quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

DANDO UMA MÃOZINHA A DEUS

 A ira do SENHOR acendeu-se contra Uzá por seu ato de irreverência. Por isso Deus o feriu, e ele morreu ali mesmo, ao lado da arca de Deus. 2 Samuel 6:7

Fazia pouco tempo que Davi havia se tornado definitivamente o rei de Israel. Após desocupar Jebus, tornou-a Jerusalém, a capital do reino. Davi queria muito levar a arca para Jerusalém. E tudo foi feito com grande entusiasmo.

O rei e 30 mil homens escolhidos de Israel partiram para Baalim de Judá. De lá levariam a arca, colocada em um carro novo. Uzá e Aiô, filhos de Abinadabe, guiavam o carro. Aiô ia adiante da arca.

O clima era de festa. Ao som dos instrumentos de pau de faia, harpas, saltérios, tamboris, pandeiros e címbalos, o povo cantava, louvava a Deus e se regozijava.

Contudo, uma tragédia interrompeu repentinamente o canto. A multidão se aproximava da eira de Nacom, local de debulhar, trilhar, secar e limpar cereais e legumes. É provável que fosse um terreno acidentado, e os bois tivessem deixado a arca pender. Instantaneamente, Uzá estendeu a mão para segurá-la. E a ira do Senhor se acendeu contra ele, que morreu ali, junto à arca de Deus.

As músicas e os louvores deram lugar a gritos de horror. “Como assim?!” “Pobre Uzá!” “Que desgraça é essa, sobre nós?!” O próprio rei sentiu-se contrariado e acabou não levando a arca para onde havia planejado.

O que aprender com esse triste episódio? Teria Deus sido injusto com alguém que parecia cumprir seu dever? Estudando mais atentamente, veremos que uma grave desobediência tinha sido cometida. Conforme as instruções divinas, a arca somente poderia ser transportada, com varas, nos ombros de pessoas destinadas a isso, e não de carro. Uzá exerceu um papel que não lhe cabia, negligenciando as orientações divinas. “A transgressão da lei de Deus havia diminuído o senso que ele [Uzá] tinha de sua santidade; e, mesmo trazendo sobre si pecados não confessados, atrevera-se a passar por cima da proibição divina, tocando no símbolo da presença do Senhor” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 706).

Se Deus diz para não tocar a arca, e ela parece cair, é melhor deixar que Ele resolva o problema. Ou, melhor ainda, é tempo de refletir se não foram nossas negligências que a fizeram pender.

Deus não precisa de nossa “mãozinha”. Ele pode tudo. Seja honesta na vida cristã, entregando a Deus uma obediência completa, e não apenas uma religiosidade de aparência.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/dando-uma-maozinha-a-deus/

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