sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

VÍCIOS

 Havia naquela cidade um homem chamado Simão, que praticava artes mágicas e deixava o povo de Samaria admirado. Atos 8:9, NAA

Não conheço ninguém que se alegre por ser alcoólatra, mas conheço vários que se orgulham de ser cinéfilos. Descansar, relaxar, entreter-se, enfim, não é errado nem pecaminoso, mas pode se tornar. Nem todo descanso é legítimo, nem toda diversão é saudável, nem todo entretenimento vale a pena. Concorda? Tive um aluno que, aos 18 anos, numa noite de sábado, alcoolizado, quando voltava da balada para casa, bateu o carro do pai. A prefeitura perdeu o poste. O pai perdeu o carro e o filho. O rapaz perdeu a vida. Os amigos perderam o companheiro de diversão. Eu (Júlio) já visitei jovens promissores em presídios nos quais deixaram anos de vida por delitos que não teriam cometido se tivessem sido capazes de resistir à sedução do dinheiro fácil, do desejo de distinção social e do prazer de se dar bem em circunstâncias desafiadoras.

Sentir a adrenalina, viver situações novas, experimentar prazer e glamour, ser admirado… o que pode haver de mau nisso?” Assim pensava Simão, a grande atração de Samaria, uma cidade dada ao misticismo, com uma intensa “agenda cultural”; um lugar onde fazer dinheiro com o corpo ou com “artes mágicas” não era tão difícil. Simão era um viciado em sucesso. Odiava tanto o tédio como as situações e os lugares nos quais se sentisse em desvantagem. Acreditava que “tinha nascido para brilhar” e faria qualquer coisa para atingir seus objetivos. Ele se converteu, mas seus motivos para seguir a Jesus não eram os melhores. Ele tentou “adicionar” Cristo à vida dele, mas não queria “subtrair” dela as ideias equivocadas e os costumes questionáveis que tinha. Estava disposto a mudar de palco, mas não a ficar longe dos holofotes. Planejava trocar uns prazeres por outros, não ficar com a alma faminta e sedenta daquilo que antes lhe dava a sensação de plenitude e alívio.

Todo excesso esconde alguma falta. Ter Jesus no centro da vida não é fanatismo. É a única forma de ter uma fé viva e genuína. É dar ao coração o que ele precisa, não o que ele quer. É deixar-se guiar por Aquele que sabe exatamente como e quando satisfazer as necessidades mais profundas do nosso ser. Simão teve que travar terríveis batalhas interiores (At 8:18-25). E você? Crê que Jesus lhe dará vitória nas suas lutas pessoais?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/vicios/

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