de inimigos a uma dificuldade na fala. Uma das possibilidades mais prováveis é que fosse um problema com a visão (Comentários de Ellen G. White, Comentário Bíblico Adventista, v. 6, p. 1.235). Curiosamente, Paulo acreditava que seu “espinho” havia sido “dado” a ele.

O que Paulo quis dizer com a expressão “foi-me dado”? Quem deu a ele o espinho? Como Deus poderia usá-lo para o benefício de Paulo?

O “espinho” de Paulo tinha um propósito: A fim de que ele não se exaltasse (2Co 12:7). Não foi por causa de um pecado específico, mas para evitar o pecado. Paulo reconhecia sua fraqueza para o pecado e que esse “espinho” poderia protegê-lo.

Leia 2 Coríntios 12:7-10. Como Paulo lidava com seu “espinho”? Essa fraqueza tinha outros benefícios espirituais para ele? A reação do apóstolo ajuda você a lidar com “espinhos” que tenha que carregar?

As ideias de Deus para seu desenvolvimento são bem diferentes das suas próprias? Em quais áreas da vida você precisa se tornar mais frutífero em justiça? Quais qualidades espirituais deseja pedir que Deus desenvolva em você por meio de Sua “poda”?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/os-crisois-da-vida/

quarta-feira, 6 de julho de 2022

CRISÓIS DE PURIFICAÇÃO

 Portanto, assim diz o Senhor dos Exércitos: ‘Eis que Eu os depurarei e os provarei. Pois que outra coisa poderia Eu fazer com a filha do Meu povo?’” (Jr 9:7).

Se o Espírito de Deus traz à sua mente uma palavra do Senhor que o fere, tenha a certeza de que há algo em você que Ele quer ferir até ao ponto da morte” (Oswald Chambers, My Utmost for His Highest [Uhrichsville, OH: Barbour & Company, Inc., 1963], p. 271).

Como você entende a citação e o verso bíblico acima? Qual tem sido sua experiência com a dor envolvida no processo de purificação?

Leia Jeremias 9:7-16. Deus disse: Eu “depurarei [ou “fundirei”, ARC] e provarei” Judá e Jerusalém (Jr 9:7). Quais duas razões Deus deu para isso? (Jr 9:13, 14). Como aconteceria o refinamento? Jr 9:15, 16

A prova e o refinamento divinos envolvem uma ação drástica. Talvez existam três razões pelas quais a prova e o refinamento podem parecer um crisol. Primeiro, experimentamos a dor à medida que Deus permite que as circunstâncias chamem nossa atenção para o nosso pecado. Poucos versos antes, Jeremias escreveu com tristeza: “O fole sopra com força, e o chumbo já se derreteu com o calor. Em vão continua a depuração, porque os maus não são separados” (Jr 6:29). Assim, às vezes é necessária uma ação drástica para se obter nossa atenção. Segundo, nos angustiamos à medida que nos sentimos pesarosos pelo pecado que então enxergamos claramente. Terceiro, nos frustramos ao tentar viver de forma diferente. Pode ser bastante desconfortável e difícil continuar escolhendo desistir das coisas que tanto fizeram parte de nós.

Pense sobre os pecados contra os quais você luta. Se Deus fosse prová-lo e refiná-lo hoje, como Ele faria isso? Que atitude você poderia tomar agora para deixar seu pecado antes que Deus precise tomar atitudes drásticas, como fez com Israel?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/os-crisois-da-vida/

terça-feira, 5 de julho de 2022

CRISÓIS DO PECADO

 A ira de Deus se revela do Céu contra toda impiedade e injustiça dos seres humanos que, por meio da sua injustiça, suprimem a verdade” (Rm 1:18).

Tudo o que fazemos tem consequências. Se você permanecer ao sol forte com um sorvete, ele vai derreter. Causa e efeito andam juntos. Não importa quanto queiramos que as coisas sejam diferentes, com o pecado ocorre a mesma coisa. Ele tem consequências. Deus não Se assenta no Céu imaginando que coisas terríveis pode fazer às pessoas que pecam; não! O próprio pecado traz suas consequências.

O problema é que muitas vezes pensamos que, de alguma forma, podemos enganar a Deus e pecar sem experimentar as consequências. Isso nunca acontece. Paulo deixou bem claro que o pecado tem consequências não só para a eternidade, mas resultados dolorosos e angustiantes também no presente.

Em Romanos 1:21-32, Paulo falou de pessoas que caíram no pecado e das consequências dessa escolha. Leia esses versos com oração e resuma a essência do que o apóstolo disse, focalizando especificamente as fases do pecado e as consequências dele.

Alguns versos antes Paulo descreveu essas consequências como a “ira de Deus” (Rm 1:18). A ira divina nessa passagem é simplesmente o ato divino de permitir que os seres humanos colham o que semearam. Mesmo para os cristãos, Deus nem sempre intervém de imediato para remover a dor que resulta de nossas próprias ações. Muitas vezes, Ele permite que experimentemos as consequências de nossas atitudes para que entendamos quão profundamente danoso e ofensivo é o pecado.

Temos considerado as consequências de transgredir a lei moral. Mas e quanto à quebra das leis de saúde? Nosso corpo é a morada do Senhor. Se o maltratamos, deixando de comer de forma saudável ou de fazer exercícios, ou mesmo trabalhando em excesso, isso também é pecado, e suas consequências podem trazer um crisol.

Você tem colhido as consequências imediatas de seus pecados? Que lições tem aprendido? Que mudanças deve fazer para não passar por algo semelhante novamente?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/os-crisois-da-vida/

segunda-feira, 4 de julho de 2022

OS CRISÓIS DE SATANÁS

 Sejam sóbrios e vigilantes. O inimigo de vocês, o diabo, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1Pe 5:8).

Leia o verso acima. Qual é a mensagem para nós? Pergunte a si mesmo: “com que seriedade considero essas palavras?” Que atitudes demonstram se você as leva a sério ou não?

Você já observou um leão com fome? É terrível porque sabemos que ele pode pegar e comer quase qualquer coisa que desejar. Pedro disse que Satanás está ao redor como um leão. Quando olhamos em volta, podemos ver as consequências de seu desejo de matar. Morte, sofrimento e a distorção e perversão de princípios e valores estão em toda parte. Não podemos passar por alto a obra de Satanás.

Leia 1 Pedro 5:8-11. Como os cristãos devem reagir a essa atitude de Satanás?

O que Deus promete fazer por aqueles que sofrem? 1Pe 5:10

Pedro escreveu essas palavras no contexto da reação aos ataques satânicos à fé cristã. Mas, como mencionamos, Satanás atua de diferentes maneiras. Embora devamos estar cientes da realidade e do poder do nosso inimigo, nunca podemos desanimar, pois precisamos sempre nos lembrar de que Jesus derrotou Satanás, e enquanto estivermos ligados ao Senhor, apegados a Ele com fé, nunca seremos vencidos. Por causa da cruz, a vitória de Cristo é a nossa vitória.

Pense nas outras maneiras pelas quais Satanás causa dor. Como 1 Pedro 5:8-11 nos ajuda a lidar com a angústia que experimentamos por viver neste mundo de pecado, do qual Satanás faz um caos?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/os-crisois-da-vida/


domingo, 3 de julho de 2022

O CÉU QUE AMEAÇA AS ESTRELAS

Se a nossa esperança em Cristo só vale para esta vida, nós somos as pessoas mais infelizes deste mundo. 1 Coríntios 15:19, NTLH

Muitos formadores de opinião estão empenhados em convencer a todos sobre o “perigo de ser cristão”. As estrelas midiáticas, os porta-vozes do cientificismo e os expoentes do universo político quase sempre retratam os crentes como ingênuos, desacreditados intelectualmente e vítimas de lavagem cerebral. Apresentam a fé como o oposto da razão, do equilíbrio e do bom senso. Oferecem como alternativa uma filosofia descomprometida, que questiona tudo, mas sem apresentar respostas satisfatórias. Propõem um estilo de vida pautado em prazeres e vícios, com total desprezo à importância de Deus na vida. Grande parte dos famosos promove uma rotina centrada na busca de autorrealização, poder próprio e fama passageira; não no significado da existência. Se você já assistiu a algum filme ou série com essa abordagem, qualquer semelhança não é mera coincidência.

Qual o resultado disso? Na Europa e no Canadá, antigas catedrais têm sido transformadas em museus, livrarias ou restaurantes chiques. Nos Estados Unidos e em outras partes do mundo, muitos filhos de famílias cristãs têm deixado de praticar a religião dos pais. O índice de suicídio aumenta, e as doenças da mente superam as outras. Em uma composição com diversos fatores, a contínua campanha de descrédito à fé tem contribuído fortemente para sedimentar o espírito de desesperança no coração de muitos, e isso leva alguns a tomar atitudes extremas contra a própria vida.

Para os cristãos, o Céu é o norte que orienta a bússola moral humana e é a fonte de esperança real para a existência. Isso incomoda aqueles que se negam a crer no invisível e que têm como meta maior as coisas deste mundo.

A fé cristã, no entanto, se projeta desta vida para a eternidade. Isso porque Cristo venceu a morte, deixando a tumba vazia. A mensagem Dele para nós é: “Ainda não acabou. Confiem em Mim. Eu sou a ressurreição e a vida.”

Portanto, levante a cabeça, olhe para cima, e não deixe que o brilho dos astros e das estrelas deste século desvie seu olhar das delícias da eternidade. O mesmo Céu que para alguns é uma ilusão, para os creem será a esperança realizada em breve. Enquanto esse dia não chegar, seja uma estrela brilhante neste mundo sombrio

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-ceu-que-ameaca-as-estrelas/

sexta-feira, 1 de julho de 2022

#UmFelizSábado

 

E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. Apocalipse 21:3

CASA EMPRESTADA

 Será como um homem que, ao sair de viagem, chamou seus servos e confiou-lhes os seus bens. Mateus 25:14

Cuidar das coisas dos outros pode ser mais difícil que cuidar do que é nosso. Vou ilustrar com uma história real. Aconteceu em São Paulo. Um professor universitário decidiu viajar com a esposa. Ele planejou tudo e pediu a um aluno que cuidasse da casa. O rapaz aceitou. A casa era muito bonita: grande, espaçosa, confortável. O rapaz logo teve uma ideia que lhe pareceu genial: ofereceu uma pizzada para os amigos no sábado à noite.

Foi uma ocasião muito agradável, até que, de repente, alguém tocou a campainha. Um dos convidados perguntou ao jovem anfitrião: “Você está esperando mais alguém?” Ele disse que não e pensou: “Será que algum vizinho veio reclamar do barulho?” Qual não foi a surpresa dele quando, ao abrir a porta, se encontrou com o dono da casa! “Houve algum problema, professor? Achei que o senhor só voltaria amanhã.” “Sim, esse era o plano”, respondeu. “Mas minha esposa não se sente muito bem, então decidimos retornar antes.” Consegue imaginar a cena?

Certa vez ouvi de um vizinho no bairro onde cresci: “Vergonha é roubar e não poder levar!” Nunca concordei com isso. A vergonha é um mecanismo de controle moral que desenvolvemos a partir dos três anos de idade; às vezes um pouco mais cedo. Muitos estudiosos atualmente estão alegando que esse sentimento é nocivo, que limita nosso potencial, que nos reprime e oprime, como se fosse, digamos, “um carcereiro da alma”. Concordo em parte. Ninguém gosta de sentir-se condenado pelos olhares alheios. Gosto, porém, de pensar que culpa e responsabilidade são coisas diferentes e que, em certa medida, se anulam. O que acha?

Imagino a volta de Jesus não como um dia de acerto de contas, mas como um momento de alegria, uma ocasião feliz. Muitos, porém, se arrependerão por ter duvidado desse encontro ou deixado de se preparar para ele (Mt 25:24-30). Se esqueceram de que o corpo é a casa de Deus (1Co 3:16), e que essa casa precisa ser bem cuidada. Ser um servo fiel não é algo de outro mundo. Cuidar da casa alheia tem seus encantos, mas também há liberdades que não podemos tomar. Pense nisso na próxima vez que quiser impressionar seus amigos, satisfazer alguma necessidade ou realizar algum plano mirabolante no fim de semana. A casa é emprestada. Não esqueça

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/casa-emprestada/