Os irmãos de José “disseram uns aos outros: — Lá vem o grande sonhador!” (Gn 37:19).
Embora José fosse um dos filhos de Jacó, ele se destacou como uma grande figura patriarcal, semelhante a Abraão, Isaque e Jacó. José ocupa mais espaço no livro de Gênesis do que qualquer um dos três patriarcas. As histórias de José contrastam com as histórias anteriores de estupro, assassinato e prostituição. Ao contrário dos outros patriarcas que frequentemente tropeçavam e se comportavam mal, José permaneceu puro e compassivo. Como o profeta Daniel, José foi um profeta e homem sábio e se comportou de forma inteligente, encontrando as soluções certas para os problemas políticos e econômicos. Mas ele também foi um profeta que recebeu as revelações divinas para comunicar ao Seu povo. José não apenas recebeu sonhos de Deus, mas também foi capaz de interpretar os sonhos de outras pessoas, desde a prisão até a corte do Faraó. Ele representa a pessoa justa por excelência. Sobreviveu ao crime, ao engano e à violência. Deus derrotou os atos do mal e as armadilhas dirigidas a José e os usou para cumprir Seus desígnios. De fato, nosso Pai transformou todos os atos iníquos em oportunidades para promover José. Em cada situação, José surgia mais forte, fosse da cisterna, da escravidão, da prisão ou da corte do Faraó. A bênção divina para José não era apenas para sua felicidade, mas por meio dele a bênção de Deus a Abraão seria cumprida (compare Gn 12:3; 22:18). Por meio dele, não apenas a família de Israel, mas todas as nações seriam abençoadas e salvas.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/jose-mestre-dos-sonhos/
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